Podridão apical e escaldadura em frutos de pimentão submetidos a estresse hídrico e doses de silício
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362014000200215 |
Resumo: | As respostas da planta de pimentão submetida ao estresse hídrico são pouco conhecidas. A busca por indutores de resistência ao estresse hídrico (como a adubação silicatada) pode ser uma importante medida para reduzir os efeitos negativos desse estresse abiótico. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi testar a hipótese de que a adubação silicatada aplicada via foliar pode atenuar a incidência de anomalias causadas pelo estresse hídrico na qualidade dos frutos de pimentão. O experimento foi conduzido em ambiente protegido na área experimental de olericultura do Instituto Federal Goiano, câmpus Urutaí-GO. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com parcela subdividida no espaço, em esquema fatorial 3x4, sendo três doses de silício (0,0, 4,3, 8,6 kg ha-1) na forma de silicato de potássio (K2SiO3) e quatro tensões de água no solo de aproximadamente -15, -25, -35 e -45 kPa, totalizando 12 tratamentos, com quatro repetições. Os níveis de água no solo para a produção do pimentão, cultivar híbrido Magali-R, variaram desde a suficiente oferta de água até o déficit hídrico e, também, valores intermediários. Vinte e uma aplicações foliares de silicato de potássio foram efetuadas semanalmente ao longo do experimento. O aumento da tensão de água no solo e a ausência do silicato de potássio estiveram correlacionados com a incidência da podridão apical nos frutos. Nenhum dos dois fatores estudados influenciou a incidência de escaldadura nos frutos de pimentão. No total foram 129 frutos de pimentão com podridão apical e 70 com escaldadura, representando 2,14% e 1,16% do total de frutos colhidos. |
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