Direito à saúde da criança e do adolescente e doenças raras na perspectiva da síndrome de DiGeorge

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MILEK, NELIZE
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17858
Resumo: A saúde é um direito promulgado desde 1988 pela Constituição Federal, a qual assegura que é dever do Estado fornecer acesso de serviços de saúde igualitariamente a todos os indivíduos, em níveis de proteção, promoção e recuperação, que devem ser orientados por Políticas Públicas. Isso deve ser assegurado de modo isonômico e universal, seja para indivíduos considerados sadios ou para os que possuam doenças graves ou raras, como síndromes. Nesse cenário, o objetivo geral do presente estudo visou analisar o direito à saúde de crianças e adolescentes com doenças raras a partir da perspectiva da Síndrome de DiGeorge. Para desenvolver o estudo, os procedimentos metodológicos adotados foram da abordagem qualitativa e natureza básica, utilizando pesquisa descritiva e procedimentos históricos, buscando em documentos oficiais da Constituição Federal (CF), Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Sistema Único de Saúde (SUS) e Ministério da Saúde para desenvolver a temática, além de buscar documentos referentes a judicialização da saúde. Dentre inúmeras doenças raras, foi abordada a síndrome de DiGeorge, relacionada à má formação do cromossomo 22 durante a fase de desenvolvimento, impedindo desenvolvimento adequado das glândulas tireoide e paratireoide e, consequentemente, agravando o funcionamento correto do sistema imunológico, visto que a produção das células T se torna prejudicada. Esses pacientes podem apresentar hipocalcemia (quantidade insuficiente de cálcio no sangue), timo hipoplásico, além de deformidades faciais e cardíacas, interferindo diretamente na sobrevida. Nesse cenário, percebeu-se que há grande procura pela judicialização da saúde, visto que muitos pacientes são prejudicados pela falta de acesso à saúde, principalmente considerando a necessidade do fornecimento periódico de medicamentos de alto custo. Esses casos, que são analisados pelo STJ, geralmente têm decisão favorável ao paciente, e o Poder Público acaba obrigando o cumprimento dos serviços de saúde, seja da União, Estado ou Município, declarando obrigatoriedade em respeitar os artigos e diretrizes de saúde elencados na CF/88, SUS e Ministério da Saúde, que declaram que o acesso à saúde é um direito constitucional, não devendo haver distinções entre os indivíduos, sendo também assegurado para pacientes que possuam doenças raras, como é o caso da Síndrome de DiGeorge, fomentado pela Lei n° 8.069 de 13 de julho de 1990 do ECA, pela Constituição Federal de 88, pela Lei n° 8080/90 do SUS e pela Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras está descrita na Portaria n° 199/2014 do Ministério da Saúde.
id Ânima_ec78eaec815e3744c106328267a2e2d6
oai_identifier_str oai:repositorio.animaeducacao.com.br:ANIMA/17858
network_acronym_str Ânima
network_name_str Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
repository_id_str
spelling Direito à saúde da criança e do adolescente e doenças raras na perspectiva da síndrome de DiGeorgeestatuto da criança e do adolescentedireito à saúdeA saúde é um direito promulgado desde 1988 pela Constituição Federal, a qual assegura que é dever do Estado fornecer acesso de serviços de saúde igualitariamente a todos os indivíduos, em níveis de proteção, promoção e recuperação, que devem ser orientados por Políticas Públicas. Isso deve ser assegurado de modo isonômico e universal, seja para indivíduos considerados sadios ou para os que possuam doenças graves ou raras, como síndromes. Nesse cenário, o objetivo geral do presente estudo visou analisar o direito à saúde de crianças e adolescentes com doenças raras a partir da perspectiva da Síndrome de DiGeorge. Para desenvolver o estudo, os procedimentos metodológicos adotados foram da abordagem qualitativa e natureza básica, utilizando pesquisa descritiva e procedimentos históricos, buscando em documentos oficiais da Constituição Federal (CF), Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Sistema Único de Saúde (SUS) e Ministério da Saúde para desenvolver a temática, além de buscar documentos referentes a judicialização da saúde. Dentre inúmeras doenças raras, foi abordada a síndrome de DiGeorge, relacionada à má formação do cromossomo 22 durante a fase de desenvolvimento, impedindo desenvolvimento adequado das glândulas tireoide e paratireoide e, consequentemente, agravando o funcionamento correto do sistema imunológico, visto que a produção das células T se torna prejudicada. Esses pacientes podem apresentar hipocalcemia (quantidade insuficiente de cálcio no sangue), timo hipoplásico, além de deformidades faciais e cardíacas, interferindo diretamente na sobrevida. Nesse cenário, percebeu-se que há grande procura pela judicialização da saúde, visto que muitos pacientes são prejudicados pela falta de acesso à saúde, principalmente considerando a necessidade do fornecimento periódico de medicamentos de alto custo. Esses casos, que são analisados pelo STJ, geralmente têm decisão favorável ao paciente, e o Poder Público acaba obrigando o cumprimento dos serviços de saúde, seja da União, Estado ou Município, declarando obrigatoriedade em respeitar os artigos e diretrizes de saúde elencados na CF/88, SUS e Ministério da Saúde, que declaram que o acesso à saúde é um direito constitucional, não devendo haver distinções entre os indivíduos, sendo também assegurado para pacientes que possuam doenças raras, como é o caso da Síndrome de DiGeorge, fomentado pela Lei n° 8.069 de 13 de julho de 1990 do ECA, pela Constituição Federal de 88, pela Lei n° 8080/90 do SUS e pela Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras está descrita na Portaria n° 199/2014 do Ministério da Saúde.Luiz Gustavo de AndradeMILEK, NELIZE2021-12-02T23:58:57Z2021-12-02T23:58:57Z2021-11-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis74application/pdfhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17858CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA FACULDADE DE DIREITO DE CURITIBAAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Universitário da Ânima (RUNA)instname:Ânima Educaçãoinstacron:Ânima2022-06-03T14:46:36Zoai:repositorio.animaeducacao.com.br:ANIMA/17858Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/oai/requestcontato@animaeducacao.com.bropendoar:2022-06-03T14:46:36Repositório Universitário da Ânima (RUNA) - Ânima Educaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Direito à saúde da criança e do adolescente e doenças raras na perspectiva da síndrome de DiGeorge
title Direito à saúde da criança e do adolescente e doenças raras na perspectiva da síndrome de DiGeorge
spellingShingle Direito à saúde da criança e do adolescente e doenças raras na perspectiva da síndrome de DiGeorge
MILEK, NELIZE
estatuto da criança e do adolescente
direito à saúde
title_short Direito à saúde da criança e do adolescente e doenças raras na perspectiva da síndrome de DiGeorge
title_full Direito à saúde da criança e do adolescente e doenças raras na perspectiva da síndrome de DiGeorge
title_fullStr Direito à saúde da criança e do adolescente e doenças raras na perspectiva da síndrome de DiGeorge
title_full_unstemmed Direito à saúde da criança e do adolescente e doenças raras na perspectiva da síndrome de DiGeorge
title_sort Direito à saúde da criança e do adolescente e doenças raras na perspectiva da síndrome de DiGeorge
author MILEK, NELIZE
author_facet MILEK, NELIZE
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Luiz Gustavo de Andrade
dc.contributor.author.fl_str_mv MILEK, NELIZE
dc.subject.por.fl_str_mv estatuto da criança e do adolescente
direito à saúde
topic estatuto da criança e do adolescente
direito à saúde
description A saúde é um direito promulgado desde 1988 pela Constituição Federal, a qual assegura que é dever do Estado fornecer acesso de serviços de saúde igualitariamente a todos os indivíduos, em níveis de proteção, promoção e recuperação, que devem ser orientados por Políticas Públicas. Isso deve ser assegurado de modo isonômico e universal, seja para indivíduos considerados sadios ou para os que possuam doenças graves ou raras, como síndromes. Nesse cenário, o objetivo geral do presente estudo visou analisar o direito à saúde de crianças e adolescentes com doenças raras a partir da perspectiva da Síndrome de DiGeorge. Para desenvolver o estudo, os procedimentos metodológicos adotados foram da abordagem qualitativa e natureza básica, utilizando pesquisa descritiva e procedimentos históricos, buscando em documentos oficiais da Constituição Federal (CF), Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Sistema Único de Saúde (SUS) e Ministério da Saúde para desenvolver a temática, além de buscar documentos referentes a judicialização da saúde. Dentre inúmeras doenças raras, foi abordada a síndrome de DiGeorge, relacionada à má formação do cromossomo 22 durante a fase de desenvolvimento, impedindo desenvolvimento adequado das glândulas tireoide e paratireoide e, consequentemente, agravando o funcionamento correto do sistema imunológico, visto que a produção das células T se torna prejudicada. Esses pacientes podem apresentar hipocalcemia (quantidade insuficiente de cálcio no sangue), timo hipoplásico, além de deformidades faciais e cardíacas, interferindo diretamente na sobrevida. Nesse cenário, percebeu-se que há grande procura pela judicialização da saúde, visto que muitos pacientes são prejudicados pela falta de acesso à saúde, principalmente considerando a necessidade do fornecimento periódico de medicamentos de alto custo. Esses casos, que são analisados pelo STJ, geralmente têm decisão favorável ao paciente, e o Poder Público acaba obrigando o cumprimento dos serviços de saúde, seja da União, Estado ou Município, declarando obrigatoriedade em respeitar os artigos e diretrizes de saúde elencados na CF/88, SUS e Ministério da Saúde, que declaram que o acesso à saúde é um direito constitucional, não devendo haver distinções entre os indivíduos, sendo também assegurado para pacientes que possuam doenças raras, como é o caso da Síndrome de DiGeorge, fomentado pela Lei n° 8.069 de 13 de julho de 1990 do ECA, pela Constituição Federal de 88, pela Lei n° 8080/90 do SUS e pela Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras está descrita na Portaria n° 199/2014 do Ministério da Saúde.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-12-02T23:58:57Z
2021-12-02T23:58:57Z
2021-11-16
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17858
url https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17858
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 74
application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA FACULDADE DE DIREITO DE CURITIBA
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
instname:Ânima Educação
instacron:Ânima
instname_str Ânima Educação
instacron_str Ânima
institution Ânima
reponame_str Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
collection Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
repository.name.fl_str_mv Repositório Universitário da Ânima (RUNA) - Ânima Educação
repository.mail.fl_str_mv contato@animaeducacao.com.br
_version_ 1767415823784214528