Normas reguladoras do comportamento linguísticodoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2013.111.615618

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NUNES, Paulo César Ribeiro; Faculdade de Letras da UFMG
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento:
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/960
Resumo: As normas reguladoras do comportamento linguístico encontram-se presentes no processo de comunicação diária dos diversos grupos sociais. Para Coseriu (1979), na norma, a referência é ao como se diz e não ao como se deve dizer, traço que caracteriza a norma como prescritiva. Na teoria sociolinguística, introduzida por Labov(1972), a norma é vista como as realizações sociais e culturais avaliadas positivamente por uma determinada comunidade. Preti (1975) postula que a norma representa o acesso ao processo de padronização e nivelamento da língua utilizada por um grupo social. Na implementação de uma norma reguladora do comportamento linguístico de um grupo de falantes, questões sociais interferem diretamente na valorização da norma, que pode ser concebida como padrão ou não padrão. Mollica(2003) admite a existência de o padrão popular e o culto e que a escolarização tem sido testada amplamente para se verificar o seu grau de influência sobre os falantes quanto à apropriação da norma de prestígio. A concepção do que é visto como certo ou errado em termos de língua relaciona-se à questão da formalidade que envolve o estilo do léxico em uso.
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