Algumas considerações a respeito do ensino de modelos atômicos para alunos surdos no ensino médio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24032 |
Resumo: | Professores de Química buscam utilizar diversas metodologias em suas aulas, tal como representações e imagens de forma a facilitar a abordagem de alguns conteúdos dentro desta disciplina. Modelos atômicos, por exemplo, é um assunto distante da nossa realidade e possui um elevado grau de abstração, neste caso, o uso de recurso visual auxilia o aluno na compreensão do conteúdo, entretanto, deve-se ter muito cuidado para não caracterizar o átomo como o modelo analógico encontrado em livros, imagens e representações, pois assim estaremos nos deparando com os obstáculos epistemológicos. Porém, estas metodologias quando trabalhadas corretamente possuem papel fundamental na abordagem de modelos atômicos principalmente para alunos surdos, pois os recursos visuais permitem uma melhor compreensão e apropriação dos conceitos, visto que a forma com a qual eles compreendem a teoria do conteúdo proposta pelo professor é por meio do canal viso-gestual, dado que a língua de sinais é a sua primeira língua. Com base no exposto acima a presente pesquisa desenvolveu-se, com o objetivo de identificar as dificuldades e os êxitos do professor de Química frente à inclusão de alunos surdos em sala de aula, identificar as dificuldades e os êxitos do aluno surdo na disciplina de Química, bem como, os desafios do profissional tradutor/intérprete de língua de sinais ao interpretar conceitos químicos para alunos surdos. Está é uma pesquisa do tipo qualitativa, direcionada a um estudo de caso, a qual se utilizou como instrumento para a análise dos dados, um questionário com questões do tipo estruturadas e não estruturadas. Estes questionários foram direcionados a uma população no total de seis pessoas que pertencem a duas diferentes escolas da rede pública Estadual de Ensino, uma situada no município de Campo Mourão, e outra em Peabiru, cujos espaços são frequentados por alunos surdos, por meio da acessibilidade do tradutor/intérprete de língua de sinais, na disciplina de. Os entrevistados foram dois professores de Química, dois alunos surdos e dois profissionais tradutores/intérpretes de língua de Sinais. Com base na análise dos dados obtidos pode-se constatar que o maior desafio enfrentado pelo professor de Química na atuação docente com alunos surdos é a falta de formação e preparo para o ensino de alunos com necessidades educativas especiais, quanto ao aluno surdo seu maior desafio é entender conteúdos teóricos, sem o apoio de recursos visuais, e com relação ao tradutor/intérprete é a falta de sinais em Libras para a interpretação de conceitos próprios da disciplina de Química. Neste caso o uso de imagens e representações na abordagem dos conceitos químicos, facilita a mediação do intérprete, bem como a compreensão do conteúdo por parte do aluno surdo. |
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2021-01-28T17:13:14Z2021-01-28T17:13:14Z2016-11-23RIBEIRO, Aline de Souza Araujo. Algumas considerações a respeito do ensino de modelos atômicos para alunos surdos no ensino médio. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Química) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campo Mourão, 2016.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24032Professores de Química buscam utilizar diversas metodologias em suas aulas, tal como representações e imagens de forma a facilitar a abordagem de alguns conteúdos dentro desta disciplina. Modelos atômicos, por exemplo, é um assunto distante da nossa realidade e possui um elevado grau de abstração, neste caso, o uso de recurso visual auxilia o aluno na compreensão do conteúdo, entretanto, deve-se ter muito cuidado para não caracterizar o átomo como o modelo analógico encontrado em livros, imagens e representações, pois assim estaremos nos deparando com os obstáculos epistemológicos. Porém, estas metodologias quando trabalhadas corretamente possuem papel fundamental na abordagem de modelos atômicos principalmente para alunos surdos, pois os recursos visuais permitem uma melhor compreensão e apropriação dos conceitos, visto que a forma com a qual eles compreendem a teoria do conteúdo proposta pelo professor é por meio do canal viso-gestual, dado que a língua de sinais é a sua primeira língua. Com base no exposto acima a presente pesquisa desenvolveu-se, com o objetivo de identificar as dificuldades e os êxitos do professor de Química frente à inclusão de alunos surdos em sala de aula, identificar as dificuldades e os êxitos do aluno surdo na disciplina de Química, bem como, os desafios do profissional tradutor/intérprete de língua de sinais ao interpretar conceitos químicos para alunos surdos. Está é uma pesquisa do tipo qualitativa, direcionada a um estudo de caso, a qual se utilizou como instrumento para a análise dos dados, um questionário com questões do tipo estruturadas e não estruturadas. Estes questionários foram direcionados a uma população no total de seis pessoas que pertencem a duas diferentes escolas da rede pública Estadual de Ensino, uma situada no município de Campo Mourão, e outra em Peabiru, cujos espaços são frequentados por alunos surdos, por meio da acessibilidade do tradutor/intérprete de língua de sinais, na disciplina de. Os entrevistados foram dois professores de Química, dois alunos surdos e dois profissionais tradutores/intérpretes de língua de Sinais. Com base na análise dos dados obtidos pode-se constatar que o maior desafio enfrentado pelo professor de Química na atuação docente com alunos surdos é a falta de formação e preparo para o ensino de alunos com necessidades educativas especiais, quanto ao aluno surdo seu maior desafio é entender conteúdos teóricos, sem o apoio de recursos visuais, e com relação ao tradutor/intérprete é a falta de sinais em Libras para a interpretação de conceitos próprios da disciplina de Química. Neste caso o uso de imagens e representações na abordagem dos conceitos químicos, facilita a mediação do intérprete, bem como a compreensão do conteúdo por parte do aluno surdo.Teachers of Chemistry seek to use various methodologies in their classes, such as representations and images in order to facilitate the approach of some contents within this discipline. Atomic models, for example, are a distant subject of our reality and have a high degree of abstraction, in this case, the use of visual aids helps the student in understanding the content, however, one must be very careful not to characterize the atom As the analogical model found in books, images and representations, because thus we will be facing the epistemological obstacles. However, these methodologies, when worked correctly, play a fundamental role in the approach of atomic models, especially for deaf students, since the visual resources allow a better understanding and appropriation of the concepts, since the way in which they understand the content theory proposed by the teacher is Through the visual-gestural channel, since sign language is their first language. Based on the above, the present research was developed with the objective of identifying the difficulties and successes of the chemistry teacher in front of the inclusion of deaf students in the classroom, to identify the difficulties and successes of the deaf student in the discipline of Chemistry , As well as the challenges of the professional translator / interpreter of sign language when interpreting chemical concepts for deaf students. This is a qualitative research, directed to a case study, which was used as an instrument for data analysis, a questionnaire with questions of the structured and unstructured type. These questionnaires were directed to a population of six people who belong to two different schools in the State Public School, one in the municipality of Campo Mourão, and another in Peabiru, whose spaces are frequented by deaf students, through accessibility Of the translator / interpreter of sign language in the discipline of. The interviewees were two chemistry teachers, two deaf students and two professional translators / sign language interpreters. Based on the analysis of the data obtained, it can be verified that the greatest challenge faced by the professor of chemistry in the teaching activity with deaf students is the lack of training and preparation for the teaching of students with special educational needs, as for the deaf student his greatest challenge Is to understand theoretical contents, without the support of visual resources, and with respect to the translator / interpreter is the lack of signs in Pounds for the interpretation of concepts proper to the discipline of Chemistry. In this case the use of images and representations in the approach of the chemical concepts facilitates the mediation of the interpreter as well as the understanding of the content by the deaf student.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCampo MouraoLicenciatura em QuímicaUTFPRBrasilDepartamento Acadêmico de QuímicaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICAQuímicaÁtomos - modelosEducação inclusivaSurdosChemistryAtoms - ModelsInclusive educationDeafAlgumas considerações a respeito do ensino de modelos atômicos para alunos surdos no ensino médioSome considerations concerning the teaching of atomic models for students who are deafed in middle schoolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisCampo MourãoSander, Ricardo ErnaniMarciniuk, Letícia LedoDeimling, Natalia Neves MacedoSander, Ricardo ErnaniRibeiro, Aline de Souza Araujoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALensinomodelosatomicos.pdfensinomodelosatomicos.pdfapplication/pdf843435http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/24032/1/ensinomodelosatomicos.pdf17cca2516835ef575eec21c1a28d7585MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/24032/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTensinomodelosatomicos.pdf.txtensinomodelosatomicos.pdf.txtExtracted texttext/plain87013http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/24032/3/ensinomodelosatomicos.pdf.txt3ed1c20625ff2f4ba7fcbf7d9e08726aMD53THUMBNAILensinomodelosatomicos.pdf.jpgensinomodelosatomicos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1393http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/24032/4/ensinomodelosatomicos.pdf.jpgff222d1097cc95cb9880f84070080101MD541/240322021-01-29 04:10:25.774oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/24032TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2021-01-29T06:10:25Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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