Modulação e efeitos da dieta isenta de glúten e caseína em paciente portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA)
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/59904 |
Resumo: | O Autismo conhecido também como Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por inúmeras desordens no desenvolvimento psicomotor. Este transtorno pode afetar a capacidade de comunicação, interação interpessoal e o estado comportamental do indivíduo. Devido a alguns estudos observou-se que a isenção de glúten e caseína no plano alimentar do paciente de TEA contribui para melhor qualidade de vida e desenvolvimento. Portanto, o estudo tem por objetivo auxiliar o paciente portador do Transtorno do Espectro Autista através do planejamento alimentar isento de glúten e caseína, a fim de identificar a redução de manifestação do TEA associada a dieta isenta destas proteínas. A pesquisa trata-se de um estudo de caso, longitudinal, intervencionista, com a mostra de conveniência envolvendo 5 pacientes diagnosticados com autismo, atendidos na APAE de Colatina cujo o projeto obteve início no primeiro semestre de 2017 e duração de 3 (três) meses. Foi avaliado aspectos gerais, desenvolvimento cognitivo, comportamento e alterações gastrointestinais (GI). Observou-se alterações nos quesitos comportamento e alterações GI. Em relação a dificuldade em dormir 60% dos pacientes apresentaram melhoras significativas. No item ansiedade 100% da amostra indicaram resultados positivos, e, para movimentos repetitivos 40% manteveram-se estáveis, 40% apresentaram modificação positiva e 20% não demonstraram resultados eficazes ao tratamento. Em relação as alterações gastrointestinais, no item flatulência 60% dos integrantes apresentaram resposta positiva, sendo que 40% manteveram-se estáveis em relação a primeira consulta. Sobre queimação gástrica 80% dos pacientes demonstraram melhoras e 20% não obteveram alterações em seus resultados. Conclui-se que, quando associada a outros tratamentos para a redução dos sintomas do TEA, a alimentação torna-se uma estratégia eficaz para melhor qualidade de vida do paciente. |
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