Época do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-mato

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chiele, Jéssica Paula
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10912
Resumo: A Eugenia involucrata conhecida popularmente como cerejeira-do-mato é espécie da família Myrtaceae com grande potencialidade de uso, porém ainda pouco explorado. Para reverter tal quadro, faz-se necessário a seleção de genótipos superiores e posterior propagação de mudas,de forma que estas mantenham tais características que o fizeram ser selecionados. Só assim, pode-se utilizá-los em plantios comerciais. Deste modo a propagação assexuada torna-se de grande importância, entretanto ainda faltam estudos sobre esta na espécie em questão. A mini-estaquia é uma forma de propagação assexuada que ainda não foi testada para a espécie e que pode proporcionar a formação de mudas de qualidade e vigor. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi testar a mini-estaquia em Eugenia involucrata, bem como os fatores que interferem no sucesso desta, como concentração de AIB, idade da planta matriz e épocas do ano. O experimento foi realizado em casa de vegetação, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em fatorial 2 x 5 x 5 (ontogenia da planta matriz x época de coleta x concentração de AIB), com quatro repetições, sendo o número de mini-estacas por repetição variávelde acordo com a disponibilidade. O material foi preparado com comprimento de 6 cm, realizando-se seu mini-estaqueamento em caixas plásticas contendo substrato comercial, procedendo-se neste, a introdução de 2/3 do material. Das mini-estacas foi avaliado a calogênese, enraizamento, número de raízes e comprimento das três maiores raízes. Os dados foram primeiramente submetidos ao teste de normalidade de Lilliefors, após a análise de variância e quando significativo ao teste de regressão para o fator quantitativo e de comparação de médias de Duncan para o qualitativo. Quanto aos resultados, para as mini-estacas de planta matriz adulta foram encontrados valores nulos para todas as variáveis analisadas, ao contrário das coletadas de planta matriz jovem, sendo que nesta foi obtida significância para o fator época de coleta para as variáveis enraizamento, número de raízes e comprimento das três maiores, onde as épocas abril/2015 e fevereiro/2016 obtiveram os melhores resultados. Houve ausência de significância para todas as possíveis interações, e quando analisadas separadamente para os fatores ontogenia da planta matriz e concentrações de AIB. Em relação a calogênese esta não foi encontrada em nenhuma mini-estaca. Sendo assim conclui-se que a mini-estaquia pode ser utilizada para propagação de cerejeira-do-mato, sendo indicada a utilização de plantas matrizes jovens, nas épocas onde a planta matriz possui grande quantidade de reservas (abril/2015) e também em épocas mais quentes (fevereiro/2016), sem a necessidade de AIB. Entretanto se o objetivo é obter rizogênese satisfatória deve-se testar outros fatores e níveis.
id UTFPR-12_e3d9548dcce0ebb74d82c5b89be241ac
oai_identifier_str oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/10912
network_acronym_str UTFPR-12
network_name_str Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
repository_id_str
spelling 2020-11-13T12:23:51Z2020-11-13T12:23:51Z2016-12-05CHIELE, Jéssica Paula. Época do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-mato. 2016. 29 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2016.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10912A Eugenia involucrata conhecida popularmente como cerejeira-do-mato é espécie da família Myrtaceae com grande potencialidade de uso, porém ainda pouco explorado. Para reverter tal quadro, faz-se necessário a seleção de genótipos superiores e posterior propagação de mudas,de forma que estas mantenham tais características que o fizeram ser selecionados. Só assim, pode-se utilizá-los em plantios comerciais. Deste modo a propagação assexuada torna-se de grande importância, entretanto ainda faltam estudos sobre esta na espécie em questão. A mini-estaquia é uma forma de propagação assexuada que ainda não foi testada para a espécie e que pode proporcionar a formação de mudas de qualidade e vigor. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi testar a mini-estaquia em Eugenia involucrata, bem como os fatores que interferem no sucesso desta, como concentração de AIB, idade da planta matriz e épocas do ano. O experimento foi realizado em casa de vegetação, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em fatorial 2 x 5 x 5 (ontogenia da planta matriz x época de coleta x concentração de AIB), com quatro repetições, sendo o número de mini-estacas por repetição variávelde acordo com a disponibilidade. O material foi preparado com comprimento de 6 cm, realizando-se seu mini-estaqueamento em caixas plásticas contendo substrato comercial, procedendo-se neste, a introdução de 2/3 do material. Das mini-estacas foi avaliado a calogênese, enraizamento, número de raízes e comprimento das três maiores raízes. Os dados foram primeiramente submetidos ao teste de normalidade de Lilliefors, após a análise de variância e quando significativo ao teste de regressão para o fator quantitativo e de comparação de médias de Duncan para o qualitativo. Quanto aos resultados, para as mini-estacas de planta matriz adulta foram encontrados valores nulos para todas as variáveis analisadas, ao contrário das coletadas de planta matriz jovem, sendo que nesta foi obtida significância para o fator época de coleta para as variáveis enraizamento, número de raízes e comprimento das três maiores, onde as épocas abril/2015 e fevereiro/2016 obtiveram os melhores resultados. Houve ausência de significância para todas as possíveis interações, e quando analisadas separadamente para os fatores ontogenia da planta matriz e concentrações de AIB. Em relação a calogênese esta não foi encontrada em nenhuma mini-estaca. Sendo assim conclui-se que a mini-estaquia pode ser utilizada para propagação de cerejeira-do-mato, sendo indicada a utilização de plantas matrizes jovens, nas épocas onde a planta matriz possui grande quantidade de reservas (abril/2015) e também em épocas mais quentes (fevereiro/2016), sem a necessidade de AIB. Entretanto se o objetivo é obter rizogênese satisfatória deve-se testar outros fatores e níveis.Eugenia involucrata popularly known as cherry-grove is a species of the family Myrtaceae with great potentiality of use, but still little explored. In order to revert such a framework, it is necessary to select superior genotypes and subsequent propagation of seedlings, so that they maintain such characteristics that have been selected. Only in this way can they be used in commercial plantations. In this way the asexual propagation becomes of great importance, although still studies are lacking on this in the species in question. Mini-cutting is a form of asexual propagation that has not yet been tested for the species and which can provide the formation of seedlings of quality and vigor. Thus, the objective of the present work was to test the mini-cutting in Eugenia involucrata, as well as the factors that interfere in its success, such as AIB concentration, age of the mother plant and seasons of the year. The experiment was carried out in a greenhouse at the Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos. The experimental design was completely randomized in factorial 2 x 5 x 5 (matrix ontogeny x collection period x AIB concentration), with four replications, with the number of mini-cuttings per replication variable according to availability. The material was prepared with a length of 6 cm, and its mini-staking was carried out in plastic boxes containing commercial substrate, where 2/3 of the material was introduced. From the mini-stakes the calogenesis, rooting, number of roots and length of the three largest roots were evaluated. The data were first submitted to the normality test of Lilliefors, after analysis of variance and when significant to the regression test for the quantitative factor and comparison of means of Duncan for the qualitative. As for the results, for the mini-cuttings of adult plant, null values were found for all the analyzed variables, unlike those collected from the young mother plant, where it was obtained significance for the collection factor for the variables rooting, number Of roots and length of the three largest, where the seasons April / 2015 and February / 2016 obtained the best results. There was no significance for all possible interactions, and when analyzed separately for the ontogeny factors of the matrix plant and AIB concentrations. Regarding calogenesis this was not found in any mini-cuttings. Thus, it is concluded that minicutting can be used to propagate cherry bush, and the use of young seedlings is indicated, in times when the matrix plant has a large amount of reserves (April / 2015) and also in (February / 2016), without the need for AIB. However if the objective is to obtain satisfactory rhizogenesis one must test other factors and levels.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáDois VizinhosCurso de Engenharia FlorestalUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTALPlantas - Propagação por estaquiaPlantas - ReproduçãoBiodiversidade - ConservaçãoPlant cuttingsPlants - ReproductionBiodiversity conservationÉpoca do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-matoTime of year, age of the plant matrix and AIB concentrations on rooting of mini-cuttings of cherry-eating foxinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDois VizinhosWagner Júnior, AméricoHossel, CristianoWagner Júnior, AméricoWendt, Simone NeumannRadaelli, Juliana CristinaMoura, Gisely Correa deChiele, Jéssica Paulainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALDV_COENF_2016_2_11.pdfapplication/pdf721516http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10912/1/DV_COENF_2016_2_11.pdf2ea69ccae5a9d494280e46cf2f4b80caMD51LICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10912/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTDV_COENF_2016_2_11.pdf.txtExtracted texttext/plain45981http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10912/3/DV_COENF_2016_2_11.pdf.txtf6a62568b558c884d474988501a966c3MD53THUMBNAILDV_COENF_2016_2_11.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1240http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10912/4/DV_COENF_2016_2_11.pdf.jpg362df619e5ecdb514d44b9be59644852MD541/109122020-11-13 10:23:52.031oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/10912TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-13T12:23:52Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Época do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-mato
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Time of year, age of the plant matrix and AIB concentrations on rooting of mini-cuttings of cherry-eating fox
title Época do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-mato
spellingShingle Época do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-mato
Chiele, Jéssica Paula
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL
Plantas - Propagação por estaquia
Plantas - Reprodução
Biodiversidade - Conservação
Plant cuttings
Plants - Reproduction
Biodiversity conservation
title_short Época do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-mato
title_full Época do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-mato
title_fullStr Época do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-mato
title_full_unstemmed Época do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-mato
title_sort Época do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-mato
author Chiele, Jéssica Paula
author_facet Chiele, Jéssica Paula
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Wagner Júnior, Américo
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Hossel, Cristiano
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Wagner Júnior, Américo
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Wendt, Simone Neumann
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Radaelli, Juliana Cristina
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Moura, Gisely Correa de
dc.contributor.author.fl_str_mv Chiele, Jéssica Paula
contributor_str_mv Wagner Júnior, Américo
Hossel, Cristiano
Wagner Júnior, Américo
Wendt, Simone Neumann
Radaelli, Juliana Cristina
Moura, Gisely Correa de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL
topic CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL
Plantas - Propagação por estaquia
Plantas - Reprodução
Biodiversidade - Conservação
Plant cuttings
Plants - Reproduction
Biodiversity conservation
dc.subject.por.fl_str_mv Plantas - Propagação por estaquia
Plantas - Reprodução
Biodiversidade - Conservação
Plant cuttings
Plants - Reproduction
Biodiversity conservation
description A Eugenia involucrata conhecida popularmente como cerejeira-do-mato é espécie da família Myrtaceae com grande potencialidade de uso, porém ainda pouco explorado. Para reverter tal quadro, faz-se necessário a seleção de genótipos superiores e posterior propagação de mudas,de forma que estas mantenham tais características que o fizeram ser selecionados. Só assim, pode-se utilizá-los em plantios comerciais. Deste modo a propagação assexuada torna-se de grande importância, entretanto ainda faltam estudos sobre esta na espécie em questão. A mini-estaquia é uma forma de propagação assexuada que ainda não foi testada para a espécie e que pode proporcionar a formação de mudas de qualidade e vigor. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi testar a mini-estaquia em Eugenia involucrata, bem como os fatores que interferem no sucesso desta, como concentração de AIB, idade da planta matriz e épocas do ano. O experimento foi realizado em casa de vegetação, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em fatorial 2 x 5 x 5 (ontogenia da planta matriz x época de coleta x concentração de AIB), com quatro repetições, sendo o número de mini-estacas por repetição variávelde acordo com a disponibilidade. O material foi preparado com comprimento de 6 cm, realizando-se seu mini-estaqueamento em caixas plásticas contendo substrato comercial, procedendo-se neste, a introdução de 2/3 do material. Das mini-estacas foi avaliado a calogênese, enraizamento, número de raízes e comprimento das três maiores raízes. Os dados foram primeiramente submetidos ao teste de normalidade de Lilliefors, após a análise de variância e quando significativo ao teste de regressão para o fator quantitativo e de comparação de médias de Duncan para o qualitativo. Quanto aos resultados, para as mini-estacas de planta matriz adulta foram encontrados valores nulos para todas as variáveis analisadas, ao contrário das coletadas de planta matriz jovem, sendo que nesta foi obtida significância para o fator época de coleta para as variáveis enraizamento, número de raízes e comprimento das três maiores, onde as épocas abril/2015 e fevereiro/2016 obtiveram os melhores resultados. Houve ausência de significância para todas as possíveis interações, e quando analisadas separadamente para os fatores ontogenia da planta matriz e concentrações de AIB. Em relação a calogênese esta não foi encontrada em nenhuma mini-estaca. Sendo assim conclui-se que a mini-estaquia pode ser utilizada para propagação de cerejeira-do-mato, sendo indicada a utilização de plantas matrizes jovens, nas épocas onde a planta matriz possui grande quantidade de reservas (abril/2015) e também em épocas mais quentes (fevereiro/2016), sem a necessidade de AIB. Entretanto se o objetivo é obter rizogênese satisfatória deve-se testar outros fatores e níveis.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-12-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-11-13T12:23:51Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-11-13T12:23:51Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CHIELE, Jéssica Paula. Época do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-mato. 2016. 29 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10912
identifier_str_mv CHIELE, Jéssica Paula. Época do ano, idade da planta matriz e concentrações de AIB no enraizamento de mini-estacas de cerejeira-do-mato. 2016. 29 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2016.
url http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10912
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos
dc.publisher.program.fl_str_mv Curso de Engenharia Florestal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UTFPR
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
instacron:UTFPR
instname_str Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
instacron_str UTFPR
institution UTFPR
reponame_str Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
collection Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10912/1/DV_COENF_2016_2_11.pdf
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10912/2/license.txt
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10912/3/DV_COENF_2016_2_11.pdf.txt
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10912/4/DV_COENF_2016_2_11.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 2ea69ccae5a9d494280e46cf2f4b80ca
b9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95b
f6a62568b558c884d474988501a966c3
362df619e5ecdb514d44b9be59644852
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1805922963191496704