OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE EXTRAÇÃO AQUOSA DE INULINA DE CHICÓRIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Vanessa Panasco da
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Couri, Sonia, Gomes, Flávia S., Nogueira, Regina Isabel, Freitas, Suely Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial
Texto Completo: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/276
Resumo: Neste trabalho, o processo de extração sólido-líquido, usando a água quente como solvente, foi otimizado para obtenção de um extrato concentrado de inulina a partir da raiz de chicória desidratada. Na primeira parte deste trabalho, foram estudados os efeitos simultâneos da temperatura e razão água/substrato (p/p) no rendimento do processo. Os dados experimentais foram gerados a partir de um planejamento composto central e analisados pela técnica de superfície de resposta. O teor de inulina no extrato seco foi determinado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Pode-se concluir que o rendimento de extração apresentou uma correlação positiva com o aumento da razão solvente/substrato (p=0,002) mas não foi influenciado pelo aumento da temperatura (p=0,3416) na faixa analisada (70 a 90o C). Nas diferentes condições do planejamento experimental, as análises indicaram um teor de sólidos entre 5% e 10% no extrato aquoso e um teor de inulina máximo de 74 ± 5%, em base seca. De acordo com o estudo cinético de transferência de massa, a 70o C, não se observou um aumento significativo no rendimento de extração, após 30 minutos de incubação. Visando aumentar, simultaneamente, o teor de soluto na fase aquosa e o teor de inulina no extrato seco, foram realizados novos experimentos mantendo-se a temperatura de incubação a 70o C e variando-se a concentração de substrato na mistura entre 10 e 50% (p/p). Na condição selecionada (25% p/p substrato/água), obteve-se um extrato aquoso com cerca de 18% de soluto e um teor de inulina de 93 ± 1%, em base seca.
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