Reações fisiológicas do estresse nos trabalhadores de enfermagem que atuam em atendimento domiciliar: home care
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22134/tde-04062019-153215/ |
Resumo: | Introdução: A assistência domiciliar é considerada um recurso a ser utilizado para manter o paciente junto à sua família, buscando seu conforto, recuperação, reabilitação biopsicossocial, além de primar pela garantia dos mesmos princípios de biossegurança a que os pacientes teriam acesso na internação hospitalar tradicional. Enfatiza-se neste estudo os profissionais de enfermagem que atuam em Home Care e a exposição destes aos riscos ocupacionais que podem lhes proporcionar situações estressantes. O estresse pode surgir quando um indivíduo se confronta com situações que o irritem, amedrontem, excitem, confundam ou mesmo aquelas que o fazem imensamente feliz. Objetivos: Identificar e mensurar as reações fisiológicas do estresse nos profissionais de enfermagem que atuam no atendimento domiciliar e elaborar material educativo abordando ações que extinguem ou minimizem tais reações. Método: Estudo exploratório, descritivo, transversal e de abordagem quantitativa. A coleta de dados realizou-se entre 22 de setembro de 2018 à 30 de outubro de 2018 em locais públicos, próximos à localidade do trabalho dos participantes em 2018; por enfermeiros treinados para realizar tal coleta. Utilizou-se dois instrumentos; o primeiro abordava seus dados sócios demográficos e laborais e o segundo foi o Inventário das Reações Fisiológicas do Estresse que consiste em 39 sintomas relacionados ao estresse; a amostra foi composta por 99 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem (52,1% do total). Realizou-se estatísticas descritivas, frequência e percentual para as variáveis qualitativas e medidas de tendência central e dispersão para as variáveis numéricas. Para verificar a associação dos níveis de Reações fisiológicas do estresse, com as variáveis sociodemográficas e laborais utilizou- se o Teste Exato de Fisher, o nível de significância considerado foi ? = 0,05. Resultados: Dentre os pesquisados prevaleceram os do sexo feminino (56,6%), com faixa etária de 19 a 29 anos (40,4%), com companheiro (49,5%); 64,7% possuíam filhos e apenas 21,2% tinham formação de ensino superior. No que diz respeito à categoria profissional verificou-se predominantemente os técnicos de enfermagem (63,6%), seguidos dos enfermeiros (21,2%) e auxiliares de enfermagem (15,2%). Com relação ao vínculo empregatício, 50,5% tinham mais que um e a carga horária semanal variou de 30 a 120 horas. Quanto ao tempo de atuação no Serviço estudado, evidenciou-se que 53,5% dos profissionais atuavam há mais de 12 meses. As reações fisiológicas do estresse mais significativas foram tonturas (63,7%), indigestão (59,6%) e valores iguais para dor de cabeça (54,6%), dores de estômago (54,6%) e dores lombares (54,6%). Os níveis da classificação dos sintomas de resposta ao estresse apresentaram associação com sexo (p=0,002), estado civil (p=0,046), categoria profissional (p=0,004), quantidade de vínculo empregatício (p=0,001), carga horária semanal (p=0,011), tempo de atuação profissional (p=0,033) e trabalho nos finais de semana (p=0,031). Conclusão: Tenciona-se que a presente investigação, que utilizou o referencial teórico da Saúde do Trabalhador, embase estudos subsequentes, colabore com o desenvolvimento do conhecimento das reações fisiológicas do estresse apresentadas pela equipe de enfermagem que atua em atendimento domiciliar e contribua para a melhoria das condições laborais destes trabalhadores e consequentemente impacte positivamente no atendimento aos usuários |
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Reações fisiológicas do estresse nos trabalhadores de enfermagem que atuam em atendimento domiciliar: home carePhysiological stress reactions in nursing workers who work in home care: home careDoenças ProfissionaisEnfermagem DomiciliarEquipe de EnfermagemEstresse FisiológicoEstresse PsicológicoHome NursingNursing TeamPhysiological StressProfessional DiseasesPsychological StressIntrodução: A assistência domiciliar é considerada um recurso a ser utilizado para manter o paciente junto à sua família, buscando seu conforto, recuperação, reabilitação biopsicossocial, além de primar pela garantia dos mesmos princípios de biossegurança a que os pacientes teriam acesso na internação hospitalar tradicional. Enfatiza-se neste estudo os profissionais de enfermagem que atuam em Home Care e a exposição destes aos riscos ocupacionais que podem lhes proporcionar situações estressantes. O estresse pode surgir quando um indivíduo se confronta com situações que o irritem, amedrontem, excitem, confundam ou mesmo aquelas que o fazem imensamente feliz. Objetivos: Identificar e mensurar as reações fisiológicas do estresse nos profissionais de enfermagem que atuam no atendimento domiciliar e elaborar material educativo abordando ações que extinguem ou minimizem tais reações. Método: Estudo exploratório, descritivo, transversal e de abordagem quantitativa. A coleta de dados realizou-se entre 22 de setembro de 2018 à 30 de outubro de 2018 em locais públicos, próximos à localidade do trabalho dos participantes em 2018; por enfermeiros treinados para realizar tal coleta. Utilizou-se dois instrumentos; o primeiro abordava seus dados sócios demográficos e laborais e o segundo foi o Inventário das Reações Fisiológicas do Estresse que consiste em 39 sintomas relacionados ao estresse; a amostra foi composta por 99 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem (52,1% do total). Realizou-se estatísticas descritivas, frequência e percentual para as variáveis qualitativas e medidas de tendência central e dispersão para as variáveis numéricas. Para verificar a associação dos níveis de Reações fisiológicas do estresse, com as variáveis sociodemográficas e laborais utilizou- se o Teste Exato de Fisher, o nível de significância considerado foi ? = 0,05. Resultados: Dentre os pesquisados prevaleceram os do sexo feminino (56,6%), com faixa etária de 19 a 29 anos (40,4%), com companheiro (49,5%); 64,7% possuíam filhos e apenas 21,2% tinham formação de ensino superior. No que diz respeito à categoria profissional verificou-se predominantemente os técnicos de enfermagem (63,6%), seguidos dos enfermeiros (21,2%) e auxiliares de enfermagem (15,2%). Com relação ao vínculo empregatício, 50,5% tinham mais que um e a carga horária semanal variou de 30 a 120 horas. Quanto ao tempo de atuação no Serviço estudado, evidenciou-se que 53,5% dos profissionais atuavam há mais de 12 meses. As reações fisiológicas do estresse mais significativas foram tonturas (63,7%), indigestão (59,6%) e valores iguais para dor de cabeça (54,6%), dores de estômago (54,6%) e dores lombares (54,6%). Os níveis da classificação dos sintomas de resposta ao estresse apresentaram associação com sexo (p=0,002), estado civil (p=0,046), categoria profissional (p=0,004), quantidade de vínculo empregatício (p=0,001), carga horária semanal (p=0,011), tempo de atuação profissional (p=0,033) e trabalho nos finais de semana (p=0,031). Conclusão: Tenciona-se que a presente investigação, que utilizou o referencial teórico da Saúde do Trabalhador, embase estudos subsequentes, colabore com o desenvolvimento do conhecimento das reações fisiológicas do estresse apresentadas pela equipe de enfermagem que atua em atendimento domiciliar e contribua para a melhoria das condições laborais destes trabalhadores e consequentemente impacte positivamente no atendimento aos usuáriosIntroduction: Home care is considered to be a resource in use for keeping the patient close to his family, providing comfort, recovery, biopsychosocialrehabilitation, as well as giving priority to the same principles of biosafety that patients would have received in the traditional hospital admission. This study describes nursing professionals working in Home Care and their exposure to occupational risks that may cause stressful situations. Stress can arise when an individuals are confronted with situations that irritate, frighten, excite, confuse or even make them immensely happy. Objectives: To identify and measure the physiological reactions of stress in nursing professionals who work in home care and to elaborate educational material towards extinguishing or minimizing such reactions. Method: Exploratory, descriptive, transversal and quantitative approach. Data collection was carried out between September 22, 2018 and October 30, 2018 in publics spaces, close to the workplaces of the participants in 2018; done by nurses trained to perform such collection. Two instruments were used; the first one addressed his demographic and work partner data and the second one was the Inventory of Physiological Stress Reactions consisting of 39 stress-related symptoms; the sample consisted of 99 nurses, technicians and nursing auxiliaries (52.1% of the total). Descriptive statistics, frequency and percentage for qualitative variables and measures of central tendency and dispersion for the numerical variables were performed. In order to verify the levels of physiological stress reactions, sociodemographic and labor variables- the Fisher\'s Exact Test was used with the level of significance ? = 0.05. Results: Among surveyed, prevailed female (56.6%), the ages ranging from 19 to 29 years (40.4%), with partner (49.5%); 64.7% had children and only 21.2% had higher education. Regarding the professional category, nursing technicians predominated (63.6%), followed by nurses (21.2%) and nursing auxiliaries (15.2%). When it comes to the employment relationship, 50.5% had more than one and the weekly workload ranged from 30 to 120 hours. Regarding the duration of service, it was evidenced that 53.5% of professionals worked for more than 12 months. The most significant physiological stress reactions were dizziness (63.7%), indigestion (59.6%) and equal values for headache (54.6%), stomach pains (54.6%) and low back pain ( 54.6%). Levels of stress response symptoms were associated with gender (p = 0.002), marital status (p = 0.046), occupational category (p = 0.004), amount of employment bond (p = 0.001), weekly workload ( p= 0.011), professional performance time (p = 0.033) and weekend work (p = 0.031). Conclusion: The present research, that used the theoretical framework of Occupational Health, is intended to support subsequent studies, collaborate with the development of the knowledge of the physiological stress reactions presented by the nursing team that acts in home care and contributes to the improvement of the working conditions of these workers and consequently to have a positive impact on customer serviceBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPDalri, Rita de Cássia de Marchi BarcellosPerruci, Larissa Gonçalves2019-03-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22134/tde-04062019-153215/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-06-07T17:40:51Zoai:teses.usp.br:tde-04062019-153215Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-06-07T17:40:51Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Introdução: A assistência domiciliar é considerada um recurso a ser utilizado para manter o paciente junto à sua família, buscando seu conforto, recuperação, reabilitação biopsicossocial, além de primar pela garantia dos mesmos princípios de biossegurança a que os pacientes teriam acesso na internação hospitalar tradicional. Enfatiza-se neste estudo os profissionais de enfermagem que atuam em Home Care e a exposição destes aos riscos ocupacionais que podem lhes proporcionar situações estressantes. O estresse pode surgir quando um indivíduo se confronta com situações que o irritem, amedrontem, excitem, confundam ou mesmo aquelas que o fazem imensamente feliz. Objetivos: Identificar e mensurar as reações fisiológicas do estresse nos profissionais de enfermagem que atuam no atendimento domiciliar e elaborar material educativo abordando ações que extinguem ou minimizem tais reações. Método: Estudo exploratório, descritivo, transversal e de abordagem quantitativa. A coleta de dados realizou-se entre 22 de setembro de 2018 à 30 de outubro de 2018 em locais públicos, próximos à localidade do trabalho dos participantes em 2018; por enfermeiros treinados para realizar tal coleta. Utilizou-se dois instrumentos; o primeiro abordava seus dados sócios demográficos e laborais e o segundo foi o Inventário das Reações Fisiológicas do Estresse que consiste em 39 sintomas relacionados ao estresse; a amostra foi composta por 99 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem (52,1% do total). Realizou-se estatísticas descritivas, frequência e percentual para as variáveis qualitativas e medidas de tendência central e dispersão para as variáveis numéricas. Para verificar a associação dos níveis de Reações fisiológicas do estresse, com as variáveis sociodemográficas e laborais utilizou- se o Teste Exato de Fisher, o nível de significância considerado foi ? = 0,05. Resultados: Dentre os pesquisados prevaleceram os do sexo feminino (56,6%), com faixa etária de 19 a 29 anos (40,4%), com companheiro (49,5%); 64,7% possuíam filhos e apenas 21,2% tinham formação de ensino superior. No que diz respeito à categoria profissional verificou-se predominantemente os técnicos de enfermagem (63,6%), seguidos dos enfermeiros (21,2%) e auxiliares de enfermagem (15,2%). Com relação ao vínculo empregatício, 50,5% tinham mais que um e a carga horária semanal variou de 30 a 120 horas. Quanto ao tempo de atuação no Serviço estudado, evidenciou-se que 53,5% dos profissionais atuavam há mais de 12 meses. As reações fisiológicas do estresse mais significativas foram tonturas (63,7%), indigestão (59,6%) e valores iguais para dor de cabeça (54,6%), dores de estômago (54,6%) e dores lombares (54,6%). Os níveis da classificação dos sintomas de resposta ao estresse apresentaram associação com sexo (p=0,002), estado civil (p=0,046), categoria profissional (p=0,004), quantidade de vínculo empregatício (p=0,001), carga horária semanal (p=0,011), tempo de atuação profissional (p=0,033) e trabalho nos finais de semana (p=0,031). Conclusão: Tenciona-se que a presente investigação, que utilizou o referencial teórico da Saúde do Trabalhador, embase estudos subsequentes, colabore com o desenvolvimento do conhecimento das reações fisiológicas do estresse apresentadas pela equipe de enfermagem que atua em atendimento domiciliar e contribua para a melhoria das condições laborais destes trabalhadores e consequentemente impacte positivamente no atendimento aos usuários |
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