Existem prejuízos no sono e no humor entre profissionais de enfermagem? / Are there impairments in sleep and mood among nursing professionals?

• Autor(a) principal: Martin, Larissa Ranielle Barreto da Silva
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Vieira, Gilberto Ramos, dos Santos, Nataly Ferreira, David, Mírian Celly Medeiros Miranda, Sena, Sueli Moreno, de Matos, Rhowena Jane Barbosa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• DOI: 10.34117/bjdv6n12-771
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/22440
• topic: Transtornos do Ciclo Sono-Vigília; Ansiedade; Depressão; Profissionais de Enfermagem.

A dessincronização dos ritmos circadianos a longo prazo, pode provocar distúrbios severos no sono, que podem estar associados a sintomas de ansiedade e depressão. Assim, objetivou-se investigar a qualidade do sono, sintomas de ansiedade e depressão em enfermeiros de um hospital da rede pública de Vitória de Santo Antão-PE. Essa pesquisa tratou-se de um estudo transversal com enfermeiros (n=18), que foi desenvolvido no Hospital João Murilo da cidade de Vitória de Santo Antão-PE. Para a coleta dos dados, utilizou-se os instrumentos: Questionário de Matutinidade-Vespertinidade, para avaliar o cronotipo; Inventário de Ansiedade Traço e Estado, para averiguar a presença de alguns distúrbios do humor; Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh e Escala de Sonolência de Epworth. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética, sob o protocolo: CAAE 86426218.1.0000.5208. Os dados foram analisados e expressos em porcentagem. Foi verificado que 50% dos enfermeiros apresentaram o cronotipo intermediário e outros 50%, o cronotipo matutino. 50% apresentam uma boa qualidade de sono, porém 33% apresentam  distúrbio do sono e 17% possuíam uma qualidade de sono ruim. 61,11% relataram não cochilar durante o dia. Observou-se ainda que 38,89% apresentavam sintomas de ansiedade e 27,8%, depressão. A maioria não fazia uso de medicações psicotrópicas ou hipnóticas. Contudo, observa-se que há sintomas desses transtornos de humor nos enfermeiros avaliados. Dessa forma, há necessidade de mais pesquisas para entender os fatores causais e assim propor estratégias para melhorar a qualidade de vida dos enfermeiros.