Estudo da toxicidade aguda e da atividade gastroprotetora da Wissadula periplocifolia (L.) C. Presl. / Study of acute toxicity and gastroprotective activity of Wissadula periplocifolia (L.) C. Presl.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros, Monique Emanuela Frutuoso Xavier
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Pessoa, Matheus Marley Bezerra, Teles, Yanna Carolina Ferreira, de Souza, Maria de Fátima Vanderlei, Batista, Leônia Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/28705
Resumo: As úlceras pépticas são afecções do trato gastrintestinal provenientes de um desequilíbrio entre os fatores agressivos e protetores da mucosa gástrica, sendo a mesma considerada um problema de saúde que acomete milhares de pessoas no mundo todo. A terapêutica vigente dessa doença tem apresentado efeitos adversos, alto custo e prevalência da recidiva fazendo com que seja necessária a busca de novos medicamentos que possibilitem o desenvolvimento e aprimoramento de novos agentes terapêuticos para o tratamento desta doença. É neste contexto que extratos de plantas medicinais encontram-se entre as mais prósperas fontes de novas terapias para esta enfermidade. Nesta perspectiva, utilizou-se o critério quimiotaxonômico e etnofarmacológico para selecionar a espécie vegetal Wissadula periplocifolia (L.) C. Presl rica em terpenos, ácidos graxos e flavonoides, e por ser usada pela população no tratamento da úlcera gástrica. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e a atividade gastroprotetora do extrato etanólico bruto da Wissadula periplocifolia (L.) C. Presl por meio de modelos experimentais. Para isso foram utilizados os modelos de toxicidade aguda, bem como a indução aguda de úlceras gástricas por agente lesivo (etanol acidificado). De acordo com os dados analisados os resultados sugerem baixa toxicidade, com uma Dose Letal 50% maior que 2.000 mg/kg e não houve alterações comportamentais, nem alterações no consumo de água e ração e nos pesos dos órgãos animais (rins, coração, baço), exceto no peso do fígado dos animais machos tratados com o EEtOH-Wp em relação ao respectivo grupo controle, sendo este um dado isolado, não inferindo sinais de toxicidade. Foi observada alterações na evolução ponderal das fêmeas, no entanto, esses dados não permitem inferir toxicidade considerando que o peso do grupo controle no início do experimento já estava superior (p<0,001) quando comparado com o grupo tratado inicial. Além disso, o extrato apresentou atividade gastroprotetora nas doses orais de 62.5, 125, 250 e 500 mg/kg no modelo experimental avaliado.
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