Empresas de pequeno porte de Pernambuco fazem inovação incremental ou de ruptura? / Do small-sized companies in Pernambuco do incremental or disruptive innovation?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macedo, Marcos Roberto Gois de Oliveira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Fonseca, Amanda Áquila Nascimento, Carmona, Charles Ulises Montreuil
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/47230
Resumo: Inovações nunca foram tão importantes quanto nos dias de hoje, com aumento constante de produtos e soluções tecnológicas, em um mundo completamente globalizado. Assim as inovações começaram a refletir a maneira como as empresas se distinguem de suas concorrentes, buscando mecanismos e estratégias para obter maior eficiência. Umas das principais dificuldades enfrentadas pelo empresário é saber exatamente onde e como investir em inovação a depender do setor de mercado em que está inserido. Tidd, Bassent e Pavitt (2008) ressaltavam que existem graus de novidade nos processos de inovação, que vão de melhorias incrementais até mudanças realmente radicais capazes de transformar completamente a forma como vemos ou usamos as coisas. Esse estudo demonstra através de uma análise do mapeamento das inovações, o entendimento da aplicação e a maximização da inovação adotada nas empresas do setor da construção civil de Pernambuco por agentes Locais de inovações, três agentes respectivamente, participantes do projeto realizado pelo Sebrae entre 2015 e 2017. Foram analisados o grau de inovação das empresas de cada agente segundo modelo das 13 dimensões de Sawhney et al (2006) complementada por Bachmann e Destefani (2008), através do radar de inovação em dois momentos diferentes, permitindo um acompanhamento da evolução do processo inovativo. Juntamente com o Grau de inovação Setorial (GIS), conforme descrito por Oliveira et al. (2013), para se obter uma análise intersetorial, propondo um modelo de potencialidade das dimensões advindas de diferentes setores. Onde foi possível observar a distribuição dos pesos em cada dimensão e seu efeito sobre o resultado no grau de inovação setorial. A análise demonstrou que o Agente Local de inovação 3 obteve melhor maximização do grau de inovação setorial dentre os outros agentes, a variação da média do GIS entre a primeira avaliação e a segunda, demonstrou que a alteração nos pesos realizados pelo respectivo ALI teve resultados positivos quanto aos processos inovativos, redistribuído o peso dentre as dimensões. Foi constatado que embora a indústria de construção civil tivesse parte de suas ações inovativas radical, os agentes obtiveram melhores resultados transformando-as em incrementais, o mesmo processo ao contrário não demonstrou melhora significante na inovação.
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