Forma lógica na crítica da razão pura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-27032023-104152/ |
Resumo: | Mediante a reconstituição do sentido da noção de forma lógica na Crítica da Razão Pura, procura-se identificar a concepção de razão pressuposta por Kant como um dado. Reduzida a uma relação de conseqüência necessária, a dedução mantém seu sentido tradicional, estabelecido nos Primeiros analíticos, conciliando-se inteiramente com a reformulação conceitual da relação sujeito-predicado na Crítica da Razão Pura. Visto que a forma lógica do juízo é reinterpretada por Kant como uma subordinação de extensões, como compreender sua referência a uma incógnita = x? Contra as interpretações tradicionais, formuladas a partir da filosofia analítica ou da Lógica de Port-Royal, pretende-se restaurar a especificidade da noção kantiana de extensão, de maneira a compreender a relação lógica entre o universal e o singular. Nesse contexto, procura-se distinguir duas relações efetuadas no juízo: a relação predicativa entre o conceito superior P e o conceito inferior S; e a relação não predicativa entre a intuição de algo individual = x e os universais S e P. Como resultado, trata-se de reconhecer uma atividade reflexionante não apenas na origem dos conceitos S e P, mas também na determinação da coisa completamente indeterminada x. Em vista do estatuto extralógico da incógnita = x, extrínseca às relações formais entre os juízos, colocam-se em evidência os fundamentos de uma ontologia compatível com o projeto da crítica da razão |
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