Avaliação microbiológica de queijo tipo colonial mediante presença ou ausência de certificação comercial no sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bordini, Fernanda Weber
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Morais, Ana Carolina de, Neves, Caroline Pereira das, Antunes, Gabriela Venturini, Mello, Jozi Fagundes de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial
Texto Completo: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/12090
Resumo: O queijo do tipo colonial é caracterizado por ser um produto semigordo, média umidade, maturação curta e de massa semimole. Ainda muito produzido de forma artesanal em regiões ao Sul do Brasil, devido ao clima propício para agropecuária nos meses mais frios. Para que sua produção seja de boa qualidade e seguro para o consumo é necessário controle de qualidade durante todo seu processamento, distribuição e comercialização, começando pela matéria prima (leite) e seu processamento até transformação em queijo. Podendo ocorrer contaminação durante estes processos que leva ao surgimento de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) ao consumidor. Sendo assim o objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade sanitária de queijos colonial comercializados em feiras livres (sem Cadastro Nacional de Pessoa Física) e do comércio varejista (com Cadastro Nacional de Pessoa Física) na cidade de Pelotas-RS. Para isto todas as amostras foram avaliadas quanto a sua adequação sanitária definida pela RDC 12/2001-ANVISA por meio verificação de presença de Salmonella spp., da análise de Coliformes a 45ºC e de Staphylococcus coagulase positiva. De modo geral 83,3% dos queijos com certificação vendidos no comércio varejista estavam seguros para o consumo, e apenas 16,6% dos queijos vendidos em feiras livres sem certificação. A partir de tais resultados verifica-se a necessidade de conscientização dos pequenos produtores, qualificação dos mesmos e vislumbra-se a certificação dos queijos coloniais a fim de revalorizar sua identidade e cultura artesanal. Programas de qualidade e revalorização do produto devem ser incentivados e postos em prática, agregando valor econômico, social e cultural a região produtora.
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