Análise da gestão administrativa em uma instituição filantrópica na cidade de Araguari – MG / Analysis of administrative management in a philanthropic institution in the city of Araguari - MG

• Autor(a) principal: Sousa, Juliano Chaves de
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Santos, Isabel Cunha, Rezende, Izabela Silva, Menezes, Rafaella Cunha, Filho, Ricardo Faria Andrade
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/40254
• topic: Gestão; Administração; Filantropia.

O fim da Segunda Guerra Mundial propiciou o desenvolvimento de problemas de ordem social e econômica, com mudanças no campo da comunicação, produção e urbanização. Esse fato contribuiu muito para a geração da pobreza, culminando no surgimento das primeiras instituições sem fins lucrativos e sem o apoio governamental, caracterizadas como Instituições Filantrópicas. É de fundamental importância, nessas instituições, a atuação dos Controles Internos, responsáveis pela administração, organização e tomada de decisões, possibilitando a devida aplicação dos recursos e evitando erros gerenciais quanto à sua destinação. Objetivo: Frente ao exposto, o objetivo deste estudo foi analisar a gestão administrativa de uma entidade filantrópica da cidade de Araguari (MG). Metodologia: Trata-se de uma investigação transversal, descritiva e qualitativa, realizada em uma Instituição Filantrópica da cidade de Araguari (MG), no período de setembro a outubro de 2017. Foi utilizado um questionário não validado com informações relacionadas aos dados gerais, visão, valores, organização e financiamento. Além disso, o documento destinou espaço para análise, por parte dos gestores, sobre os pontos fortes e fracos da entidade. Resultados: Verificou-se na instituição um total de 11 funcionários, a maioria vinculado pelo regime celetista (91%) e apenas 1 (9%) enquadrado na categoria voluntário fixo. Desse total, a maioria (55%) possui o ensino fundamental incompleto e apenas 18% concluíram o ensino superior. No momento há 30 institucionalizados, em que a maioria é do sexo feminino (80%), com idade entre 19 e 25 anos (11%). Com relação ao setor financeiro, a entidade é mantida com o recebimento do BPC dos residentes, recursos oriundos de TAC entre Município e Ministério Público, repasse Estadual e doações de terceiros. As gestoras consideram como ponto forte o fato de a instituição ser a única nesse ramo de serviço, enquanto o principal ponto fraco relatado foi a insuficiência de recursos financeiros. Nenhuma das entrevistadas foi capaz de descrever os valores da empresa, bem como de detectar alguma oportunidade de crescimento e possíveis ameaças. Não consta documento com organograma e fluxograma. Conclusão: A baixa escolaridade dos funcionários da instituição, associada à ausência de organograma e fluxograma bem elaborados, é um obstáculo à formação de gerenciamento efetivo da entidade por parte dos Controles Internos. Por outro lado, a falta de recursos financeiros e a baixa adesão de voluntários dificultam a prestação de serviço centrada em um padrão de qualidade que promova uma visão positiva da sociedade e aumente a credibilidade da instituição.