Modulação e efeitos da dieta isenta de glúten e caseína em paciente portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Ana Cristina de Oliveira
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: dos Santos, Maycon Carvalho, Alves, Micael Franco, Cavedo, Francielly Teixeira, Queiroz, Antonio Vitor, Coelho, Mary Zanadreia dos Santos Gambarini, Mattos, Fábio da Silva, Dornelas, Kirlla Cristhine Almeida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/59904
Resumo: O Autismo conhecido também como Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por inúmeras desordens no desenvolvimento psicomotor. Este transtorno pode afetar a capacidade de comunicação, interação interpessoal e o estado comportamental do indivíduo. Devido a alguns estudos observou-se que a isenção de glúten e caseína no plano alimentar do paciente de TEA contribui para melhor qualidade de vida e desenvolvimento. Portanto, o estudo tem por objetivo auxiliar o paciente portador do Transtorno do Espectro Autista através do planejamento alimentar isento de glúten e caseína, a fim de identificar a redução de manifestação do TEA associada a dieta isenta destas proteínas. A pesquisa trata-se de um estudo de caso, longitudinal, intervencionista, com a mostra de conveniência envolvendo 5 pacientes diagnosticados com autismo, atendidos na APAE de Colatina cujo o projeto obteve início no primeiro semestre de 2017 e duração de 3 (três) meses. Foi avaliado aspectos gerais, desenvolvimento cognitivo, comportamento e alterações gastrointestinais (GI). Observou-se alterações nos quesitos comportamento e alterações GI. Em relação a dificuldade em dormir 60% dos pacientes apresentaram melhoras significativas. No item ansiedade 100% da amostra indicaram resultados positivos, e, para movimentos repetitivos 40% manteveram-se estáveis, 40% apresentaram modificação positiva e 20% não demonstraram resultados eficazes ao tratamento. Em relação as alterações gastrointestinais, no item flatulência 60% dos integrantes apresentaram resposta positiva, sendo que 40% manteveram-se estáveis em relação a primeira consulta. Sobre queimação gástrica 80% dos pacientes demonstraram melhoras e 20% não obteveram alterações em seus resultados. Conclui-se que, quando associada a outros tratamentos para a redução dos sintomas do TEA, a alimentação torna-se uma estratégia eficaz para melhor qualidade de vida do paciente.
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