Ressonâncias do euclidiano consórcio entre ciência e arte no Grande Sertão rosiano
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/3927 |
Resumo: | O projeto literário de Euclides da Cunha consiste no consórcio entre ciência e arte, como ele próprio revelou a José Veríssimo. Essa união pressupõe vigor de imaginação poética estruturado sob um rigor crítico científico – como aquelas partículas quânticas que mutuamente se implicam, observadas por Ilya Prigogine[1]. Por isso, sua obra poética se assemelha a um ensaio sócio-histórico. Esse drama fáustico se expressa no Grande sertãode Guimarães Rosa na luta civilizatória de Zé Bebelo contra a primitiva dicção poética dos demais chefes jagunços, liderados por Joca Ramiro e Hermógenes. O canto poético de Riobaldo é eivado de reflexões filosóficas de rigor científico, como a própria disposição crítica de sua narração catártica, que visa curar sua dor de amor pela morte de Diadorim. Assim, pelo método da poética comparada, com embasamento crítico-literário e científico-filosófico, pretende-se demonstrar como Euclides cunha o consórcio entre ciência e arte e sua herança na obra de Rosa.[1] Ilya Prigogine nasceu em Moscou em 1917, foi professor da Universidade Livre de Bruxelas, recebeu o prêmio Nobel de Química por suas contribuições à termodinâmica do desequilíbrio, em particular a teoria das estruturas dissipativas e morreu em Bruxelas, Bélgica, em 2003. |
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Ressonâncias do euclidiano consórcio entre ciência e arte no Grande Sertão rosianoTeoria literária; literatura brasileira; literatura comparadaCiência; Arte; Ficção; Literatura.O projeto literário de Euclides da Cunha consiste no consórcio entre ciência e arte, como ele próprio revelou a José Veríssimo. Essa união pressupõe vigor de imaginação poética estruturado sob um rigor crítico científico – como aquelas partículas quânticas que mutuamente se implicam, observadas por Ilya Prigogine[1]. Por isso, sua obra poética se assemelha a um ensaio sócio-histórico. Esse drama fáustico se expressa no Grande sertãode Guimarães Rosa na luta civilizatória de Zé Bebelo contra a primitiva dicção poética dos demais chefes jagunços, liderados por Joca Ramiro e Hermógenes. O canto poético de Riobaldo é eivado de reflexões filosóficas de rigor científico, como a própria disposição crítica de sua narração catártica, que visa curar sua dor de amor pela morte de Diadorim. Assim, pelo método da poética comparada, com embasamento crítico-literário e científico-filosófico, pretende-se demonstrar como Euclides cunha o consórcio entre ciência e arte e sua herança na obra de Rosa.[1] Ilya Prigogine nasceu em Moscou em 1917, foi professor da Universidade Livre de Bruxelas, recebeu o prêmio Nobel de Química por suas contribuições à termodinâmica do desequilíbrio, em particular a teoria das estruturas dissipativas e morreu em Bruxelas, Bélgica, em 2003.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)CNPqCosta, Gregory Magalhães2017-03-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/392710.3895/rl.v18n23.3927Revista de Letras; v. 18, n. 23 (2016)2179-52820104-999210.3895/rl.v18n23reponame:Revista de Letrasinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/3927/3537https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/downloadSuppFile/3927/616Direitos autorais 2017 CC Atribuição 4.0http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2017-03-20T12:28:52Zoai:periodicos.utfpr:article/3927Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rlPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/oai||revistadeletras-ct@utfpr.edu.br2179-52820104-9992opendoar:2017-03-20T12:28:52Revista de Letras - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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