Caracterização estrutural e funcional da construção do domínio core da Hep1 humana (hHep1_core)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Sabrina Dorta de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75133/tde-03122021-173050/
Resumo: As chaperonas moleculares ou Heat shock proteins (Hsps) da família Hsp70 atuam em diversos compartimentos celulares cooperando para a manutenção da proteostase celular. Dentre elas, a HSPA9 (Hsp70 mitocondrial humana) tem sido amplamente estudada como alvo molecular pela gama de funções que exerce, principalmente na mitocôndria, e sua correlação com doenças neurodegenerativas e na apoptose celular. Entretanto, devido à sua tendência à autoagregação, sua manutenção estrutural e funcional depende da interação com a Hsp70 escort protein 1 (Hep1), uma cochaperona pequena, conservada em eucariotos, que a mantém solúvel tanto in vivo, como in vitro. Além da manutenção à solubilidade, a Hep1 humana (hHep1) apresenta uma capacidade de estímulo à atividade ATPásica da HSPA9 e interação com outras HSPAs (Hsp70 de humanos). Este trabalho desenvolveu uma caracterização estrutural e funcional comparativa da hHep1 com uma mutante, cujos terminais N e C foram truncados, denominada hHep1_core. Esta construção mantém o motivo zinc finger e resíduos que já se mostraram essenciais à interação da hHep1 com a HSPA9. Análises estruturais realizadas neste trabalho mostraram que a hHep1_core possui uma estrutura muito semelhante à da hHep1, indicando que esta construção pode ser utilizada como uma ferramenta de estudos para a elucidação de aspectos estruturais e energéticos da interação entre hHep1 e HSPAs. No entanto, a ausência das regiões truncadas afeta a estabilidade da mutante, indicando uma possível função do N e/ou C-terminal da hHep1 na estabilização de sua estrutura tridimensional. Os resultados mostram que a hHep1_core foi capaz de interagir e estimular a atividade ATPásica da HSPA9. Contudo a mutante não preveniu a agregação da HSPA9 ou de proteínas-cliente padrão, sugerindo que as regiões truncadas também podem cooperar para a atividade chaperona intrínseca da hHep1.
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