Engenharia da resiliência: Uma cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar / Resilience engineering: An organizational culture within the scope of healthcare ergonomics

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruvinel, Fernando Guimarães
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Melo, Rui Bettencourt
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/40077
Resumo: Introdução. O ser humano não nasce resiliente. A resiliência se desenvolve e pode ser atribuída a indivíduos, equipes e organizações. O intuito da resiliência organizacional (RO) é permitir que o indivíduo e as organizações possam se adaptar as adversidades e evoluir. Objetivo.  Revisar o tema gestão da resiliência como uma forma de cultura organizacional no âmbito da ergonomia hospitalar. Metodologia. Foi realizada uma revisão de literatura em bases de dados eletrônicas utilizando-se as palavras chave: resiliência organizacional, engenharia da resiliência, macroergonomia e ergonomia hospitalar. Resultados. A ergonomia e sua abordagem sistêmica pode contribuir para a instituição de saúde e para todos os envolvidos. Nas tarefas do segmento hospitalar, fazer certo da primeira vez, que é um lema da qualidade, expõe os profissionais à desafios e dilemas. A RO consiste na capacidade de um sistema se adaptar e se sobrepor diante das adversidades. Desenvolver a RO exige uma mudança de paradigma: evitar focar apenas nos erros e falhas, mas atentar para o sucesso das suas equipes. A RO se ocupa em lidar com a complexidade, sob estados de pressão e, ainda assim obter resultados positivos. Além das unidades de emergência, salas de cirurgia, unidades de terapia intensiva, clínicas e cuidados domiciliares são unidades que exigem resiliência. Para ser resiliente, uma organização deve ser capaz de 4 habilidades básicas tais como aprender, monitorar, antecipar e responder. Conclusão. A abordagem da RO ainda tem sido pouco difundida nos serviços de saúde no Brasil. Pode contribuir com eficiência nos processos complexos que envolvem os serviços de saúde de forma a resistir a condições adversas e evoluir na qualidade e segurança, tanto do paciente quanto do profissional.
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