Caracterização do diagnóstico e tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) realizada por uma amostra de neurologistas infantis brasileiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17160/tde-01062020-073647/ |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento, de base neurobiológica, envolvendo crianças e adolescentes. O diagnóstico do TDAH é meramente clínico, enquanto o tratamento, a depender da faixa etária, poderá ser realizado de forma medicamentosa (com uso preferencial de psicofármacos) ou não medicamentosa, com o auxílio da equipe multidisciplinar (psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais). Esse trabalho visa mostrar a percepção da amostra de neurologistas infantis brasileiros condutores do diagnóstico e do tratamento. OBJETIVOS: Caracterizar as etapas do diagnóstico ao tratamento de pacientes com TDAH, segundo uma amostra de médicos neurologistas infantis de diferentes regiões do Brasil. Comparar respostas entre grupos com maior ou menor tempo de atuação. METODOLOGIA: Os dados foram obtidos a partir do questionário virtual, abrangendo as etapas do diagnósticos e tratamento de crianças com TDAH, baseadas na literatura científica internacional e nacional. Os questionários foram encaminhados via e-mail ou via rede social WhatsApp® e os dados foram analisados de duas formas: através da estatística descritiva em todos os participantes e da divisão destes em dois grupos tomando por base o tempo de atuação calculado pela mediana. As respostas dos grupos foram analisadas através do teste de igualdade de proporções entre duas amostras, com nível de significância α = 0,05. RESULTADOS: Foram enviados 728 convites eletrônicos; obtivemos 150 (20,6%) questionários respondidos; 128 foram considerados válidos, sendo que a maioria (70 participantes ou 54,7%) atuava na Região Sudeste. A média de idade dos nossos participantes foi de 40,8 anos; a média do tempo de atuação foi de 10,6 anos e a mediana de 6 anos. Todos participantes referiram que realizam o diagnóstico através da anamnese, sendo que 91 (71,1%) participantes utilizam-se do DSM e 37 (28,9%) o CID-10 para embasamento diagnóstico. Após a hipótese diagnóstica estabelecida, 123 (96,1%) encaminham o paciente para a equipe multidisciplinar para avaliação e/ou terapia. Entre as medicações mais prescritas está o Metilfenidato de curta ação (109 respostas, 85,2% de todos os participantes e 43,8% dos fármacos utilizados). Os participantes referiram realizar tratamento tanto na faixa etária pré-escolar quanto na escolar. Entre os efeitos colaterais a cefaleia foi mais referida, seguida por emagrecimento e hiporexia/inapetência. Sobre a solicitação de exames, a maioria dos participantes solicitou exames laboratoriais: 94 respostas (55,6%), eletrocardiograma (ECG): 91 (61,1%), enquanto o eletroencefalograma (EEG) foi solicitado pela maioria em algum momento do tratamento: 83 (59,3%). Em linhas gerais, não houve significância estatística ao comparar os dois grupos de acordo com o tempo de atuação em relação ao diagnóstico e tratamento, com exceções quanto à escolha do psicofármaco utilizado (Ritalina® foi mais prescrita pelos médicos com tempo de atuação menor ou igual a seis anos) e quanto ao encaminhamento para avaliação psicopedagógica mais solicitada entre os médicos com tempo de atuação menor ou igual a seis anos. CONCLUSÃO: Apesar da maioria dos participantes pertencerem à região Sudeste, conseguimos abranger todas as regiões brasileiras. As condutas da nossa amostra de participantes, em linhas gerais, apresentaram congruência com dados da literatura e guidelines quanto ao diagnóstico, à solicitação de avaliação e terapia com a equipe multidisciplinar, ao tratamento medicamentoso, ao reconhecimento dos principais efeitos colaterais, e à solicitação de exames complementares. Dessa forma, esse trabalho evidenciou que o comportamento dos médicos neurologistas infantis da amostragem obtida estaria sendo respaldado pela literatura científica especializada. |
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Caracterização do diagnóstico e tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) realizada por uma amostra de neurologistas infantis brasileirosCharacterization of the diagnosis and treatment of attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) performed by a sample of Brazilian child neurologistsADHDAttention deficitDéficit de atençãoDiagnosisDiagnósticoHiperatividadeHyperactivityImpulsivenessImpulsividadeTDAHTratamentoTreatmentINTRODUÇÃO: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento, de base neurobiológica, envolvendo crianças e adolescentes. O diagnóstico do TDAH é meramente clínico, enquanto o tratamento, a depender da faixa etária, poderá ser realizado de forma medicamentosa (com uso preferencial de psicofármacos) ou não medicamentosa, com o auxílio da equipe multidisciplinar (psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais). Esse trabalho visa mostrar a percepção da amostra de neurologistas infantis brasileiros condutores do diagnóstico e do tratamento. OBJETIVOS: Caracterizar as etapas do diagnóstico ao tratamento de pacientes com TDAH, segundo uma amostra de médicos neurologistas infantis de diferentes regiões do Brasil. Comparar respostas entre grupos com maior ou menor tempo de atuação. METODOLOGIA: Os dados foram obtidos a partir do questionário virtual, abrangendo as etapas do diagnósticos e tratamento de crianças com TDAH, baseadas na literatura científica internacional e nacional. Os questionários foram encaminhados via e-mail ou via rede social WhatsApp® e os dados foram analisados de duas formas: através da estatística descritiva em todos os participantes e da divisão destes em dois grupos tomando por base o tempo de atuação calculado pela mediana. As respostas dos grupos foram analisadas através do teste de igualdade de proporções entre duas amostras, com nível de significância α = 0,05. RESULTADOS: Foram enviados 728 convites eletrônicos; obtivemos 150 (20,6%) questionários respondidos; 128 foram considerados válidos, sendo que a maioria (70 participantes ou 54,7%) atuava na Região Sudeste. A média de idade dos nossos participantes foi de 40,8 anos; a média do tempo de atuação foi de 10,6 anos e a mediana de 6 anos. Todos participantes referiram que realizam o diagnóstico através da anamnese, sendo que 91 (71,1%) participantes utilizam-se do DSM e 37 (28,9%) o CID-10 para embasamento diagnóstico. Após a hipótese diagnóstica estabelecida, 123 (96,1%) encaminham o paciente para a equipe multidisciplinar para avaliação e/ou terapia. Entre as medicações mais prescritas está o Metilfenidato de curta ação (109 respostas, 85,2% de todos os participantes e 43,8% dos fármacos utilizados). Os participantes referiram realizar tratamento tanto na faixa etária pré-escolar quanto na escolar. Entre os efeitos colaterais a cefaleia foi mais referida, seguida por emagrecimento e hiporexia/inapetência. Sobre a solicitação de exames, a maioria dos participantes solicitou exames laboratoriais: 94 respostas (55,6%), eletrocardiograma (ECG): 91 (61,1%), enquanto o eletroencefalograma (EEG) foi solicitado pela maioria em algum momento do tratamento: 83 (59,3%). Em linhas gerais, não houve significância estatística ao comparar os dois grupos de acordo com o tempo de atuação em relação ao diagnóstico e tratamento, com exceções quanto à escolha do psicofármaco utilizado (Ritalina® foi mais prescrita pelos médicos com tempo de atuação menor ou igual a seis anos) e quanto ao encaminhamento para avaliação psicopedagógica mais solicitada entre os médicos com tempo de atuação menor ou igual a seis anos. CONCLUSÃO: Apesar da maioria dos participantes pertencerem à região Sudeste, conseguimos abranger todas as regiões brasileiras. As condutas da nossa amostra de participantes, em linhas gerais, apresentaram congruência com dados da literatura e guidelines quanto ao diagnóstico, à solicitação de avaliação e terapia com a equipe multidisciplinar, ao tratamento medicamentoso, ao reconhecimento dos principais efeitos colaterais, e à solicitação de exames complementares. Dessa forma, esse trabalho evidenciou que o comportamento dos médicos neurologistas infantis da amostragem obtida estaria sendo respaldado pela literatura científica especializada.INTRODUCTION: Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a neurological development disorder of neurobiological basis that affects children and teenagers. ADHD diagnosis is clinical, while the treatment depends on the age range and can be pharmacological (and the use of psychotropic drugs is preferred) or non-pharmacological, implicating the collaboration of a multidisciplinary work team (psychology, speech therapy, psycho-pedagogy, occupational therapy). This work aims to show a sample of Brazilian child neurologists who practice diagnosis and treatment. OBJECTIVES: This work aims to feature the steps from the diagnosis to the treatment of ADHD patients, according to a sample of child neurologists from different Brazilian Regions, and to compare the answers to a questionnaire, between two groups with more or less work experience over time. METHODOLOGY: The data were obtained from a virtual questionnaire, about the phases of the diagnostic process and treatment of ADHD children, based on the national and the international scientific literature. The questionnaires were sent by e-mail or by the social network WhatsApp® and the resultant data were analyzed through descriptive statistics of all participants and through the division of these participants in two groups, based on their practice experience over time, calculated by the median. The answers of both groups were analyzed by the proportional equality test of two samples, with a significance level of α = 0.05. RESULTS: 728 electronic invitations to answer the questionnaire were sent; we obtained 150 answered questionnaires, from which 128 were considered valid, and most participants were practicing in the Southeastern Region (70 participants or 54.7%). The participants average age was 40.8 years old; the average time of practice was 10.6 years and the median 6 years. All participants reported that they diagnose ADHD through the anamnesis, among them 91 (71.1%) based on the diagnostic criteria from DSM, whereas 37 (28.9%) from ICD-10. After the diagnostic hypothesis was established, 123 (96.1%) of the participants referred the patients to a multidisciplinary work team for further evaluation and/or for therapeutic intervention. Among the most prescribed drugs, short action methylphenidate was mentioned (109 answers, representing 85.2% of all participants and 43.8% of the mentioned drugs). The participants reported to treat both preschool and school aged patients. Among the reported side effects, headache was the most reported, followed by weight loss and appetite loss. Regarding the performance of additional exams, most participants reported to order blood tests: (55.6%) and electrocardiographic exam: 91 (61.1%), while most reported that electroencephalographic exam was performed at some moment throughout the treatment: 83 (59.3%). In general, there was not statistical significance between the answers of the two groups, regarding the professional practice time, related to ADHD diagnosis and treatment, except by the drug of choice and by referring or not to psycho-pedagogic assessment. In general, there was no statistical significance when comparing the two groups according to the time of experience in the diagnosis and treatment, with exceptions regarding the choice of used psychoactive drug (Ritalin is most commonly prescribed by doctors with time less than or equal performance to six years) and regarding referral for psychopedagogical evaluation more requested among doctors with experience of less than or equal to six years. CONCLUSION: Although most participants had their practice in the Southeastern Region, we managed to include participants from all Brazilian Regions. The ADHD management reported by the participants from our sample, at large, was congruent with data and guidelines published in literature, as regards reaching diagnosis, referring to multidisciplinary assessments and therapeutic interventions, prescribing drugs, recognizing the main side effects and ordering additional exams. Thus, this work pointed that the obtained sample of pediatric neurologists show a medical conduct compatible with what the specialized literature advises.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPHamad, Ana Paula AndradeNunes, Marina Estima Neiva2019-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17160/tde-01062020-073647/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2020-07-13T19:43:02Zoai:teses.usp.br:tde-01062020-073647Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212020-07-13T19:43:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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INTRODUÇÃO: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento, de base neurobiológica, envolvendo crianças e adolescentes. O diagnóstico do TDAH é meramente clínico, enquanto o tratamento, a depender da faixa etária, poderá ser realizado de forma medicamentosa (com uso preferencial de psicofármacos) ou não medicamentosa, com o auxílio da equipe multidisciplinar (psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais). Esse trabalho visa mostrar a percepção da amostra de neurologistas infantis brasileiros condutores do diagnóstico e do tratamento. OBJETIVOS: Caracterizar as etapas do diagnóstico ao tratamento de pacientes com TDAH, segundo uma amostra de médicos neurologistas infantis de diferentes regiões do Brasil. Comparar respostas entre grupos com maior ou menor tempo de atuação. METODOLOGIA: Os dados foram obtidos a partir do questionário virtual, abrangendo as etapas do diagnósticos e tratamento de crianças com TDAH, baseadas na literatura científica internacional e nacional. Os questionários foram encaminhados via e-mail ou via rede social WhatsApp® e os dados foram analisados de duas formas: através da estatística descritiva em todos os participantes e da divisão destes em dois grupos tomando por base o tempo de atuação calculado pela mediana. As respostas dos grupos foram analisadas através do teste de igualdade de proporções entre duas amostras, com nível de significância α = 0,05. RESULTADOS: Foram enviados 728 convites eletrônicos; obtivemos 150 (20,6%) questionários respondidos; 128 foram considerados válidos, sendo que a maioria (70 participantes ou 54,7%) atuava na Região Sudeste. A média de idade dos nossos participantes foi de 40,8 anos; a média do tempo de atuação foi de 10,6 anos e a mediana de 6 anos. Todos participantes referiram que realizam o diagnóstico através da anamnese, sendo que 91 (71,1%) participantes utilizam-se do DSM e 37 (28,9%) o CID-10 para embasamento diagnóstico. Após a hipótese diagnóstica estabelecida, 123 (96,1%) encaminham o paciente para a equipe multidisciplinar para avaliação e/ou terapia. Entre as medicações mais prescritas está o Metilfenidato de curta ação (109 respostas, 85,2% de todos os participantes e 43,8% dos fármacos utilizados). Os participantes referiram realizar tratamento tanto na faixa etária pré-escolar quanto na escolar. Entre os efeitos colaterais a cefaleia foi mais referida, seguida por emagrecimento e hiporexia/inapetência. Sobre a solicitação de exames, a maioria dos participantes solicitou exames laboratoriais: 94 respostas (55,6%), eletrocardiograma (ECG): 91 (61,1%), enquanto o eletroencefalograma (EEG) foi solicitado pela maioria em algum momento do tratamento: 83 (59,3%). Em linhas gerais, não houve significância estatística ao comparar os dois grupos de acordo com o tempo de atuação em relação ao diagnóstico e tratamento, com exceções quanto à escolha do psicofármaco utilizado (Ritalina® foi mais prescrita pelos médicos com tempo de atuação menor ou igual a seis anos) e quanto ao encaminhamento para avaliação psicopedagógica mais solicitada entre os médicos com tempo de atuação menor ou igual a seis anos. CONCLUSÃO: Apesar da maioria dos participantes pertencerem à região Sudeste, conseguimos abranger todas as regiões brasileiras. As condutas da nossa amostra de participantes, em linhas gerais, apresentaram congruência com dados da literatura e guidelines quanto ao diagnóstico, à solicitação de avaliação e terapia com a equipe multidisciplinar, ao tratamento medicamentoso, ao reconhecimento dos principais efeitos colaterais, e à solicitação de exames complementares. Dessa forma, esse trabalho evidenciou que o comportamento dos médicos neurologistas infantis da amostragem obtida estaria sendo respaldado pela literatura científica especializada. |
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