Análise físico-química dos óleos de sementes de acerola, goiaba e melão extraidos com solvente
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24446 |
Resumo: | No Brasil, as indústrias de processamento de frutas comestíveis produzem sucos, doces, geleias, polpas e extratos, gerando uma grande quantidade de resíduos, tais como sementes, cascas e bagaços, que muitas vezes não recebem atenção adequada. A preocupação com estes resíduos que geram impactos ambientais e elevado índice de desperdício causado pelas indústrias de processamentos de frutas são fatores que têm levado ao estudo da composição dos resíduos agroindustriais. Dentre os resíduos as sementes contém uma série de componentes interesse apresentando vários constituintes benéficos à saúde, que podem ser aplicados na indústria alimentícia no desenvolvimento de novos produtos. Este estudo teve como objetivo caracterizar um melhor aproveitamento dessas sementes, possibilitando agregar valor econômico a estes subprodutos. Neste trabalho objetivou –se obter os óleos de semente de acerola, melão e goiaba por meio da extração com solvente e realizando a sua caracterização físico-química. Investigando as características físico-químicas determinando o teor de umidade, determinando o índice de acidez e peróxido, quantificando lipídios totais através do perfil de ácidos graxos da semente de acerola, goiaba e melão oriunda de resíduos agroindustriais e a composição química, avaliando a composição mineral (Fe, Zn, Cu, Mn e Ca), a partir da técnica de digestão por bloco digestor, dos resíduos da extração do óleo das sementes de acerola, melão e goiaba. Os resíduos de acerola, goiaba e melão totalizaram 52,99 %, 45,76% e 26,41 %, respectivamente, em relação ao peso do fruto fresco. Com as sementes limpas e úmidas esta relação foi de 15,14 %, 11,02 % e 7,45 %, respectivamente. E depois de secas 2,36 %, 3,29% e 0,79 %, respectivamente. O teor de umidade destas sementes estavam a 10,44 %, 8,27 % e 6,53 %, em relação ao peso das sementes umidas. As sementes apresentaram teores de lipídios (15,05 a 7,36 % em base seca), O índice de acidez nos óleos extraídos da acerola foram de 4,11 mg KOH g-1, o da goiaba 0,45 g KOH g-1 e o do melão 0,66 mg KOH g-1, já o índice de peróxido foram de 5,84, 22,07 e 13,61 meq.kg-1, respectivamente. Os principais ácidos graxos nos óleos extraídos das sementes de acerola, goiaba e melão foram: palmítico (16:0), ácido esteárico (18:0), oléico (18:1n-9) e linoléico (18:2n-6). Foram observado que os ácidos graxos saturados variaram de (32,38; 15,54 e 16,83%), monoinsaturados (32,74; 9,41 e 18,60 %) e poli-insaturados (34,04; 74,04 e 64,35 %) e a proporção de ômega 6 e ômega 3 de (57,03; 678,4; 227,9) para os óleos extraídos das sementes de acerola, goiaba e melão, respectivamente. Os minerais mais abundantes encontrados foram o ferro, o zinco, o cobre, o mangânes e o cálcio. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram a possível utilização destas sementes de frutas para extração de óleo e o aproveitamento das mesmas como matéria-prima de valor econômico para a indústrias alimentícia, farmacêutica e química. |
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2021-02-26T12:15:19Z2021-12-312021-02-26T12:15:19Z2018-11-21RODRIGUES, Adilson. Análise físico-química dos óleos de sementes de acerola, goiaba e melão extraidos com solvente. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Processos Químicos) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Toledo, 2018.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24446No Brasil, as indústrias de processamento de frutas comestíveis produzem sucos, doces, geleias, polpas e extratos, gerando uma grande quantidade de resíduos, tais como sementes, cascas e bagaços, que muitas vezes não recebem atenção adequada. A preocupação com estes resíduos que geram impactos ambientais e elevado índice de desperdício causado pelas indústrias de processamentos de frutas são fatores que têm levado ao estudo da composição dos resíduos agroindustriais. Dentre os resíduos as sementes contém uma série de componentes interesse apresentando vários constituintes benéficos à saúde, que podem ser aplicados na indústria alimentícia no desenvolvimento de novos produtos. Este estudo teve como objetivo caracterizar um melhor aproveitamento dessas sementes, possibilitando agregar valor econômico a estes subprodutos. Neste trabalho objetivou –se obter os óleos de semente de acerola, melão e goiaba por meio da extração com solvente e realizando a sua caracterização físico-química. Investigando as características físico-químicas determinando o teor de umidade, determinando o índice de acidez e peróxido, quantificando lipídios totais através do perfil de ácidos graxos da semente de acerola, goiaba e melão oriunda de resíduos agroindustriais e a composição química, avaliando a composição mineral (Fe, Zn, Cu, Mn e Ca), a partir da técnica de digestão por bloco digestor, dos resíduos da extração do óleo das sementes de acerola, melão e goiaba. Os resíduos de acerola, goiaba e melão totalizaram 52,99 %, 45,76% e 26,41 %, respectivamente, em relação ao peso do fruto fresco. Com as sementes limpas e úmidas esta relação foi de 15,14 %, 11,02 % e 7,45 %, respectivamente. E depois de secas 2,36 %, 3,29% e 0,79 %, respectivamente. O teor de umidade destas sementes estavam a 10,44 %, 8,27 % e 6,53 %, em relação ao peso das sementes umidas. As sementes apresentaram teores de lipídios (15,05 a 7,36 % em base seca), O índice de acidez nos óleos extraídos da acerola foram de 4,11 mg KOH g-1, o da goiaba 0,45 g KOH g-1 e o do melão 0,66 mg KOH g-1, já o índice de peróxido foram de 5,84, 22,07 e 13,61 meq.kg-1, respectivamente. Os principais ácidos graxos nos óleos extraídos das sementes de acerola, goiaba e melão foram: palmítico (16:0), ácido esteárico (18:0), oléico (18:1n-9) e linoléico (18:2n-6). Foram observado que os ácidos graxos saturados variaram de (32,38; 15,54 e 16,83%), monoinsaturados (32,74; 9,41 e 18,60 %) e poli-insaturados (34,04; 74,04 e 64,35 %) e a proporção de ômega 6 e ômega 3 de (57,03; 678,4; 227,9) para os óleos extraídos das sementes de acerola, goiaba e melão, respectivamente. Os minerais mais abundantes encontrados foram o ferro, o zinco, o cobre, o mangânes e o cálcio. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram a possível utilização destas sementes de frutas para extração de óleo e o aproveitamento das mesmas como matéria-prima de valor econômico para a indústrias alimentícia, farmacêutica e química.In Brazil, the edible fruit processing industries produce juices, sweets, jams, pulps and extracts, generating a large amount of residues, such as seeds, shells and bagels, which often do not receive adequate attention. The concern with these wastes that generate environmental impacts and a high rate of waste caused by the fruit processing industries are factors that have led to the study of the composition of agroindustrial residues. Among the residues the seeds contains a number of interest components presenting several beneficial constituents to health, which can be applied in the food industry in the development of new products. This study aimed to characterize a better use of these seeds, allowing to add economic value to these by-products. The objective of this work was to obtain the seed oils of acerola, melon and guava by extracting with solvent and performing its physicochemical characterization. Investigating the physicochemical characteristics determining the moisture content, determining the index of acidity and peroxide, quantifying total lipids through the profile of fatty acids of acerola, guava and melon seeds derived from residues Agroindustrial and chemical composition, evaluating the mineral composition (Fe, Zn, Cu, Mn and Ca), from the digester block digestion technique, from the oil extraction residues of acerola, melon and guava seeds. The residues of acerola, guava and melon totalled 52.99%, 45.76% and 26.41%, respectively, in relation to the fresh fruit weight. With the seeds clean and moist, this ratio was 15.14%, 11.02% and 7.45%, respectively. And after dried 2.36%, 3.29% and 0.79%, respectively. The moisture content of these seeds was 10.44%, 8.27% and 6.53% in relation to the weight of the Umidas seeds. The seeds showed lipid contents (15.05 to 7.36% on dry basis), the acidity index in the oils extracted from Acerola were 4.11 mg Koh G-1, the guava 0.45 g Koh G-1 and the melon 0.66 mg Koh G-1, the peroxide index was 5.84 , 22.07 and 13.61 meq.kg-1, respectively. The main fatty acids in the oils extracted from acerola, guava and melon seeds were: palmitic (16:0), stearic acid (18:0), Oleic (18:1n-9) and Linoleic (18:2n-6). It was observed that the saturated fatty acids ranged from (32.38; 15.54 and 16.83%), monounsaturated (32.74; 9.41 and 18.60%) and poly-unsaturated (34.04; 74.04 and 64.35%) and the proportion of Omega 6 and Omega 3 from (57.03; 678.4; 227.9) to the oils extracted from the seeds of Acerola, guava and melon, respectively. The most abundant minerals found were iron, zinc, copper, manga and calcium. The results obtained in this study demonstrate the possible use of these fruit seeds for oil extraction and their use as raw material of economic value for the food, pharmaceutical and chemical industries.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáToledoTecnologia em Processos QuímicosUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS::CIENCIA DE ALIMENTOS::QUIMICA, FISICA, FISICO-QUIMICA E BIOQUIMICA DOS ALIM. E DAS MAT.-PRIMAS ALIMENTARESResíduos orgânicosExtração por solventesÓleos vegetaisReaproveitamento (Sobras, refugos, etc.)Organic wastesSolvent extractionVegetable oilsRecycling (Waste, etc.)Análise físico-química dos óleos de sementes de acerola, goiaba e melão extraidos com solventePhysicochemical analysis of the oils of acerola, guava and melon extracted with solventinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisToledoMartin, Clayton AntunesMartin, Clayton AntunesZara, Ricardo FioriHendges, Diogo HenriqueRodrigues, Adilsoninfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALoleosacerolagoiabamelao.pdfoleosacerolagoiabamelao.pdfapplication/pdf909704http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/24446/1/oleosacerolagoiabamelao.pdf875677104ba80818ad7e6efa97957edcMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/24446/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXToleosacerolagoiabamelao.pdf.txtoleosacerolagoiabamelao.pdf.txtExtracted texttext/plain170289http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/24446/3/oleosacerolagoiabamelao.pdf.txt5c146e3126d214bf87bbfcf07037a281MD53THUMBNAILoleosacerolagoiabamelao.pdf.jpgoleosacerolagoiabamelao.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1250http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/24446/4/oleosacerolagoiabamelao.pdf.jpg3e36da22db5b9d03e787b5627cc4ec7dMD541/244462021-02-27 03:10:46.303oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/24446TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2021-02-27T06:10:46Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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