Doença de graves – aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico / Graves disease – epidemiological, pathophysiological aspects and therapeutic management
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/47588 |
Resumo: | A Doença de Graves (DG) ocorre devido ao surgimento de autoanticorpos que simulam o hormônio estimulante da tireoide (TSH), causando uma hiperprodução dos hormônios tireoidianos: triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). A doença é mais frequente no sexo feminino e a idade mais acometida é entre 30 a 50 anos. Os sintomas estão relacionados à idade de acometimento. Os pacientes mais jovens apresentam sintomas como ansiedade, tremores, palpitações e hiperatividade. Já os idosos tendem a manifestar descompensações cardiovasculares, como fibrilação atrial, insuficiência cardíaca congestiva e angina, além de perda de peso. Ademais, existem outras manifestações extratireoidianas que podem estar presentes na DG, incluindo oftalmopatia de Graves, dermopatia da tireoide e acropaquia. Para auxílio diagnóstico, lança-se mão de exames laboratoriais como dosagem de TSH, T3, T4 livre e anticorpos direcionados contra o receptor de TSH (TRAb), além de exames de imagem, como ultrassonografia e cintilografia. No que se refere ao tratamento, existem três opções possíveis para combater a doença, e para escolher uma delas, deve-se levar em consideração fatores como: idade, gravidade da tireotoxicose, tolerância e risco-benefício para o paciente. Todavia, o tratamento que envolve o metimazol, quando tolerado pelo paciente, deve ser a primeira opção de tratamento, uma vez que possui uma chance de curar a doença sem causar hipotireoidismo. |
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