Fatores biológicos e socioculturais na avaliação do vocabulário receptivo em português oral de deficientes auditivos pós-linguais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Palácios,Thiliê
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Oliveira,Letícia Neves de, Chiossi,Júlia Santos Costa, Soares,Alexandra Dezzani, Chiari,Brasília Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Audiology - Communication Research
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312014000400360
Resumo: Objetivo Avaliar o vocabulário receptivo em deficientes auditivos pós-linguais, analisando a influência de fatores biológicos e socioculturais. Métodos Realizou-se um estudo transversal com 78 indivíduos deficientes auditivos, com perda auditiva pós-lingual, neurossensorial, simétrica e idade entre 12 e 70 anos (média= 51,3 ± 21,6; mediana=53), usuários do português brasileiro como primeira língua. Foram levantados dados socioculturais, incluídos o nível de escolaridade e o hábito de leitura, e as características da perda auditiva e do dispositivo auditivo eletrônico utilizado (AASI ou Implante Coclear). Para a avaliação do vocabulário receptivo, foi utilizado o Teste de Vocabulário por figura, USP–Tvfusp92o. Resultados O desempenho médio dos deficientes auditivos no teste de vocabulário receptivo foi de 82,9 pontos (DP=26,0), apresentando correlação significativa com a escolaridade, hábito de leitura e uso de dispositivos auditivos eletrônicos. Quando comparados aos resultados normativos do teste, 51,8% dos deficientes auditivos demonstraram vocabulário receptivo classificado como rebaixado ou muito rebaixado. Conclusão Os fatores socioculturais, escolaridade e hábito de leitura e o uso de dispositivos eletrônicos influenciam positivamente o vocabulário receptivo oral. Já os fatores biológicos idade, grau da deficiência e tempo de aquisição da deficiência auditiva não tiveram influência sobre o mesmo. A maior parte dos participantes da amostra teve desempenho rebaixado ou muito rebaixado, quando comparados a ouvintes de 7 a 10 anos.
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