Alumina porosa para liberação controlada de fármacos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Eduardo Fabiano da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4508
Resumo: A alumina é um material cerâmico com diversas aplicações na área elétrica/eletrônicos como isolantes térmicos e elétricos e na área industrial em componentes de alta resistência mecânica. Também é utilizada na área biomédica como implantes e como material para liberação controlada de fármacos, pois é considerado um material inerte e tem boas propriedades mecânicas. A liberação controlada é o processo de carreamento e liberação de fármacos no corpo humano de forma controlada. Este trabalho teve como objetivo formular um material destinado à liberação controlada e caracterizá-lo. Nesse caso o carreador escolhido foi a alumina, que deve apresentar porosidade para armazenar e liberar o fármaco quando implantado ou enxertado no paciente. Amostras de alumina com adição de 5 e 10% de amido foram comparadas à alumina pura, em relação à sua porosidade e propriedades mecânicas. O ensaio de difração de raios X comprovou a presença da estrutura corundum na alumina. O limite de resistência à tração via compressão diametral e o módulo de Young das amostras com teores de amido apresentam o mesmo valor, e aproximadamente a metade do valor quando comparado a alumina pura. Em relação à porosidade, o ensaio de MEV foi relevante para destacar as diferenças de porosidade e grãos das amostras. O ensaio de porosimetria de mercúrio foi realizado para quantificar o percentual de poros, que aumentou com o teor de amido e diminuiu com o aumento da temperatura final de sinterização. O comportamento de liberação do fármaco cloridrato de bupivacaína foi realizado por meio da espectroscopia UV/Vis que forneceu uma curva logarítmica, que é um tipo de curva prevista durante a liberação controlada. Em geral, o aumento de temperatura de sinterização reduziu a liberação de fármaco, assim como o aumento no teor de amido aumentou a liberação de fármaco. As amostras com 5% de amido foram as que apresentaram a maior liberação de fármaco no período proposto.
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Nesse caso o carreador escolhido foi a alumina, que deve apresentar porosidade para armazenar e liberar o fármaco quando implantado ou enxertado no paciente. Amostras de alumina com adição de 5 e 10% de amido foram comparadas à alumina pura, em relação à sua porosidade e propriedades mecânicas. O ensaio de difração de raios X comprovou a presença da estrutura corundum na alumina. O limite de resistência à tração via compressão diametral e o módulo de Young das amostras com teores de amido apresentam o mesmo valor, e aproximadamente a metade do valor quando comparado a alumina pura. Em relação à porosidade, o ensaio de MEV foi relevante para destacar as diferenças de porosidade e grãos das amostras. O ensaio de porosimetria de mercúrio foi realizado para quantificar o percentual de poros, que aumentou com o teor de amido e diminuiu com o aumento da temperatura final de sinterização. O comportamento de liberação do fármaco cloridrato de bupivacaína foi realizado por meio da espectroscopia UV/Vis que forneceu uma curva logarítmica, que é um tipo de curva prevista durante a liberação controlada. Em geral, o aumento de temperatura de sinterização reduziu a liberação de fármaco, assim como o aumento no teor de amido aumentou a liberação de fármaco. As amostras com 5% de amido foram as que apresentaram a maior liberação de fármaco no período proposto.Alumina is a ceramic material with various applications in the electrical/electronic area as thermal and electrical insulators and in the industrial area in high strength mechanical components. Alumina is also used in the biomedical area as implants and as drug delivery material, which is proposed in the present work, as it is considered an inert material and has good mechanical properties. Drug delivery is the process of transporting and releasing drugs into the human body in a controlled manner. In this case, the carrier chosen was alumina, which must have porosity to store and release the drug when implanted or grafted. Alumina samples with 5 and 10% starch addition were compared to pure alumina, in relation to its porosity and mechanical properties. The X-ray diffraction test confirmed the presence of the corundum structure in the alumina. The tensile strength limit by diametral compression and Young's modulus of starch samples had the same value, and approximately half of the value when compared to pure alumina. Regarding porosity, the scanning electron microscope was relevant to highlight the porosity and grain differences of the samples. The mercury porosimetry assay was performed to quantify the porosity percentage, which increased with starch content and decreased with increasing sintering final temperature. UV/Vis spectroscopy used in drug absorption and release allowed the analysis of the release behavior, logarithmic, which is a type of curve predicted for drug delivery. In general, increasing sintering temperature reduced drug release, as increased starch content increased drug release. The samples with 5% starch presented the highest drug release in the proposed period.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáLondrinaCiência e Engenharia dos MateriaisUTFPRBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALURGICAMateriaisÓxido de alumínioPorosidadeMedicamentos - Formas de dosagemImplantes artificiaisAluminum oxidePorosityDrugs - Dosage formsImplants, ArtificialAlumina porosa para liberação controlada de fármacosPorous alumina for drug deliveryinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLondrinaCabeça, Luís Fernandohttps://orcid.org/0000-0001-9233-4355http://lattes.cnpq.br/2028423293665464Florian, Márciohttps://orcid.org/0000-0002-2613-3157http://lattes.cnpq.br/6553321320283225Cabeça, Luís Fernandohttps://orcid.org/0000-0001-9233-4355http://lattes.cnpq.br/2028423293665464Orsato, Alexandrehttp://lattes.cnpq.br/7095461723956048Lourenco, Sidney Alvesorcid.org/0000-0002-0414-6782http://lattes.cnpq.br/7520975750843970http://lattes.cnpq.br/8560843943818744Costa, Eduardo Fabiano dareponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALLD_PPGCEM_M_Costa,_Eduardo_Fabiano_da_2019.pdfapplication/pdf2337445http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4508/1/LD_PPGCEM_M_Costa%2c_Eduardo_Fabiano_da_2019.pdfa2ed60327bdbd35e563077bbc0958da6MD51TEXTLD_PPGCEM_M_Costa,_Eduardo_Fabiano_da_2019.pdf.txtLD_PPGCEM_M_Costa,_Eduardo_Fabiano_da_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain85908http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4508/2/LD_PPGCEM_M_Costa%2c_Eduardo_Fabiano_da_2019.pdf.txt037288d09bf31c73245ae32b7ec4375cMD52THUMBNAILLD_PPGCEM_M_Costa,_Eduardo_Fabiano_da_2019.pdf.jpgLD_PPGCEM_M_Costa,_Eduardo_Fabiano_da_2019.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1250http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4508/3/LD_PPGCEM_M_Costa%2c_Eduardo_Fabiano_da_2019.pdf.jpge517a91d007b4bfc4bc5bab1f7fd1affMD531/45082022-06-10 09:20:52.553oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/4508Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2022-06-10T12:20:52Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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