Utilização do melão (Cucumis melo L.) na alimentação de ruminantes: uma revisão / Use of melon (Cucumis melo L.) in ruminant feed: a review
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/5515 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi apresentar o potencial de utilização do melão para a alimentação de ruminantes, destacando suas principais características bromatológicas e perspectivas quanto à utilização nos sistemas de produção. Atualmente o Rio Grande do Norte é o maior produtor da fruta de melão, correspondendo a 250 mil toneladas da fruta, seguido do Ceará com 200 mil toneladas, o que equivale a 90% da produção de melão brasileira anual. O fruto é rico em carboidratos solúveis e água, e constitui uma importante fonte de energia para ruminantes. Dada a grande produção anual de melão e consequentemente grandes quantidades de subprodutos, o uso de frutos-refugo torna-se um importante alternativa como fonte de alimento. Entretanto são escassas as informações na literatura no que diz respeito à saúde ruminal frente ao fornecimento desse subproduto a dieta de ruminantes. O ambiente ruminal é bastante sensível a alterações metabólicas de alimento e, apesar de seus constituintes orgânicos favorecerem a possíveis quadros de acidose, seu consumo é relatado, contudo de forma empírica sem levar em consideração a danos digestivos. O Nordeste brasileiro lidera a fruticultura irrigada, a qual destaca-se o melão, e em contrapartida carece de medidas que contribuam para sanar a problemática da falta de alimento durante as estiagens prolongadas, tornando o uso desses frutos um importante alternativa para alimentação de ruminantes. Além de ser uma fonte potencial de nutrientes, seu uso pode ser importante do ponto de vista socioeconômico, reduzindo os impactos ambientais e produtivos, contribuindo inclusive para redução das perdas econômicas. Todavia são necessários mais estudos acerca da resposta dos animais em termos de desempenho frente ao uso do melão, destacando os padrões de fermentação ruminal |
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O objetivo deste trabalho foi apresentar o potencial de utilização do melão para a alimentação de ruminantes, destacando suas principais características bromatológicas e perspectivas quanto à utilização nos sistemas de produção. Atualmente o Rio Grande do Norte é o maior produtor da fruta de melão, correspondendo a 250 mil toneladas da fruta, seguido do Ceará com 200 mil toneladas, o que equivale a 90% da produção de melão brasileira anual. O fruto é rico em carboidratos solúveis e água, e constitui uma importante fonte de energia para ruminantes. Dada a grande produção anual de melão e consequentemente grandes quantidades de subprodutos, o uso de frutos-refugo torna-se um importante alternativa como fonte de alimento. Entretanto são escassas as informações na literatura no que diz respeito à saúde ruminal frente ao fornecimento desse subproduto a dieta de ruminantes. O ambiente ruminal é bastante sensível a alterações metabólicas de alimento e, apesar de seus constituintes orgânicos favorecerem a possíveis quadros de acidose, seu consumo é relatado, contudo de forma empírica sem levar em consideração a danos digestivos. O Nordeste brasileiro lidera a fruticultura irrigada, a qual destaca-se o melão, e em contrapartida carece de medidas que contribuam para sanar a problemática da falta de alimento durante as estiagens prolongadas, tornando o uso desses frutos um importante alternativa para alimentação de ruminantes. Além de ser uma fonte potencial de nutrientes, seu uso pode ser importante do ponto de vista socioeconômico, reduzindo os impactos ambientais e produtivos, contribuindo inclusive para redução das perdas econômicas. Todavia são necessários mais estudos acerca da resposta dos animais em termos de desempenho frente ao uso do melão, destacando os padrões de fermentação ruminal |
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