Caracterização físico-química e sensorial de vinhos espumantes elaborados com uvas da espécie Vitis rotundifolia
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/15218 |
Resumo: | As uvas Vitis rotundifolia possuem aroma e sabor bastante característicos e tem despertado interesse dos produtores pois apresentam grande potencial para produção orgânica devido à resistência à maioria das pragas e doenças da videira, além dos atributos medicinais, nutricionais e terapêuticos devido aos níveis de antioxidantes presentes nas bagas, demonstrando uma alternativa para diversificação da cadeia produtiva da uva e do vinho. O objetivo deste estudo foi avaliar as características físico-químicas e sensoriais de espumantes produzidos a partir de uvas Vitis rotundifolia utilizando o método tradicional com adição de diferentes formulações de licor de expedição. O experimento foi realizado na Epagri-Videira com uvas de vinhedo implantado em 2002. As variedades avaliadas foram ‘Regale’ e ‘Noble’, de acordo com os tratamentos: T1- Testemunha (próprio espumante); T2- 20g L-1 de açúcar; T3- 20 g L-1 de açúcar+ suco de amora preta; T4- 20 g L-1 de açúcar + suco da própria variedade (‘Regale’/ ‘Noble’); T5- 20 g L-1 de açúcar+ 0,2 g L-1 de ácido cítrico, quanto a composição físico-química e sensorial. Os maiores valores de acidez total foram nos vinhos espumantes do T5, para ambas as variedades. Os espumantes de ‘Noble’ apresentaram maior teor alcoólico em relação a ‘Regale’. Nos aspectos físico-químicos, os espumantes elaborados com uvas V. rotundifolia apresentaram diferentes teores de açúcares totais culminando em diferentes classificações. Sensorialmente os espumantes de ‘Regale’ se destacaram em relação aos de ‘Noble’ para a persistência de espuma. Em relação à avaliação global os espumantes de ‘Noble’ obtiveram maior aceitação por parte dos avaliadores, independente da composição do licor de expedição. Os espumantes obtidos a partir de ‘Noble’ receberam melhor avaliação global. |
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Caracterização físico-química e sensorial de vinhos espumantes elaborados com uvas da espécie Vitis rotundifoliaCiência e Tecnologia de AlimentosMuscadínea; Qualidade; AceitaçãoAs uvas Vitis rotundifolia possuem aroma e sabor bastante característicos e tem despertado interesse dos produtores pois apresentam grande potencial para produção orgânica devido à resistência à maioria das pragas e doenças da videira, além dos atributos medicinais, nutricionais e terapêuticos devido aos níveis de antioxidantes presentes nas bagas, demonstrando uma alternativa para diversificação da cadeia produtiva da uva e do vinho. O objetivo deste estudo foi avaliar as características físico-químicas e sensoriais de espumantes produzidos a partir de uvas Vitis rotundifolia utilizando o método tradicional com adição de diferentes formulações de licor de expedição. O experimento foi realizado na Epagri-Videira com uvas de vinhedo implantado em 2002. As variedades avaliadas foram ‘Regale’ e ‘Noble’, de acordo com os tratamentos: T1- Testemunha (próprio espumante); T2- 20g L-1 de açúcar; T3- 20 g L-1 de açúcar+ suco de amora preta; T4- 20 g L-1 de açúcar + suco da própria variedade (‘Regale’/ ‘Noble’); T5- 20 g L-1 de açúcar+ 0,2 g L-1 de ácido cítrico, quanto a composição físico-química e sensorial. Os maiores valores de acidez total foram nos vinhos espumantes do T5, para ambas as variedades. Os espumantes de ‘Noble’ apresentaram maior teor alcoólico em relação a ‘Regale’. Nos aspectos físico-químicos, os espumantes elaborados com uvas V. rotundifolia apresentaram diferentes teores de açúcares totais culminando em diferentes classificações. Sensorialmente os espumantes de ‘Regale’ se destacaram em relação aos de ‘Noble’ para a persistência de espuma. Em relação à avaliação global os espumantes de ‘Noble’ obtiveram maior aceitação por parte dos avaliadores, independente da composição do licor de expedição. Os espumantes obtidos a partir de ‘Noble’ receberam melhor avaliação global.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)CapesFapescBender, Angelicade Souza, Andre Luiz KulkampCaliari, Viniciusde Souza, Edson Luiz2022-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/1521810.3895/rbta.v16n1.15218Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial; v. 16, n. 2 (2022)1981-368610.3895/rbta.v16n2reponame:Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrialinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/15218/9378Direitos autorais 2022 CC-BYhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2023-01-16T17:50:51Zoai:periodicos.utfpr:article/15218Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbtaPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/oai||rbta-pg@utfpr.edu.br1981-36861981-3686opendoar:2023-01-16T17:50:51Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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