Variabilidade fenotípica e estabilidade em híbridos simples, híbridos duplos, variedades e compostos de milho (Zea mays, L.)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1975 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-152609/ |
Resumo: | O principal objetivo deste trabalho foi a obtenção de informações sobre as magnitudes relativas da variância fenotípica de quatro diferentes grupos de cultivares de milho e compará-las entre si. Estes quatro grupos de cultivares compreenderam 4 híbridos simples, 2 híbridos duplos 12 variedades e 2 compostos. Estudou-se também o comportamento desses grupos de cultivares em duas densidades populacionais: 33.333 plantas por hectare e 50.000 plantas por hectare. Conduziu-se o experimento em Blocos ao acaso com parcelas sub-divididas, ou seja, cada parcela (cultivar) compreendeu duas sub-parcelas (densidades). O experimento teve dez repetições e foi conduzido durante o ano agrícola 1972/73, no município de Piracicaba, S. Paulo. Os seguintes caracteres foram considerados: dias para o florescimento, número de espigas por planta, número de fileiras por espiga, número de grifos por fileira, peso de 50 grãos, peso de espigas e peso de grãos por planta. Consideraram-se somente as plantas competitivas. A variabilidade fenotípica foi estimada em termos de variancias e coeficientes de variação. Nas condições do presente experimento, as seguintes conclusões foram obtidas: De um modo geral, como esperado, as variedades apresentaram variâncias fenotípicas superiores às dos híbridos simples para todos os caracteres estudados, exceto para número de espigas por planta. Por outro lado, as variedades tiveram coeficientes de variação inferiores aos dos híbridos simples para número de espigas por planta, peso de 50 grãos, peso de espigas e peso de grãos. As variedades tiveram valores de variâncias fenotípicas e de coeficientes de variação superiores aos dos híbridos duplos para todos os caracteres, com exceção apenas para os coeficientes de variação dos caracteres peso de 50 grãos e peso de grãos. Em geral as variedades e os compostos tiveram valores aproximados de variabilidade fenotípica, notando-se no entanto ligeira superioridade dos compostos para a maioria dos caracteres observados. Os híbridos duplos apresentaram valores maiores quanto a variância fenotípica, de um modo geral, quando comparados com os híbridos simples. Para a maioria dos casos, é razoável considerarem-se as diferenças, entre os valores de variabilidade dos grupos de cultivares, desprezíveis se observadas de um ponto de vista prático. Por exemplo, os valores relativos a coeficiente de variação para o caráter peso de grãos, média das duas densidades, para os híbridos simples, híbridos duplos, variedades e compostos foram 36,19%; 34,69%; 34,40% e 36,72% respectivamente. Juntamente com as variabilidades das variedades e dos compostos, pode-se observar altas produtividades médias destes cultivares. Isto vem ratificar o emprego de tais populações como material básico em diversos programas de melhoramento. Com relação à estabilidade dos cultivares, verificaram-se diferentes situações, dependendo do caráter considerado. Deste modo para os caracteres dias para o florescimento, número de fileiras por espiga e número de espigas por planta, os híbridos simples, os híbridos duplos e as variedades apresentaram semelhantes tendências a uma maior estabilidade, diferindo dos compostos. Para o caráter número de grãos por fileira, as variedades mostraram uma tendência à maior estabilidade em comparação com os demais grupos de cultivares, que foram semelhantes entre si. Com relação a peso de 50 grãos, as variedades apresentaram valores que lhe conferem uma indicação de menor estabilidade, em contraste com os demais grupos de cultivares. Finalmente considerando-se os caracteres peso de espigas e peso de grãos, verificou-se tendência à maior estabilidade nos híbridos simples e nos compostos, ao contrário das variedades e dos híbridos duplos. Estes resultados, onde os híbridos simples apresentam comportamento semelhante aos compostos, ambos diferindo das variedades e híbridos duplos, são um tanto inesperados. Sugere-se neste sentido, uma intensificação de trabalhos, aumentando-se o número de ambientes e/ou repetindo-se por maior número de anos. Por outro lado, pode-se considerar as diferenças de variabilidade dos grupos de cultivares de uma para outra densidade populacional, praticamente semelhantes. Assim, por exemplo, para o caráter peso de grãos, os valores de coeficientes de variação nas duas densidades, para os híbridos simples, foram 34,88% e 37,52%, para os híbridos duplos foram 31,83% e 38,36%, para as variedades foram 32,42% o 36,42% e para os compostos foram 35,64% e 37,53%. Os grupos de cultivares estudados apresentaram para a maioria dos caracteres, coeficientes de variação superiores na densidade de 50.000 plantas por hectare, com relação aos valores obtidos na densidade de 33.333 plantas por hectare. As médias dos caracteres, com exceção de dias para o florescimento 9 foram sempre superiores na densidade de 33 .333 plantas por hectare. Os valores de variância fenotípica 9 para a maioria dos caracteres estudados 9 foram superiores 9 igualmente, na densidade de 33.333 plantas por hectare. Obtiveram-se valores de correlações entre os sete caracteres estudados para as duas densidades populacionais. Excetuando-se as correlações entre número de fileiras e peso de 50 grãos e entre número de grãos por fileira e número de espigas, todas as demais apresentaram valores de significância semelhantes nas duas densidades. |
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Variabilidade fenotípica e estabilidade em híbridos simples, híbridos duplos, variedades e compostos de milho (Zea mays, L.)ESTABILIDADE FENOTÍPICAMILHO HÍBRIDOVARIAÇÃO FENOTÍPICAVARIEDADES VEGETAISO principal objetivo deste trabalho foi a obtenção de informações sobre as magnitudes relativas da variância fenotípica de quatro diferentes grupos de cultivares de milho e compará-las entre si. Estes quatro grupos de cultivares compreenderam 4 híbridos simples, 2 híbridos duplos 12 variedades e 2 compostos. Estudou-se também o comportamento desses grupos de cultivares em duas densidades populacionais: 33.333 plantas por hectare e 50.000 plantas por hectare. Conduziu-se o experimento em Blocos ao acaso com parcelas sub-divididas, ou seja, cada parcela (cultivar) compreendeu duas sub-parcelas (densidades). O experimento teve dez repetições e foi conduzido durante o ano agrícola 1972/73, no município de Piracicaba, S. Paulo. Os seguintes caracteres foram considerados: dias para o florescimento, número de espigas por planta, número de fileiras por espiga, número de grifos por fileira, peso de 50 grãos, peso de espigas e peso de grãos por planta. Consideraram-se somente as plantas competitivas. A variabilidade fenotípica foi estimada em termos de variancias e coeficientes de variação. Nas condições do presente experimento, as seguintes conclusões foram obtidas: De um modo geral, como esperado, as variedades apresentaram variâncias fenotípicas superiores às dos híbridos simples para todos os caracteres estudados, exceto para número de espigas por planta. Por outro lado, as variedades tiveram coeficientes de variação inferiores aos dos híbridos simples para número de espigas por planta, peso de 50 grãos, peso de espigas e peso de grãos. As variedades tiveram valores de variâncias fenotípicas e de coeficientes de variação superiores aos dos híbridos duplos para todos os caracteres, com exceção apenas para os coeficientes de variação dos caracteres peso de 50 grãos e peso de grãos. Em geral as variedades e os compostos tiveram valores aproximados de variabilidade fenotípica, notando-se no entanto ligeira superioridade dos compostos para a maioria dos caracteres observados. Os híbridos duplos apresentaram valores maiores quanto a variância fenotípica, de um modo geral, quando comparados com os híbridos simples. Para a maioria dos casos, é razoável considerarem-se as diferenças, entre os valores de variabilidade dos grupos de cultivares, desprezíveis se observadas de um ponto de vista prático. Por exemplo, os valores relativos a coeficiente de variação para o caráter peso de grãos, média das duas densidades, para os híbridos simples, híbridos duplos, variedades e compostos foram 36,19%; 34,69%; 34,40% e 36,72% respectivamente. Juntamente com as variabilidades das variedades e dos compostos, pode-se observar altas produtividades médias destes cultivares. Isto vem ratificar o emprego de tais populações como material básico em diversos programas de melhoramento. Com relação à estabilidade dos cultivares, verificaram-se diferentes situações, dependendo do caráter considerado. Deste modo para os caracteres dias para o florescimento, número de fileiras por espiga e número de espigas por planta, os híbridos simples, os híbridos duplos e as variedades apresentaram semelhantes tendências a uma maior estabilidade, diferindo dos compostos. Para o caráter número de grãos por fileira, as variedades mostraram uma tendência à maior estabilidade em comparação com os demais grupos de cultivares, que foram semelhantes entre si. Com relação a peso de 50 grãos, as variedades apresentaram valores que lhe conferem uma indicação de menor estabilidade, em contraste com os demais grupos de cultivares. Finalmente considerando-se os caracteres peso de espigas e peso de grãos, verificou-se tendência à maior estabilidade nos híbridos simples e nos compostos, ao contrário das variedades e dos híbridos duplos. Estes resultados, onde os híbridos simples apresentam comportamento semelhante aos compostos, ambos diferindo das variedades e híbridos duplos, são um tanto inesperados. Sugere-se neste sentido, uma intensificação de trabalhos, aumentando-se o número de ambientes e/ou repetindo-se por maior número de anos. Por outro lado, pode-se considerar as diferenças de variabilidade dos grupos de cultivares de uma para outra densidade populacional, praticamente semelhantes. Assim, por exemplo, para o caráter peso de grãos, os valores de coeficientes de variação nas duas densidades, para os híbridos simples, foram 34,88% e 37,52%, para os híbridos duplos foram 31,83% e 38,36%, para as variedades foram 32,42% o 36,42% e para os compostos foram 35,64% e 37,53%. Os grupos de cultivares estudados apresentaram para a maioria dos caracteres, coeficientes de variação superiores na densidade de 50.000 plantas por hectare, com relação aos valores obtidos na densidade de 33.333 plantas por hectare. As médias dos caracteres, com exceção de dias para o florescimento 9 foram sempre superiores na densidade de 33 .333 plantas por hectare. Os valores de variância fenotípica 9 para a maioria dos caracteres estudados 9 foram superiores 9 igualmente, na densidade de 33.333 plantas por hectare. Obtiveram-se valores de correlações entre os sete caracteres estudados para as duas densidades populacionais. Excetuando-se as correlações entre número de fileiras e peso de 50 grãos e entre número de grãos por fileira e número de espigas, todas as demais apresentaram valores de significância semelhantes nas duas densidades.Four groups of maize cultivars comprising four single crosses, two double corsses, two open pollinated varieties and two composites were compared in relation to their phenotypic variances. The experiment was carried out in 1972/73 using a split-plot design with ten replications where cultivars represented main plots, and two plant populations (50,000 plants/ha and 33,333 plants/ha) represented split pldts. The following characters were used: days to flowering, ears per plant, nu.mber of rows per ear, nu.mber of kernel grains per row, weight of 50 kernels, weight of ears per plant and weight of grains per plant. Data were taken from competi tive plants. Phenotypic variabili ty was estimated both in terms of phenotypic variation and in term of coefficient of va- riation. The following conclusions were obtained: In general, as expected, varieties had higher phenotypic variation than single cresses for all characters except for ears lier plant. 0n the other hand, varieties had lower coefficient of variation than single cresses for ears per plant, weight of 50 kernels, weight of ears per plant and weight of grains per plant. Varieties showed greater phenotypic variation and coefficients of variation than double crosses for all characters except for weight of 50 kernels and weight of grains per plant. In general varieties and composites had essentially similar values for phenotypic variability, although for the composites usually the values were a little higher. In general double crosses had greater variability than single crosses. It is interesting to consider that the differences between the values of variability of the groups of cultivars are small when the absolute values are considered. For example, the values of coefficients of variation for weight of grains per plant, on the average of the two population densities, for single cresses, double cresses, varieties and composites were 36.19%; 34.69%; 34.40% and 36.72% respectively. In relation to population density all cultivars e:imibited greater coefficient of variation at 50,000 plants/ha than at 33,333 plants/ha, for ali characters except for ears per plant and days to flowering. In terms of phenotypic variation, in general the values were higher for the thinner population (33,333 plants/ha). The differences in variability, between the two population densities, of the groups of cultivars were very small. This may indicate that the different groups of cultivars showed the same level of stability in the two population densities. Values of coefficients of correlation among the seven characters recorded were also obtained. In general the same level of significance was found in the two population densities.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPaterniani, ErnestoNaspolini Filho, Valdemar1975-08-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-152609/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-27T17:09:47Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-152609Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-27T17:09:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O principal objetivo deste trabalho foi a obtenção de informações sobre as magnitudes relativas da variância fenotípica de quatro diferentes grupos de cultivares de milho e compará-las entre si. Estes quatro grupos de cultivares compreenderam 4 híbridos simples, 2 híbridos duplos 12 variedades e 2 compostos. Estudou-se também o comportamento desses grupos de cultivares em duas densidades populacionais: 33.333 plantas por hectare e 50.000 plantas por hectare. Conduziu-se o experimento em Blocos ao acaso com parcelas sub-divididas, ou seja, cada parcela (cultivar) compreendeu duas sub-parcelas (densidades). O experimento teve dez repetições e foi conduzido durante o ano agrícola 1972/73, no município de Piracicaba, S. Paulo. Os seguintes caracteres foram considerados: dias para o florescimento, número de espigas por planta, número de fileiras por espiga, número de grifos por fileira, peso de 50 grãos, peso de espigas e peso de grãos por planta. Consideraram-se somente as plantas competitivas. A variabilidade fenotípica foi estimada em termos de variancias e coeficientes de variação. Nas condições do presente experimento, as seguintes conclusões foram obtidas: De um modo geral, como esperado, as variedades apresentaram variâncias fenotípicas superiores às dos híbridos simples para todos os caracteres estudados, exceto para número de espigas por planta. Por outro lado, as variedades tiveram coeficientes de variação inferiores aos dos híbridos simples para número de espigas por planta, peso de 50 grãos, peso de espigas e peso de grãos. As variedades tiveram valores de variâncias fenotípicas e de coeficientes de variação superiores aos dos híbridos duplos para todos os caracteres, com exceção apenas para os coeficientes de variação dos caracteres peso de 50 grãos e peso de grãos. Em geral as variedades e os compostos tiveram valores aproximados de variabilidade fenotípica, notando-se no entanto ligeira superioridade dos compostos para a maioria dos caracteres observados. Os híbridos duplos apresentaram valores maiores quanto a variância fenotípica, de um modo geral, quando comparados com os híbridos simples. Para a maioria dos casos, é razoável considerarem-se as diferenças, entre os valores de variabilidade dos grupos de cultivares, desprezíveis se observadas de um ponto de vista prático. Por exemplo, os valores relativos a coeficiente de variação para o caráter peso de grãos, média das duas densidades, para os híbridos simples, híbridos duplos, variedades e compostos foram 36,19%; 34,69%; 34,40% e 36,72% respectivamente. Juntamente com as variabilidades das variedades e dos compostos, pode-se observar altas produtividades médias destes cultivares. Isto vem ratificar o emprego de tais populações como material básico em diversos programas de melhoramento. Com relação à estabilidade dos cultivares, verificaram-se diferentes situações, dependendo do caráter considerado. Deste modo para os caracteres dias para o florescimento, número de fileiras por espiga e número de espigas por planta, os híbridos simples, os híbridos duplos e as variedades apresentaram semelhantes tendências a uma maior estabilidade, diferindo dos compostos. Para o caráter número de grãos por fileira, as variedades mostraram uma tendência à maior estabilidade em comparação com os demais grupos de cultivares, que foram semelhantes entre si. Com relação a peso de 50 grãos, as variedades apresentaram valores que lhe conferem uma indicação de menor estabilidade, em contraste com os demais grupos de cultivares. Finalmente considerando-se os caracteres peso de espigas e peso de grãos, verificou-se tendência à maior estabilidade nos híbridos simples e nos compostos, ao contrário das variedades e dos híbridos duplos. Estes resultados, onde os híbridos simples apresentam comportamento semelhante aos compostos, ambos diferindo das variedades e híbridos duplos, são um tanto inesperados. Sugere-se neste sentido, uma intensificação de trabalhos, aumentando-se o número de ambientes e/ou repetindo-se por maior número de anos. Por outro lado, pode-se considerar as diferenças de variabilidade dos grupos de cultivares de uma para outra densidade populacional, praticamente semelhantes. Assim, por exemplo, para o caráter peso de grãos, os valores de coeficientes de variação nas duas densidades, para os híbridos simples, foram 34,88% e 37,52%, para os híbridos duplos foram 31,83% e 38,36%, para as variedades foram 32,42% o 36,42% e para os compostos foram 35,64% e 37,53%. Os grupos de cultivares estudados apresentaram para a maioria dos caracteres, coeficientes de variação superiores na densidade de 50.000 plantas por hectare, com relação aos valores obtidos na densidade de 33.333 plantas por hectare. As médias dos caracteres, com exceção de dias para o florescimento 9 foram sempre superiores na densidade de 33 .333 plantas por hectare. Os valores de variância fenotípica 9 para a maioria dos caracteres estudados 9 foram superiores 9 igualmente, na densidade de 33.333 plantas por hectare. Obtiveram-se valores de correlações entre os sete caracteres estudados para as duas densidades populacionais. Excetuando-se as correlações entre número de fileiras e peso de 50 grãos e entre número de grãos por fileira e número de espigas, todas as demais apresentaram valores de significância semelhantes nas duas densidades. |
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