Preservação de gemas dormentes de nectarina Rubrosol em diferentes ambientes e períodos de armazenamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Penteado, Silvio Roberto
Data de Publicação: 1992
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191218-105040/
Resumo: Pesquisou-se ambientes e períodos de conservação de gemas dormentes da nectarina Rubrosol (Prunus persica L. Batsch, var nucipersica) objetivando tornar disponível material de enxertia no final de inverno e durante a primavera. Coletou-se borbulhas 20/06/88, conservando-as por 15, 30, 60, 90, 120 e 150 dias, sob os tratamentos: a) com e sem desinfecção inicial; b) com e sem exaustão dos gases da embalagem. Todo o material permaneceu em temperatura de 0°C (câmara fria): 6± 1°C (refrigerador) e 17,2 a 22,2°C (ambiente). Avaliou-se o experimento através do pegamento das borbulhas enxertadas, de acordo com os períodos de armazenamento. O efeito das baixas temperaturas sobre a quebra da dormência das gemas e a época da realização da enxertia foram também investigados. Os melhores resultados foram obtidos com as borbulhas sob baixas temperaturas (0°C e 6± 1°C) de armazenamento, embaladas em sacos de polietileno, sem qualquer tratamento. Na temperatura 0°C, obteve-se pegamento de borbulhas para até 150 dias de preservação. Sob temperatura ambiente, hastes embaladas e mantidas à sombra, proporcionaram um pegamento em torno de 50% aos 15 dias, vindo a apresentar uma deterioração drástica após este período. Para a formação precoce de mudas de nectarineira, o armazenamento de borbulhas só traz vantagens para enxertias até o final da primavera, pois na estação seguinte (verão) há grande disponibilidade de material propagativo na planta.
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