Prematuridade em primigestas que realizaram pré-natal na atenção primária de Joinville-SC / Prematurity in primiparous women who received prenatal care in primary care of Joinville-SC
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/35029 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar os fatores envolvidos com a prematuridade em primigestas que realizaram o pré-natal na atenção primária de Joinville-SC.MÉTODOS: Trata-se de um estudo caso controle, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville-SC, período de março de 2018 a fevereiro de 2019 através de amostra randomizada composta de 257 puérperas primigestas maiores de 18 anos, que realizaram o acompanhamento pré-natal exclusivamente em Atenção Primária à Saúde. A população foi dividida em dois grupos, primigestas com parto prematuro e primigestas com parto a termo. Para o cálculo de razão de chance, os valores foram considerados significativos quando P<0,05. CEP nº2.487.567.RESULTADOS: As pacientes foram separadas em primigestas com parto prematuro (n=15/5,83%) e primigestas com parto a termo (n=242/94,16%). As características maternas destoaram quanto ao número de consultas de pré-natal (6 vs 9 P<0,001), nas puérperas com parto e prematuro e a termo respectivamente. Já os recém-nascidos diferiram no método de capurro (34,25 vs 39,25 P<0,001), peso (2208,75 vs 3357,31 P<0,001), Apgar baixo de 1º minuto (20,0% vs 5,4% P=0,023), necessidade de UTI neonatal (33,3% vs 1,7% P<0,001) e baixo peso ao nascer (86,7% vs 1,2% P=0,000), nos RNs prematuros e a termos, respectivamente. Após o cálculo de razão de chance, notou-se que a realização de 5 consultas ou menos (26,045 IC95% 2,732-248,256) aumentou a prematuridade, enquanto DHEG e fumo não se mostraram significativos.CONCLUSÃO: O número de consultas pré-natal pode aumentar em 26 vezes as chances de prematuridade em primigestas que realizaram pré-natal na Atenção Primária. |
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Prematuridade em primigestas que realizaram pré-natal na atenção primária de Joinville-SC / Prematurity in primiparous women who received prenatal care in primary care of Joinville-SCRecém-nascido PrematuroCuidado Pré-natalFatores de Risco.OBJETIVO: Analisar os fatores envolvidos com a prematuridade em primigestas que realizaram o pré-natal na atenção primária de Joinville-SC.MÉTODOS: Trata-se de um estudo caso controle, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville-SC, período de março de 2018 a fevereiro de 2019 através de amostra randomizada composta de 257 puérperas primigestas maiores de 18 anos, que realizaram o acompanhamento pré-natal exclusivamente em Atenção Primária à Saúde. A população foi dividida em dois grupos, primigestas com parto prematuro e primigestas com parto a termo. Para o cálculo de razão de chance, os valores foram considerados significativos quando P<0,05. CEP nº2.487.567.RESULTADOS: As pacientes foram separadas em primigestas com parto prematuro (n=15/5,83%) e primigestas com parto a termo (n=242/94,16%). As características maternas destoaram quanto ao número de consultas de pré-natal (6 vs 9 P<0,001), nas puérperas com parto e prematuro e a termo respectivamente. Já os recém-nascidos diferiram no método de capurro (34,25 vs 39,25 P<0,001), peso (2208,75 vs 3357,31 P<0,001), Apgar baixo de 1º minuto (20,0% vs 5,4% P=0,023), necessidade de UTI neonatal (33,3% vs 1,7% P<0,001) e baixo peso ao nascer (86,7% vs 1,2% P=0,000), nos RNs prematuros e a termos, respectivamente. Após o cálculo de razão de chance, notou-se que a realização de 5 consultas ou menos (26,045 IC95% 2,732-248,256) aumentou a prematuridade, enquanto DHEG e fumo não se mostraram significativos.CONCLUSÃO: O número de consultas pré-natal pode aumentar em 26 vezes as chances de prematuridade em primigestas que realizaram pré-natal na Atenção Primária.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-08-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/3502910.34117/bjdv7n8-575Brazilian Journal of Development; Vol. 7 No. 8 (2021); 84256-84267Brazilian Journal of Development; Vol. 7 Núm. 8 (2021); 84256-84267Brazilian Journal of Development; v. 7 n. 8 (2021); 84256-842672525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/35029/pdfCopyright (c) 2021 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessStepic, Guilherme SchroderSilva, Jean CarlVaichulonis, Carla Giselee Silva, Rodrigo RibeiroPinto, Andreza Iolanda ApatiCruz, Indianara Rodriguesdos Santos, Larissa Helenade França, Julia Carolina Esteves2021-09-16T20:49:48Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/35029Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:18:18.429192Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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