Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57842 |
Resumo: | A apendicite aguda consiste na inflamação do apêndice cecal, que ocorre em decorrência de uma obstrução luminal, a qual pode ser resultado da presença de fecalitos, fezes impactadas, corpos estranhos ou neoplasias. Devido a isso, há uma distensão do órgão e consequente transmissão nervosa intensa, a qual é responsável pela dor característica. Tal patologia pode ser classificada em complicada ou não complicada, a depender do estágio evolutivo do quadro, o que irá influenciar diretamente na decisão do manejo terapêutico mais adequado. Em virtude da variedade etiológica da apendicite aguda, a epidemiologia é bastante variada, e a incidência depende de diversos fatores, sendo que fatores genéticos e histórico familiar caracterizam condições que predispõem ao quadro. Além disso, a depender da etiologia da apendicite e da evolução do quadro, as manifestações clínicas e o prognóstico são diferentes. No que tange ao diagnóstico, esse é, frequentemente, realizado de maneira clínica, quando depara-se com a seguinte tríade: dor abdominal no quadrante inferior direito ou migratória, anorexia e náuseas e/ou vômitos. Todavia, ele pode ser confirmado através do exame físico, associado a parâmetros laboratoriais de inflamação e exames imagiológicos de ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética sugestivos. O manejo terapêutico precoce é imprescindível, a fim de evitar possíveis complicações para o paciente. Sabe-se que a apendicectomia laparoscópica consiste no método padrão-ouro para o tratamento da apendicite aguda, devido a sua baixa invasividade, segurança e recuperação pós operatória mais rápida. Todavia, apesar dos benefícios, é de extrema relevância uma investigação pré operatória adequada, a fim de descartar possíveis diagnósticos diferenciais e evitar iatrogenia. |
id |
VERACRUZ-0_88543145914f9b4e30eb5402e850e403 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/57842 |
network_acronym_str |
VERACRUZ-0 |
network_name_str |
Revista Veras |
repository_id_str |
|
spelling |
Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejoApendiciteapendicectomia laparoscópicadiagnósticotratamentoA apendicite aguda consiste na inflamação do apêndice cecal, que ocorre em decorrência de uma obstrução luminal, a qual pode ser resultado da presença de fecalitos, fezes impactadas, corpos estranhos ou neoplasias. Devido a isso, há uma distensão do órgão e consequente transmissão nervosa intensa, a qual é responsável pela dor característica. Tal patologia pode ser classificada em complicada ou não complicada, a depender do estágio evolutivo do quadro, o que irá influenciar diretamente na decisão do manejo terapêutico mais adequado. Em virtude da variedade etiológica da apendicite aguda, a epidemiologia é bastante variada, e a incidência depende de diversos fatores, sendo que fatores genéticos e histórico familiar caracterizam condições que predispõem ao quadro. Além disso, a depender da etiologia da apendicite e da evolução do quadro, as manifestações clínicas e o prognóstico são diferentes. No que tange ao diagnóstico, esse é, frequentemente, realizado de maneira clínica, quando depara-se com a seguinte tríade: dor abdominal no quadrante inferior direito ou migratória, anorexia e náuseas e/ou vômitos. Todavia, ele pode ser confirmado através do exame físico, associado a parâmetros laboratoriais de inflamação e exames imagiológicos de ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética sugestivos. O manejo terapêutico precoce é imprescindível, a fim de evitar possíveis complicações para o paciente. Sabe-se que a apendicectomia laparoscópica consiste no método padrão-ouro para o tratamento da apendicite aguda, devido a sua baixa invasividade, segurança e recuperação pós operatória mais rápida. Todavia, apesar dos benefícios, é de extrema relevância uma investigação pré operatória adequada, a fim de descartar possíveis diagnósticos diferenciais e evitar iatrogenia.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-03-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/5784210.34117/bjdv9n3-051Brazilian Journal of Development; Vol. 9 No. 3 (2023); 9639-9652Brazilian Journal of Development; Vol. 9 Núm. 3 (2023); 9639-9652Brazilian Journal of Development; v. 9 n. 3 (2023); 9639-96522525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57842/42207Radd, Luis Gustavo AmaralCarreiro, Luíza Filizzola CarabettiAlves, Marco Túlio Saldanha VictorMachado, Mariana Campos DuarteCampos, Lívia Oliveirade Oliveira, Marcelo GonçalvesCasséte, Lucas de CarvalhoRocha, Maria Clara BrantLamego, Luiz Lorentz Salzmanninfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-03-24T14:23:08Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/57842Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:26:26.782208Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo |
title |
Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo |
spellingShingle |
Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo Radd, Luis Gustavo Amaral Apendicite apendicectomia laparoscópica diagnóstico tratamento |
title_short |
Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo |
title_full |
Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo |
title_fullStr |
Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo |
title_full_unstemmed |
Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo |
title_sort |
Apendicite Aguda: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a apendicectomia videolaparoscópica como manejo |
author |
Radd, Luis Gustavo Amaral |
author_facet |
Radd, Luis Gustavo Amaral Carreiro, Luíza Filizzola Carabetti Alves, Marco Túlio Saldanha Victor Machado, Mariana Campos Duarte Campos, Lívia Oliveira de Oliveira, Marcelo Gonçalves Casséte, Lucas de Carvalho Rocha, Maria Clara Brant Lamego, Luiz Lorentz Salzmann |
author_role |
author |
author2 |
Carreiro, Luíza Filizzola Carabetti Alves, Marco Túlio Saldanha Victor Machado, Mariana Campos Duarte Campos, Lívia Oliveira de Oliveira, Marcelo Gonçalves Casséte, Lucas de Carvalho Rocha, Maria Clara Brant Lamego, Luiz Lorentz Salzmann |
author2_role |
author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Radd, Luis Gustavo Amaral Carreiro, Luíza Filizzola Carabetti Alves, Marco Túlio Saldanha Victor Machado, Mariana Campos Duarte Campos, Lívia Oliveira de Oliveira, Marcelo Gonçalves Casséte, Lucas de Carvalho Rocha, Maria Clara Brant Lamego, Luiz Lorentz Salzmann |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Apendicite apendicectomia laparoscópica diagnóstico tratamento |
topic |
Apendicite apendicectomia laparoscópica diagnóstico tratamento |
description |
A apendicite aguda consiste na inflamação do apêndice cecal, que ocorre em decorrência de uma obstrução luminal, a qual pode ser resultado da presença de fecalitos, fezes impactadas, corpos estranhos ou neoplasias. Devido a isso, há uma distensão do órgão e consequente transmissão nervosa intensa, a qual é responsável pela dor característica. Tal patologia pode ser classificada em complicada ou não complicada, a depender do estágio evolutivo do quadro, o que irá influenciar diretamente na decisão do manejo terapêutico mais adequado. Em virtude da variedade etiológica da apendicite aguda, a epidemiologia é bastante variada, e a incidência depende de diversos fatores, sendo que fatores genéticos e histórico familiar caracterizam condições que predispõem ao quadro. Além disso, a depender da etiologia da apendicite e da evolução do quadro, as manifestações clínicas e o prognóstico são diferentes. No que tange ao diagnóstico, esse é, frequentemente, realizado de maneira clínica, quando depara-se com a seguinte tríade: dor abdominal no quadrante inferior direito ou migratória, anorexia e náuseas e/ou vômitos. Todavia, ele pode ser confirmado através do exame físico, associado a parâmetros laboratoriais de inflamação e exames imagiológicos de ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética sugestivos. O manejo terapêutico precoce é imprescindível, a fim de evitar possíveis complicações para o paciente. Sabe-se que a apendicectomia laparoscópica consiste no método padrão-ouro para o tratamento da apendicite aguda, devido a sua baixa invasividade, segurança e recuperação pós operatória mais rápida. Todavia, apesar dos benefícios, é de extrema relevância uma investigação pré operatória adequada, a fim de descartar possíveis diagnósticos diferenciais e evitar iatrogenia. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-03-07 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57842 10.34117/bjdv9n3-051 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57842 |
identifier_str_mv |
10.34117/bjdv9n3-051 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57842/42207 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Development; Vol. 9 No. 3 (2023); 9639-9652 Brazilian Journal of Development; Vol. 9 Núm. 3 (2023); 9639-9652 Brazilian Journal of Development; v. 9 n. 3 (2023); 9639-9652 2525-8761 reponame:Revista Veras instname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz) instacron:VERACRUZ |
instname_str |
Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz) |
instacron_str |
VERACRUZ |
institution |
VERACRUZ |
reponame_str |
Revista Veras |
collection |
Revista Veras |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaveras@veracruz.edu.br |
_version_ |
1813645628790538240 |