(Im)possibilidade de desconstituição da paternidade socioafetiva voluntariamente reconhecida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kozuchovski, Camila Pelegrini
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/6979
Resumo: O presente trabalho aborda a (im)possibilidade de desconstituição de uma paternidade socioafetiva voluntariamente reconhecida, assunto relevante diante do dinâmico conceito de família, tema em que a filiação está inserida. Para isso, apresenta-se o histórico da filiação e suas noções conceituais, os principais princípios do Direito de Família, as espécies de paternidade e os vícios capazes de desconstituir atos jurídicos em sentido estrito, como o reconhecimento voluntário de um filho. Verifica-se, também, a atual relevância do afeto no âmbito das relações familiares, questão relevante para o estudo do tema. Utiliza-se o método de abordagem de pensamento dedutivo, de natureza qualitativa, em que se utiliza o procedimento monográfico e a técnica bibliográfica, com pesquisas doutrinárias e jurisprudenciais. Por fim, o presente estudo conclui que a paternidade reconhecida voluntariamente só pode ser desconstituída se ausente o vínculo afetivo e se houverem provas de vício na manifestação de vontade do declarante.
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