Fenologia de pitangueira em condição de pomar no município de Dois Vizinhos ­- PR

• Autor(a) principal: Gomes, Gabriel Henrique de Castro
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31071
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA; Fenologia vegetal; Mirtácea; Frutas - Cultivo; Plant phenology; Myrtaceae; Fruit-culture

Aspectos fenológicos e de produção são importantes quando se deseja avaliar a condição de adaptação de qualquer cultivo frutícola, principalmente quando relacionado a espécies pouco utilizadas comercialmente. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a forma de obtenção da muda e o sistema de formação da planta influenciam sobre os aspectos fenológicos da pitangueira em condições de campo. O presente trabalho, foi realizado no Pomar de Fruteiras Nativas área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) ­ Campus Dois Vizinhos – Paraná, entre dezembro de 2017 a dezembro de 2021. O experimento foi conduzido utilizando plantas de pitangueira (Eugenia uniflora), com quatro anos, provenientes da propagação sexuada e assexuada pela técnica da mini­estaquia e, em diferentes condições de sombreamento. No campo, as plantas foram submetidas à três diferentes sistemas de condução: forma livre, líder central e condução em taça. Em 2020 e 2021 foram avaliadas as datas de florescimento (início, plena e final), frutificação efetiva e colheita, bem como a densidade de gemas floríferas e de frutos, produção e produtividade. Em relação a fenologia, conclui­-se que o período e tempo de florescimento e colheita dos frutos foram distintos entre os sistemas de condução e intensidades luminosas em que as mudas foram formadas. A produção e produtividade das plantas, durante sua formação que permaneceram em ambiente com intensidade luminosa de 50% e a campo conduzidas de forma livre, tiveram o melhor desempenho. As pitangueiras de origem sexuada e assexuada demonstraram se adaptar-­se aos sistemas de condução adotados, assim devendo dar continuidade ao experimento afim de analisar se o crescimento, desenvolvimento e produção da espécie manterá o mesmo comportamento e qualidade, e se as plantas apresentarão rápido declínio em produção quando manejadas em sistemas de condução.