Mini-estaquia e mini-enxertia em jabuticabeira, pitangueira e araçazeiro amarelo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hossel, Jéssica Scarlet Alves de Oliveira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4308
Resumo: A família Myrtaceae vem sendo amplamente estudada, pois além de ser de ocorrência natural em quase todo os biomas brasileiros, possui frutos que podem ser consumidos in natura ou de forma processada. Além de frutos palatáveis a família conta com propriedades nutrac e uticas, que vem despertando a curiosidade das empresas de cosméticos e fármacos. O presente trabalho objetivou testar a propagação de jabuticabeira, pitangueira e araçazeiro amarelo pelo método de mini estaquia e mini enxertia. O trabalho foi constituído por três experimentos, que foram realizados na Universid ade Tecnológi ca Federal do Paraná Campus Dois Vizinhos. As coletas do material para os três experimentos, foram realizadas em duas épocas do ano para jabuticabeira e quatro épocas para araçazeiro e pitangueira. Foram confeccionadas estacas de 6 cm com um par de folhas reduzidos à metade do tamanho original, as estacas tiverem sua base imersa em ácido indol butirico (AIB) nas concentrações de 0, 1000 e 3000 mg L 1 e benzilaminopurina (BAP) nas concentrações de 0,250 e 500 mg L 1 . Posteriormente as estacas foram alocadas em tubetes contendo substrato comercial e foram levadas a casa de vegetação com umidade e temperatura controlada. Para o segundo experimento também foram confeccionadas estacas de 6cm, sendo em seguida alocadas em espuma fenólica imersa em AIB nas concentrações de 0,250 e 500mg L 1 , em casa de vegetação com umidade e temperatura controlada s. A solução foi trocada a cada vinte dias, afim de manter a espuma fenólica sobre a lamina de solução. N o experimento de enxertia utilizou se mudas como porta enxerto e brotações de plantas adultas como enxertos, pelas técnicas de fenda cheia e fenda simples. O uso de ácido indol butírico aplicado sobre imersão em lâmina de solução permanente e da espuma fenólica como substrato não se mostraram adequados para estimular o enraizamento das mini estacas jabuticabeira ( Plinia sp.), araçazeiro amarelo ( P. cattleyanum Sabine) e pitangueira ( E.uniflora L.). O uso da solução de ácido indol butírico x benzil amino purina se mostrou mais promissora para mini estacas de jabuticabeira ( Plinia sp.). As correlações entre o percentual de enraizamento a quantidade de triptofano e açúcar total quando apresentaram se significativas foram sem a aplicação de AIB e BAP. Para o experimento de mini enxertia, a técnica se apresentou inviável para todas as fruteiras em estudo.
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spelling 2019-08-02T16:31:27Z2019-08-02T16:31:27Z2019-03-25HOSSEL, Jéssica Scarlet Alves de Oliveira. Mini-estaquia e mini-enxertia em jabuticabeira, pitangueira e araçazeiro amarelo. 2019. 89 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2019.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4308A família Myrtaceae vem sendo amplamente estudada, pois além de ser de ocorrência natural em quase todo os biomas brasileiros, possui frutos que podem ser consumidos in natura ou de forma processada. Além de frutos palatáveis a família conta com propriedades nutrac e uticas, que vem despertando a curiosidade das empresas de cosméticos e fármacos. O presente trabalho objetivou testar a propagação de jabuticabeira, pitangueira e araçazeiro amarelo pelo método de mini estaquia e mini enxertia. O trabalho foi constituído por três experimentos, que foram realizados na Universid ade Tecnológi ca Federal do Paraná Campus Dois Vizinhos. As coletas do material para os três experimentos, foram realizadas em duas épocas do ano para jabuticabeira e quatro épocas para araçazeiro e pitangueira. Foram confeccionadas estacas de 6 cm com um par de folhas reduzidos à metade do tamanho original, as estacas tiverem sua base imersa em ácido indol butirico (AIB) nas concentrações de 0, 1000 e 3000 mg L 1 e benzilaminopurina (BAP) nas concentrações de 0,250 e 500 mg L 1 . Posteriormente as estacas foram alocadas em tubetes contendo substrato comercial e foram levadas a casa de vegetação com umidade e temperatura controlada. Para o segundo experimento também foram confeccionadas estacas de 6cm, sendo em seguida alocadas em espuma fenólica imersa em AIB nas concentrações de 0,250 e 500mg L 1 , em casa de vegetação com umidade e temperatura controlada s. A solução foi trocada a cada vinte dias, afim de manter a espuma fenólica sobre a lamina de solução. N o experimento de enxertia utilizou se mudas como porta enxerto e brotações de plantas adultas como enxertos, pelas técnicas de fenda cheia e fenda simples. O uso de ácido indol butírico aplicado sobre imersão em lâmina de solução permanente e da espuma fenólica como substrato não se mostraram adequados para estimular o enraizamento das mini estacas jabuticabeira ( Plinia sp.), araçazeiro amarelo ( P. cattleyanum Sabine) e pitangueira ( E.uniflora L.). O uso da solução de ácido indol butírico x benzil amino purina se mostrou mais promissora para mini estacas de jabuticabeira ( Plinia sp.). As correlações entre o percentual de enraizamento a quantidade de triptofano e açúcar total quando apresentaram se significativas foram sem a aplicação de AIB e BAP. Para o experimento de mini enxertia, a técnica se apresentou inviável para todas as fruteiras em estudo.The Myrtaceae family has been widely studied, with natural occurrence in almost all the Brazilian biomes, and its fruits can be consumed in natura or in processed form. In addition to palatable fruits, the family has nutraceutical properties, which has aroused the curiosity of cosmetics and pharmaceutical companies. This situation increases the look for seedlings for use in commercial orchards that it will can formed. The present work aimed to test the propagation of jabuticab a tree , surinan cherry tree and yellow araça tree by mini cutting and mini grafting. The work consisted of three experiments, which were carried out at the Universidade Tecnológica Federal do Paraná , Dois Vizinhos Câ mpus , Paraná State, Brazil . The jabuticaba tree material were collected in two seasons of the year and with surinan cherry tree and yellow araça tree in four. Mini cuttings of 6 cm were made with a pair of leaves reduced to half the original size The mini cuttings had their bases immersed in indole butyric acid (IBA) at concentrations of 0, 1 000 and 3000 mg L 1 and benzyl amino purine (BAP) at conc entrations of 0 , 250 and 500 mg L 1 T he mini cuttings were later allocated in tubes containing commercial substrate in the greenhouse with humidity and controlled temperature. For the second experim ent, mini cuttings of 6 cm were also made, it being after put in phenolic foam immersed in IBA in the concentrations of 0 , 250 and 500 mg L 1 . The material was greenhouse with controlled humidity and temperature T he IBA solution s was changed every twenty days, in order to keep the phenolic foam on the solution sheet T he grafting experiment, seedlings and rootstocks of adult plants were used as grafts. The cleft graft and splice graft techniques w ere used. The use of indole butyric acid applied on immersion in permanent solution slab and phenolic foam as substrate was not adequate to stimulate the rooting of the mini cuttings for jabutica ba tree Plinia sp.), y ellow araça tree P. cattleyanum Sabine) and surinan cherry tree E. unifl ora L.). The use of the indole butyric acid x benzyl amino purine solution s was shown to be more promising for jaboticaba mini cuttings ( Plinia sp.). The re were correlations between the percentage of rooting with the amount of tryptophan and total sugar , b ut when they were significant were without the application of IBA and BAP. For the mini grafting experiment, the technique was not feasible for all the fruit trees studied in this workConselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOTECNIAFitotecniaFrutas - CultivoPlantas - Propagação por estaquiaJabuticabaFruit-culturePlant cuttingsMini-estaquia e mini-enxertia em jabuticabeira, pitangueira e araçazeiro amareloMini-cutting and mini-grafting in jabuticaba tree, Surinam cherry tree and yellow araça treeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPato BrancoWagner Júnior, Américohttp://lattes.cnpq.br/7301494352809698Villa, FabíolaWendt, Simone NeumannVargas, Thiago de OliveiraWagner Júnior, Américohttp://lattes.cnpq.br/6510474643475107Hossel, Jéssica Scarlet Alves de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALPB_PPGAG_M_Hossel, Jessica Scarlet Alves de Oliveira_2019.pdfPB_PPGAG_M_Hossel, Jessica Scarlet Alves de Oliveira_2019.pdfapplication/pdf2362047http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4308/1/PB_PPGAG_M_Hossel%2c%20Jessica%20Scarlet%20Alves%20de%20Oliveira_2019.pdf2e959b9e1df687986cab04aaa547d102MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4308/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTPB_PPGAG_M_Hossel, Jessica Scarlet Alves de Oliveira_2019.pdf.txtPB_PPGAG_M_Hossel, Jessica Scarlet Alves de Oliveira_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain172339http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4308/3/PB_PPGAG_M_Hossel%2c%20Jessica%20Scarlet%20Alves%20de%20Oliveira_2019.pdf.txt40fee07de112692848e414af84a8f572MD53THUMBNAILPB_PPGAG_M_Hossel, Jessica Scarlet Alves de Oliveira_2019.pdf.jpgPB_PPGAG_M_Hossel, Jessica Scarlet Alves de Oliveira_2019.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1453http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4308/4/PB_PPGAG_M_Hossel%2c%20Jessica%20Scarlet%20Alves%20de%20Oliveira_2019.pdf.jpgf355fe5dbeac0c05a09cbfa99a1c7035MD541/43082019-08-03 03:01:09.259oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/4308TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2019-08-03T06:01:09Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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