Interdiscursividade e intertextualidade no conto Chapeuzinho Amarelo
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/11461 |
Resumo: | O presente artigo visa discutir relações intertextuais e interdiscursivas na construção dos sentidos do conto Chapeuzinho Amarelo, do autor Chico Buarque.A discussão é ancorada na teoria dialógica, segundo a qual o enunciado está sempre ligado a outros já existentes e ao mesmo tempo sempre sugere futuras réplicas. Desse modo, partindo do princípio bakhtiniano de que nenhum discurso é puro, e da ideia de que o sujeito falante se constitui em relação de alteridade com o(s) outro(s), questionamos como as relações dialógicas constroem os sentidos do poema Chapeuzinho Amarelo? Temos como aporte teórico Bakhtin (2003 [1979]; 2015 [1934-1936]), e outros autores tais como: Fiorin (2008); Brait (2005, 2008); “Autor” (2013). Nossas análises terão como foco o conto Chapeuzinho Amarelo no contexto da ditadura militar e a relação de intertextualidade com o conto Chapeuzinho Vermelho. Percebemos na análise, que as palavras do autor são carregadas de valorações apreciativas de denúncia, inconformismo, luta pela liberdade e pela mudança. Situado no contexto sócio-histórico da ditadura militar, o poema aponta para relações dialógicas que permitem a atualização de sentidos para uma releitura que vê o medo da personagem como símbolo do medo decorrente da opressão sofrida pelas pessoas no período da ditadura militar. |
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Interdiscursividade e intertextualidade no conto Chapeuzinho AmareloLinguística, letras e Artesdialogismo; chapeuzinho Amarelo; interdiscursividade; intertextualidadeO presente artigo visa discutir relações intertextuais e interdiscursivas na construção dos sentidos do conto Chapeuzinho Amarelo, do autor Chico Buarque.A discussão é ancorada na teoria dialógica, segundo a qual o enunciado está sempre ligado a outros já existentes e ao mesmo tempo sempre sugere futuras réplicas. Desse modo, partindo do princípio bakhtiniano de que nenhum discurso é puro, e da ideia de que o sujeito falante se constitui em relação de alteridade com o(s) outro(s), questionamos como as relações dialógicas constroem os sentidos do poema Chapeuzinho Amarelo? Temos como aporte teórico Bakhtin (2003 [1979]; 2015 [1934-1936]), e outros autores tais como: Fiorin (2008); Brait (2005, 2008); “Autor” (2013). Nossas análises terão como foco o conto Chapeuzinho Amarelo no contexto da ditadura militar e a relação de intertextualidade com o conto Chapeuzinho Vermelho. Percebemos na análise, que as palavras do autor são carregadas de valorações apreciativas de denúncia, inconformismo, luta pela liberdade e pela mudança. Situado no contexto sócio-histórico da ditadura militar, o poema aponta para relações dialógicas que permitem a atualização de sentidos para uma releitura que vê o medo da personagem como símbolo do medo decorrente da opressão sofrida pelas pessoas no período da ditadura militar.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Santos, Eliane PereiraAlmeida, Marcia Brandão2020-01-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/1146110.3895/rl.v22n37.11461Revista de Letras; v. 22, n. 37 (2020)2179-52820104-999210.3895/rl.v22n37reponame:Revista de Letrasinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/11461/7745Direitos autorais 2020 CC Atribuição 4.0http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-21T00:55:59Zoai:periodicos.utfpr:article/11461Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rlPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/oai||revistadeletras-ct@utfpr.edu.br2179-52820104-9992opendoar:2020-08-21T00:55:59Revista de Letras - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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