Literatura infantil e o prazer de ler contos de fadas: Recortes da relação do livro e o conceito de criança / Children's literature and the pleasure of reading fairy tales: Clippings from the relationship of the book and the concept of child
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/12521 |
Resumo: | A infância é uma das melhores fases da vida. Nela, são desfrutadas coisas e sensações que só acontecem nesse momento da vida: brincadeiras, brigas, colegas de infância, assim como as histórias, livros de todos os tipos, cheio de letras ou apenas com imagens. A infância e o conceito de criança passaram a ser entendidos como uma preocupação de estudos teóricos os séculos XVII e XVIII. A partir de então, começaram a surgir as primeiras obras literárias destinadas a este público, escritas e rescritas por autores de grande destaque, como Perrault, Andersen e os irmãos Grimm, essas histórias foram contadas e recontas em todo o mundo; no Brasil, autores como Monteiro Lobato, que criou as personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo, uma mistura de vários personagens que retratavam a criança e o imaginário infantil brasileiros e Maurício de Souza, que criou a turma da Mônica, uma turma de crianças que aprontar bastante, mas que não deixam que a amizade se desfaça, foram os autores que mais se ocuparam do tema da Literatura Infantil. Este trabalho visa apresentar a visão do conceito de criança retratada por meio das literaturas, sendo interessante o resgate de obras de outros tempos, e sua história, e compará-las com as produzidas na atualidade, percebendo como elas se configuravam e quais eram as primeiras intenções com relação à criança de outros momentos históricos. Outro objetivo deste trabalho é observar como a Literatura Infantil de hoje concebe a visão de criança e destacar as mudanças ocorridas nas obras destinadas ao público infantil para que essas obras sejam aceitas pelo seu público. Para ilustrar este trabalho, foi realizada uma análise de duas obras literárias de Monteiro Lobato, O Pica-pau Amarelo v. 3, da editora Brasiliense, datada de 1973, e O Reino Colorida da Criança: imagem e som, provavelmente publicada na mesma época, assim como as adaptações realizadas na obra original e em versões atuais dessas obras. Os autores que baseiam esta pesquisa são Abramovich (2006), Bettelhein (2002), Xavier (2013), Brasil (1998; 2006) e Scharf (2000), além de outros autores que também discorrem sobre a temática. É notável que, as obras infantis se mostram de forma diferente para crianças dos séculos XVII e XVIII, se comparadas às crianças do século XXI. Apesar do meio onde essas obras circulam, cheio de aparatos tecnológicos, é notável que a literatura passou a ter outro lugar de destaque em relação a um outro momento da história da literatura infantil brasileira. |
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Literatura infantil e o prazer de ler contos de fadas: Recortes da relação do livro e o conceito de criança / Children's literature and the pleasure of reading fairy tales: Clippings from the relationship of the book and the concept of childLiteratura Infantil. Percurso Histórico. Concepção de criança.A infância é uma das melhores fases da vida. Nela, são desfrutadas coisas e sensações que só acontecem nesse momento da vida: brincadeiras, brigas, colegas de infância, assim como as histórias, livros de todos os tipos, cheio de letras ou apenas com imagens. A infância e o conceito de criança passaram a ser entendidos como uma preocupação de estudos teóricos os séculos XVII e XVIII. A partir de então, começaram a surgir as primeiras obras literárias destinadas a este público, escritas e rescritas por autores de grande destaque, como Perrault, Andersen e os irmãos Grimm, essas histórias foram contadas e recontas em todo o mundo; no Brasil, autores como Monteiro Lobato, que criou as personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo, uma mistura de vários personagens que retratavam a criança e o imaginário infantil brasileiros e Maurício de Souza, que criou a turma da Mônica, uma turma de crianças que aprontar bastante, mas que não deixam que a amizade se desfaça, foram os autores que mais se ocuparam do tema da Literatura Infantil. Este trabalho visa apresentar a visão do conceito de criança retratada por meio das literaturas, sendo interessante o resgate de obras de outros tempos, e sua história, e compará-las com as produzidas na atualidade, percebendo como elas se configuravam e quais eram as primeiras intenções com relação à criança de outros momentos históricos. Outro objetivo deste trabalho é observar como a Literatura Infantil de hoje concebe a visão de criança e destacar as mudanças ocorridas nas obras destinadas ao público infantil para que essas obras sejam aceitas pelo seu público. Para ilustrar este trabalho, foi realizada uma análise de duas obras literárias de Monteiro Lobato, O Pica-pau Amarelo v. 3, da editora Brasiliense, datada de 1973, e O Reino Colorida da Criança: imagem e som, provavelmente publicada na mesma época, assim como as adaptações realizadas na obra original e em versões atuais dessas obras. Os autores que baseiam esta pesquisa são Abramovich (2006), Bettelhein (2002), Xavier (2013), Brasil (1998; 2006) e Scharf (2000), além de outros autores que também discorrem sobre a temática. É notável que, as obras infantis se mostram de forma diferente para crianças dos séculos XVII e XVIII, se comparadas às crianças do século XXI. Apesar do meio onde essas obras circulam, cheio de aparatos tecnológicos, é notável que a literatura passou a ter outro lugar de destaque em relação a um outro momento da história da literatura infantil brasileira. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/1252110.34117/bjdv6n7-031Brazilian Journal of Development; Vol. 6 No. 7 (2020); 42582-42594Brazilian Journal of Development; Vol. 6 Núm. 7 (2020); 42582-42594Brazilian Journal of Development; v. 6 n. 7 (2020); 42582-425942525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/12521/10502Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessFerreira, Raimunda Nonata dos SantosFerreira, Antonia Geane dos SantosMartins, Sebastiana Francisca ReisCarvalho, Gleiciane BrandãoTavares, RicarteArruda, Aziel Alves deCosta, Cristiane Dias Martins da2020-08-11T15:17:17Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/12521Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:07:40.942324Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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