Um estudo sobre a relação entre pacientes com sintomas depressivos, epilépticos e a ingestão de ômega- 3: A study on the relationship between patients with depressive, epileptic symptoms and omega-3 ingestion

• Autor(a) principal: Sanches, Carolyna Harche
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Tobias, Lorena Gonçalves, Oliveira, Simone Martins de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/53487
• topic: depressão; epilepsia; ácidos graxos ômega-3

Os transtornos depressivos são abrangidos por características que os portadores compartilham, como a presença de humor triste, irritável ou ainda alterações somáticas e cognitivas com grande capacidade de prejudicar o funcionamento do indivíduo. A teoria monoaminérgica postula que a depressão está relacionada com uma menor disponibilidade das aminas biogênicas na fenda sináptica. Tal teoria implica ainda na relação existente entre depressão e epilepsia, visto que, uma diminuição da atividade desses mesmos neurotransmissores é indicada como porta de acesso ao processo patogênico de epilepsia. A epilepsia é o transtorno neurológico mais comum, onde duas ou mais crises epilépticas espontâneas com prejuízos cognitivos, sociais e neurobiológicos estabelecem o diagnóstico. Pacientes com epilepsia apresentam risco aumentado em 3 vezes de desenvolver depressão, o que justifica a sua investigação nesses pacientes. O ômega- 3 é um tipo de ácido graxo de origem animal, que apresenta potencial terapêutico para o tratamento da epilepsia com indicativo de redução nas frequências das crises e para melhorar sintomas ansiosos e depressivos. Nesse estudo, buscou-se apresentar a relação entre a depressão e a epilepsia e sua cronologia. Para isto foi aplicado um questionário em indivíduos da cidade de Maringá-PR e coletou-se informações sobre a relação estabelecida entre depressão, epilepsia e o uso de ômega-3. Com isso, observou-se uma forte relação entre ambas as condições e concordância entre a literatura e os resultados encontrados nesse estudo. Entretanto, encontrou-se manifestações atípicas entre os distúrbios, gerando a justificativa para um possível subdiagnóstico da epilepsia frente a maior prevalência de indivíduos com depressão.