Violência obstétrica na sala de parto: tipos de violência e perfil das vítimas / Obstetric violence in birth room: types of violences and profile of victims

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arantes, Caroline Rodrigues
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Paixão, Juliana Evangelista Porto, Oliveira, Luís Miguel Fonseca de, Siqueira, Rafael Braga de, Siqueira, Gabriel Braga de, Silva, Maria Fernandes Gomide Dutra e
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
DOI: 10.34117/bjdv7n8-151
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/34046
Resumo: A violência obstétrica é um conceito pouco conhecido pelas parturientes, porém é um ato muito vivenciado nas salas de parto, sendo experienciados atos desde assédio verbal até procedimentos realizados sem seu consentimento. O objetivo é observar as ocorrências da violência obstétrica durante o trabalho de parto, mais precisamente na da sala de parto, bem como o perfil das vítimas no Brasil (idade, estado civil, escolaridade). A metodologia do estudo consiste em uma revisão bibliográfica integrativa, com a utilização de 20 artigos publicados entre 2011 e 2020, selecionando os relacionados à questão norteadora “Quais os tipos de violência obstétrica vivenciados na sala de parto e qual o perfil das vítimas?”, a partir da combinação dos seguintes termos: violência obstétrica (obstetric violence), obstetrícia (obstetrics), mulheres (women) e violência (violence). Os resultados foram divididos em 3 categorias: tipo de violência sofrida pela gestante, visão do médico e da instituição sobre a violência obstétrica, o conhecimento da mulher a respeito da violência e a violência em multíparas e primíparas e perfil das mulheres que sofreram violência obstétrica na sala de parto durante o trabalho de parto ou no pós-parto. No estudo, ao analisar o perfil das parturientes observou-se que eram as jovens, de baixa renda e escolaridade que sofriam com práticas violentas e manobras que vão contra as normas de Boas Práticas propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a manobra de Kristeller, episiotomia e uso de ocitocina, as quais são prejudiciais para a saúde do bebê e da parturiente. Além disso, notou-se a falta de comunicação entre profissional de saúde e parturiente, favorecendo a ocorrência de procedimentos desnecessários e invasivos. Desta forma, conclui-se que a conscientização dos profissionais é fundamental quanto a realização desses procedimentos e a falta de comunicação.
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