Engenharia da resiliência: Uma cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar / Resilience engineering: An organizational culture within the scope of healthcare ergonomics
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/40077 |
Resumo: | Introdução. O ser humano não nasce resiliente. A resiliência se desenvolve e pode ser atribuída a indivíduos, equipes e organizações. O intuito da resiliência organizacional (RO) é permitir que o indivíduo e as organizações possam se adaptar as adversidades e evoluir. Objetivo. Revisar o tema gestão da resiliência como uma forma de cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar. Metodologia. Foi realizada uma revisão de literatura em bases de dados eletrônicas utilizando-se as palavras chave: resiliência organizacional, engenharia da resiliência, macroergonomia e ergonomia hospitalar. Resultados. A ergonomia e sua abordagem sistêmica pode contribuir para a instituição de saúde e para todos os envolvidos. Nas tarefas do segmento hospitalar, fazer certo da primeira vez, que é um lema da qualidade, expõe os profissionais à desafios e dilemas. A RO consiste na capacidade de um sistema se adaptar e se sobrepor diante das adversidades. Desenvolver a RO exige uma mudança de paradigma: evitar focar apenas nos erros e falhas, mas atentar para o sucesso das suas equipes. A RO se ocupa em lidar com a complexidade, sob estados de pressão e, ainda assim obter resultados positivos. Além das unidades de emergência, salas de cirurgia, unidades de terapia intensiva, clínicas e cuidados domiciliares são unidades que exigem resiliência. Para ser resiliente, uma organização deve ser capaz de 4 habilidades básicas tais como aprender, monitorar, antecipar e responder. Conclusão. A abordagem da RO ainda tem sido pouco difundida nos serviços de saúde no Brasil. Pode contribuir com eficiência nos processos complexos que envolvem os serviços de saúde de forma a resistir a condições adversas e evoluir na qualidade e segurança, tanto do paciente quanto do profissional. |
id |
VERACRUZ-0_79889c96fafef80183b94d2e437943f1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/40077 |
network_acronym_str |
VERACRUZ-0 |
network_name_str |
Revista Veras |
repository_id_str |
|
spelling |
Engenharia da resiliência: Uma cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar / Resilience engineering: An organizational culture within the scope of healthcare ergonomicsResiliência organizacionalengenharia da resiliênciamacroergonomiaergonomia hospitalarIntrodução. O ser humano não nasce resiliente. A resiliência se desenvolve e pode ser atribuída a indivíduos, equipes e organizações. O intuito da resiliência organizacional (RO) é permitir que o indivíduo e as organizações possam se adaptar as adversidades e evoluir. Objetivo. Revisar o tema gestão da resiliência como uma forma de cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar. Metodologia. Foi realizada uma revisão de literatura em bases de dados eletrônicas utilizando-se as palavras chave: resiliência organizacional, engenharia da resiliência, macroergonomia e ergonomia hospitalar. Resultados. A ergonomia e sua abordagem sistêmica pode contribuir para a instituição de saúde e para todos os envolvidos. Nas tarefas do segmento hospitalar, fazer certo da primeira vez, que é um lema da qualidade, expõe os profissionais à desafios e dilemas. A RO consiste na capacidade de um sistema se adaptar e se sobrepor diante das adversidades. Desenvolver a RO exige uma mudança de paradigma: evitar focar apenas nos erros e falhas, mas atentar para o sucesso das suas equipes. A RO se ocupa em lidar com a complexidade, sob estados de pressão e, ainda assim obter resultados positivos. Além das unidades de emergência, salas de cirurgia, unidades de terapia intensiva, clínicas e cuidados domiciliares são unidades que exigem resiliência. Para ser resiliente, uma organização deve ser capaz de 4 habilidades básicas tais como aprender, monitorar, antecipar e responder. Conclusão. A abordagem da RO ainda tem sido pouco difundida nos serviços de saúde no Brasil. Pode contribuir com eficiência nos processos complexos que envolvem os serviços de saúde de forma a resistir a condições adversas e evoluir na qualidade e segurança, tanto do paciente quanto do profissional.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-11-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/4007710.34117/bjdv7n11-420Brazilian Journal of Development; Vol. 7 No. 11 (2021); 107790-107804Brazilian Journal of Development; Vol. 7 Núm. 11 (2021); 107790-107804Brazilian Journal of Development; v. 7 n. 11 (2021); 107790-1078042525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/40077/pdfCopyright (c) 2021 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessCruvinel, Fernando GuimarãesMelo, Rui Bettencourt2021-12-01T11:17:42Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/40077Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:19:54.310002Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Engenharia da resiliência: Uma cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar / Resilience engineering: An organizational culture within the scope of healthcare ergonomics |
title |
Engenharia da resiliência: Uma cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar / Resilience engineering: An organizational culture within the scope of healthcare ergonomics |
spellingShingle |
Engenharia da resiliência: Uma cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar / Resilience engineering: An organizational culture within the scope of healthcare ergonomics Cruvinel, Fernando Guimarães Resiliência organizacional engenharia da resiliência macroergonomia ergonomia hospitalar |
title_short |
Engenharia da resiliência: Uma cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar / Resilience engineering: An organizational culture within the scope of healthcare ergonomics |
title_full |
Engenharia da resiliência: Uma cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar / Resilience engineering: An organizational culture within the scope of healthcare ergonomics |
title_fullStr |
Engenharia da resiliência: Uma cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar / Resilience engineering: An organizational culture within the scope of healthcare ergonomics |
title_full_unstemmed |
Engenharia da resiliência: Uma cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar / Resilience engineering: An organizational culture within the scope of healthcare ergonomics |
title_sort |
Engenharia da resiliência: Uma cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar / Resilience engineering: An organizational culture within the scope of healthcare ergonomics |
author |
Cruvinel, Fernando Guimarães |
author_facet |
Cruvinel, Fernando Guimarães Melo, Rui Bettencourt |
author_role |
author |
author2 |
Melo, Rui Bettencourt |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cruvinel, Fernando Guimarães Melo, Rui Bettencourt |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Resiliência organizacional engenharia da resiliência macroergonomia ergonomia hospitalar |
topic |
Resiliência organizacional engenharia da resiliência macroergonomia ergonomia hospitalar |
description |
Introdução. O ser humano não nasce resiliente. A resiliência se desenvolve e pode ser atribuída a indivíduos, equipes e organizações. O intuito da resiliência organizacional (RO) é permitir que o indivíduo e as organizações possam se adaptar as adversidades e evoluir. Objetivo. Revisar o tema gestão da resiliência como uma forma de cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar. Metodologia. Foi realizada uma revisão de literatura em bases de dados eletrônicas utilizando-se as palavras chave: resiliência organizacional, engenharia da resiliência, macroergonomia e ergonomia hospitalar. Resultados. A ergonomia e sua abordagem sistêmica pode contribuir para a instituição de saúde e para todos os envolvidos. Nas tarefas do segmento hospitalar, fazer certo da primeira vez, que é um lema da qualidade, expõe os profissionais à desafios e dilemas. A RO consiste na capacidade de um sistema se adaptar e se sobrepor diante das adversidades. Desenvolver a RO exige uma mudança de paradigma: evitar focar apenas nos erros e falhas, mas atentar para o sucesso das suas equipes. A RO se ocupa em lidar com a complexidade, sob estados de pressão e, ainda assim obter resultados positivos. Além das unidades de emergência, salas de cirurgia, unidades de terapia intensiva, clínicas e cuidados domiciliares são unidades que exigem resiliência. Para ser resiliente, uma organização deve ser capaz de 4 habilidades básicas tais como aprender, monitorar, antecipar e responder. Conclusão. A abordagem da RO ainda tem sido pouco difundida nos serviços de saúde no Brasil. Pode contribuir com eficiência nos processos complexos que envolvem os serviços de saúde de forma a resistir a condições adversas e evoluir na qualidade e segurança, tanto do paciente quanto do profissional. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-11-23 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/40077 10.34117/bjdv7n11-420 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/40077 |
identifier_str_mv |
10.34117/bjdv7n11-420 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/40077/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Development info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Development |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Development; Vol. 7 No. 11 (2021); 107790-107804 Brazilian Journal of Development; Vol. 7 Núm. 11 (2021); 107790-107804 Brazilian Journal of Development; v. 7 n. 11 (2021); 107790-107804 2525-8761 reponame:Revista Veras instname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz) instacron:VERACRUZ |
instname_str |
Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz) |
instacron_str |
VERACRUZ |
institution |
VERACRUZ |
reponame_str |
Revista Veras |
collection |
Revista Veras |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaveras@veracruz.edu.br |
_version_ |
1813645568172359680 |