Alfabetização e o letramento matemático na perspectiva da etnomatemática

• Autor(a) principal: Melo, Juliana Matos de
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Menezes, Jeane Denise de Souza, Santos, Leila Patrícia, Fernandes, Gisele Santos, Santos, Mariana Florêncio dos, Santiago, Ana Rita
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/56334
• topic: alfabetização; letramento; práticas pedagógicas; letramento matemático; etnomatemática

Esse texto tem por objetivo apresentar alguns conceitos que fundamentaram a pesquisa sobre a Alfabetização e o letramento matemático na perspectiva da etnomatemática, que almeja investigar o processo de alfabetização, letramento e letramento matemático, considerando-os como processos indissociáveis no período da escolarização. A escola, como instituição formadora e com função social, precisa aliar a alfabetização ao letramento num modo eficaz na formação dos(das) alunos(as). As análises bibliográficas desse estudo foram feitas a partir da década de 1980 por ser um marco divisor na educação brasileira, na qual autores como D´Ambrósio (1998), Deleuze e Guattari (1995) e Soares (1998) tiveram grandes destaques. A etnomatemática dialoga de forma significativa e corrobora com o letramento matemático, pois apresenta uma pedagogia dialética com o presente estudo, dando-nos respostas às questões como: culturais, as práticas pedagógicas (KNIJNIK, 2019). Este estudo de revisão bibliográfica mostrou que alfabetizar letrando é um imperativo ético na formação das crianças, pois, apenas decodificar letras e sons, palavras e símbolos não levam os sujeitos a pensar a sociedade que temos e transformá-la naquela que queremos. O letramento matemático viabiliza o processo com os números, com as formas de contar e leva os(as) alunos(as), a saber interpretar o mundo e codificá-lo de acordo com as suas necessidades mais básicas, até mesmo de subsistência, fazendo uso da educação recebida na escola uma ponte com os saberes adquiridos fora dela. Assim o(a) educando(a) terá condições de lutar por melhores condições de vida e ainda transformar a sociedade de forma mais justa e igualitária.