Seletividade de óleos essenciais de menta e alfavaca a Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae)

• Autor(a) principal: Varpechoski, Gabriela Osowski
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29327
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL; Abelhas africanizadas; Essências e óleos essenciais; Abelhas - Criação; Africanized honeybee; Essences and essential oils; Bee culture

As abelhas Apis mellifera Linnaeus, 1758 (Hymenoptera: Apidae) são insetos sociais, considerados úteis, devido sua importância para os ecossistemas, pois são responsáveis por mais de 80% da polinização de espécies vegetais cultivadas no mundo e são produtoras de mel, própolis, geleia real, cera e apitoxina. Porém, estão desaparecendo e, dentre os suspeitos, destacam-se os inseticidas químicos sintéticos. Assim, como alternativa, têm-se o controle alternativo de pragas, no entanto, os estudos sobre os efeitos dos óleos essenciais sobre as abelhas ainda são escassos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade dos óleos essenciais (OEs) de Mentha arvensis(menta), Ocimum gratissimum (alfavaca-cravo) e Ocimum selloi(alfavaca-anis),a 1%,sobreoperárias de A. mellifera. Para isso, em laboratório, foram realizados dois bioensaios: 1) Bioensaio de contato de A. mellifera em superfície tratadas: as soluções dos OEs foram pulverizadas em placas de petri, posteriormente, grupos de 10 abelhas foram colocadas nas placas, onde permaneceram por duas horas, sendo posteriormente transferidas para gaiolas de PVC, com pasta cândi e algodão embebido em água; 2) Bioensaio de ingestão: as abelhas foram anestesiadas e transferidas para gaiolas, onde receberam pasta Cândi incorporada com os tratamentos. Ambos os bioensaios foram mantidos em sala climatizada (27± 2°C, U.R. 60 ± 10%,fotofase 12h). Avaliou-se a longevidade das operárias de uma até 240 horas. O óleo essencial de O. selloi (alfavaca anis) reduziu a sobrevivência das operárias de A. mellifera, na concentração de 1%,quando ingeridos. O óleo de O. gratissimum (alfavaca cravo) reduziu a sobrevivênciadas operárias, quando estas entraram em contato, na concentração de 1%, em laboratório. O óleo essencial de M. arvensis (menta) foi considerado seletivo, pois não interferiu na sobrevivência de operárias de A. mellifera.