Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Radd, Luis Gustavo Amaral
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Carreiro, Luíza Filizzola Carabetti, Alves, Marco Túlio Saldanha Victor, Machado, Mariana Campos Duarte, Campos, Lívia Oliveira, de Oliveira, Marcelo Gonçalves, Casséte, Lucas de Carvalho, Rocha, Maria Clara Brant, Lamego, Luiz Lorentz Salzmann
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57842
Resumo: A apendicite aguda consiste na inflamação do apêndice cecal, que ocorre em decorrência de uma obstrução luminal, a qual pode ser resultado da presença de fecalitos, fezes impactadas, corpos estranhos ou neoplasias. Devido a isso, há uma distensão do órgão e consequente transmissão nervosa intensa, a qual é responsável pela dor característica. Tal patologia pode ser classificada em complicada ou não complicada, a depender do estágio evolutivo do quadro, o que irá influenciar diretamente na decisão do manejo terapêutico mais adequado. Em virtude da variedade etiológica da apendicite aguda, a epidemiologia é bastante variada, e a incidência depende de diversos fatores, sendo que fatores genéticos e histórico familiar caracterizam condições que predispõem ao quadro. Além disso, a depender da etiologia da apendicite e da evolução do quadro, as manifestações clínicas e o prognóstico são diferentes. No que tange ao diagnóstico, esse é, frequentemente, realizado de maneira clínica, quando depara-se com a seguinte tríade: dor abdominal no quadrante inferior direito ou migratória, anorexia e náuseas e/ou vômitos. Todavia, ele pode ser confirmado através do exame físico, associado a parâmetros laboratoriais de inflamação e exames imagiológicos de ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética sugestivos. O manejo terapêutico precoce é imprescindível, a fim de evitar possíveis complicações para o paciente. Sabe-se que a apendicectomia laparoscópica consiste no método padrão-ouro para o tratamento da apendicite aguda, devido a sua baixa invasividade, segurança e recuperação pós operatória mais rápida. Todavia, apesar dos benefícios, é de extrema relevância uma investigação pré operatória adequada, a fim de descartar possíveis diagnósticos diferenciais e evitar iatrogenia.
id VERACRUZ-0_88543145914f9b4e30eb5402e850e403
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/57842
network_acronym_str VERACRUZ-0
network_name_str Revista Veras
repository_id_str
spelling Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejoApendiciteapendicectomia laparoscópicadiagnósticotratamentoA apendicite aguda consiste na inflamação do apêndice cecal, que ocorre em decorrência de uma obstrução luminal, a qual pode ser resultado da presença de fecalitos, fezes impactadas, corpos estranhos ou neoplasias. Devido a isso, há uma distensão do órgão e consequente transmissão nervosa intensa, a qual é responsável pela dor característica. Tal patologia pode ser classificada em complicada ou não complicada, a depender do estágio evolutivo do quadro, o que irá influenciar diretamente na decisão do manejo terapêutico mais adequado. Em virtude da variedade etiológica da apendicite aguda, a epidemiologia é bastante variada, e a incidência depende de diversos fatores, sendo que fatores genéticos e histórico familiar caracterizam condições que predispõem ao quadro. Além disso, a depender da etiologia da apendicite e da evolução do quadro, as manifestações clínicas e o prognóstico são diferentes. No que tange ao diagnóstico, esse é, frequentemente, realizado de maneira clínica, quando depara-se com a seguinte tríade: dor abdominal no quadrante inferior direito ou migratória, anorexia e náuseas e/ou vômitos. Todavia, ele pode ser confirmado através do exame físico, associado a parâmetros laboratoriais de inflamação e exames imagiológicos de ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética sugestivos. O manejo terapêutico precoce é imprescindível, a fim de evitar possíveis complicações para o paciente. Sabe-se que a apendicectomia laparoscópica consiste no método padrão-ouro para o tratamento da apendicite aguda, devido a sua baixa invasividade, segurança e recuperação pós operatória mais rápida. Todavia, apesar dos benefícios, é de extrema relevância uma investigação pré operatória adequada, a fim de descartar possíveis diagnósticos diferenciais e evitar iatrogenia.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-03-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/5784210.34117/bjdv9n3-051Brazilian Journal of Development; Vol. 9 No. 3 (2023); 9639-9652Brazilian Journal of Development; Vol. 9 Núm. 3 (2023); 9639-9652Brazilian Journal of Development; v. 9 n. 3 (2023); 9639-96522525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57842/42207Radd, Luis Gustavo AmaralCarreiro, Luíza Filizzola CarabettiAlves, Marco Túlio Saldanha VictorMachado, Mariana Campos DuarteCampos, Lívia Oliveirade Oliveira, Marcelo GonçalvesCasséte, Lucas de CarvalhoRocha, Maria Clara BrantLamego, Luiz Lorentz Salzmanninfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-03-24T14:23:08Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/57842Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:26:26.782208Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false
dc.title.none.fl_str_mv Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo
title Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo
spellingShingle Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo
Radd, Luis Gustavo Amaral
Apendicite
apendicectomia laparoscópica
diagnóstico
tratamento
title_short Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo
title_full Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo
title_fullStr Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo
title_full_unstemmed Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo
title_sort Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo
author Radd, Luis Gustavo Amaral
author_facet Radd, Luis Gustavo Amaral
Carreiro, Luíza Filizzola Carabetti
Alves, Marco Túlio Saldanha Victor
Machado, Mariana Campos Duarte
Campos, Lívia Oliveira
de Oliveira, Marcelo Gonçalves
Casséte, Lucas de Carvalho
Rocha, Maria Clara Brant
Lamego, Luiz Lorentz Salzmann
author_role author
author2 Carreiro, Luíza Filizzola Carabetti
Alves, Marco Túlio Saldanha Victor
Machado, Mariana Campos Duarte
Campos, Lívia Oliveira
de Oliveira, Marcelo Gonçalves
Casséte, Lucas de Carvalho
Rocha, Maria Clara Brant
Lamego, Luiz Lorentz Salzmann
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Radd, Luis Gustavo Amaral
Carreiro, Luíza Filizzola Carabetti
Alves, Marco Túlio Saldanha Victor
Machado, Mariana Campos Duarte
Campos, Lívia Oliveira
de Oliveira, Marcelo Gonçalves
Casséte, Lucas de Carvalho
Rocha, Maria Clara Brant
Lamego, Luiz Lorentz Salzmann
dc.subject.por.fl_str_mv Apendicite
apendicectomia laparoscópica
diagnóstico
tratamento
topic Apendicite
apendicectomia laparoscópica
diagnóstico
tratamento
description A apendicite aguda consiste na inflamação do apêndice cecal, que ocorre em decorrência de uma obstrução luminal, a qual pode ser resultado da presença de fecalitos, fezes impactadas, corpos estranhos ou neoplasias. Devido a isso, há uma distensão do órgão e consequente transmissão nervosa intensa, a qual é responsável pela dor característica. Tal patologia pode ser classificada em complicada ou não complicada, a depender do estágio evolutivo do quadro, o que irá influenciar diretamente na decisão do manejo terapêutico mais adequado. Em virtude da variedade etiológica da apendicite aguda, a epidemiologia é bastante variada, e a incidência depende de diversos fatores, sendo que fatores genéticos e histórico familiar caracterizam condições que predispõem ao quadro. Além disso, a depender da etiologia da apendicite e da evolução do quadro, as manifestações clínicas e o prognóstico são diferentes. No que tange ao diagnóstico, esse é, frequentemente, realizado de maneira clínica, quando depara-se com a seguinte tríade: dor abdominal no quadrante inferior direito ou migratória, anorexia e náuseas e/ou vômitos. Todavia, ele pode ser confirmado através do exame físico, associado a parâmetros laboratoriais de inflamação e exames imagiológicos de ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética sugestivos. O manejo terapêutico precoce é imprescindível, a fim de evitar possíveis complicações para o paciente. Sabe-se que a apendicectomia laparoscópica consiste no método padrão-ouro para o tratamento da apendicite aguda, devido a sua baixa invasividade, segurança e recuperação pós operatória mais rápida. Todavia, apesar dos benefícios, é de extrema relevância uma investigação pré operatória adequada, a fim de descartar possíveis diagnósticos diferenciais e evitar iatrogenia.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-03-07
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57842
10.34117/bjdv9n3-051
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57842
identifier_str_mv 10.34117/bjdv9n3-051
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57842/42207
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Development; Vol. 9 No. 3 (2023); 9639-9652
Brazilian Journal of Development; Vol. 9 Núm. 3 (2023); 9639-9652
Brazilian Journal of Development; v. 9 n. 3 (2023); 9639-9652
2525-8761
reponame:Revista Veras
instname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)
instacron:VERACRUZ
instname_str Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)
instacron_str VERACRUZ
institution VERACRUZ
reponame_str Revista Veras
collection Revista Veras
repository.name.fl_str_mv Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)
repository.mail.fl_str_mv ||revistaveras@veracruz.edu.br
_version_ 1813645628790538240