VARIAÇÕES DO MÉTODO DE QUANTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA SOLÚVEL EM SOJA DESATIVADA UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Claudia Oliveira da
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Souza, Claucia Fernanda Volken de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial
Texto Completo: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/265
Resumo: Para que a soja possa ser utilizada na elaboração de rações animais esta é submetida a um tratamento térmico, a fim de eliminar os fatores antinutricionais. O método de solubilidade protéica é utilizado pelas indústrias produtoras de ração para determinar se a soja processada pode ser ou não utilizada na alimentação animal. Porém, esta análise apresenta, nas diferentes etapas de sua execução, variáveis que podem interferir na exatidão dos seus resultados, tais como granulometria da soja, velocidade de rotação da centrífuga e tempo de centrifugação. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos do tempo de tostagem da soja, da granulometria de moagem do grão tostado e dos principais parâmetros do método de solubilidade protéica (velocidade de agitação para hidrólise, rotação e tempo de centrifugação) sobre o grau de solubilidade protéica. Os grãos de soja foram submetidos a três diferentes tempos de tostagem: 10; 12,5 e 15 minutos. Posteriormente, foram moídas em peneiras com orifícios de 0,5; 0,75 e 1,0 mm e submetidas às análises de proteína bruta, atividade ureática e solubilidade protéica. Os resultados de solubilidade protéica variaram de 80,62% a 96,52% demonstrando que há influência dos parâmetros estudados sobre o resultado analítico e quanto maior a granulometria da amostra menor é o resultado de solubilidade protéica. Além disso, constatou-se que ao aumentar o tempo de tostagem do grão de soja e a velocidade de agitação da amostra, durante a hidrólise, maior será o valor da proteína solúvel em decorrência do aumento da disponibilidade da matéria protéica.
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