Avaliação da seletividade alimentar em crianças de 2 a 10 anos com Transtorno do Espectro Autista em instituição no município de Campinas: Evaluation of food selectivity in children of 2 to 10 years with Autistic Spectrum Disorder in institution in Campinas municipality

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lorena, Cristiane Aparecida Silva
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Daniel, Natália Vilela Silva, Marques, Renata Elisa Faustino de Almeida, Picoli, Maria Eleonora Feracin da Silva, Ananias, Fernando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/54348
Resumo: A seletividade alimentar em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é muito comum. Crianças acometidas apresentam comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, associado a diferentes comorbidades, como comportamento perturbador, sintomas gastrointestinais, e problemas alimentares. Poucos estudos mostram como a família associada às instituições de cuidado podem ser responsáveis pelas preferências alimentares das crianças. O objetivo do estudo foi avaliar a existência da seletividade alimentar em crianças com TEA em instituição no município de Campinas-SP, Brasil. Um total de 75 crianças entre 2 e 10 anos e seus pais participaram do estudo. Os resultados mostraram 29% de seletividade das crianças pelos alimentos avaliados e apenas 15% para os familiares. A avaliação entre o hábito alimentar da família e da criança, em cada grupo de alimentos, mostrou alta correlação positiva para arroz branco, o feijão carioca, a carne moída bovina, o frango em bife e o sorvete cremoso e correlação negativa para o arroz integral, a lentilha, a sardinha em lata e o leite desnatado. O tempo de institucionalização das crianças foi em média de 4 anos e a presença de uma equipe multidisciplinar colaborou para a aceitação de um repertório alimentar mais amplo pelas crianças. Em conclusão, nota-se que as crianças com TEA consumiam mais alimentos ricos em energia e ricos em carboidratos simples, e menos frutas, verduras e legumes quando comparados aos pais. Este hábito pode levar a alterações no trânsito intestinal (constipação) e a obesidade como principais condições diretas.
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