Análise de tendência da sinistralidade e impacto na diminuição do número de operadoras de saúde suplementar no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000802763 |
Resumo: | Resumo Dados alarmantes vêm surgindo por parte das operadoras de saúde sobre o aumento da sinistralidade e seu potencial risco. Estudo descritivo, com o objetivo de compreender as mudanças ocorridas no setor de saúde suplementar nos últimos anos, através da análise temporal de séries históricas relacionadas ao setor. As variáveis escolhidas para este trabalho foram a sinistralidade, a taxa de cobertura e o quantitativo de operadoras em atividade, observadas de 2003 a 2014. O método utilizado para a avaliação da tendência temporal foi a Regressão Linear. A sinistralidade e a taxa de cobertura apresentaram uma tendência de crescimento no período, enquanto a quantidade de operadoras no Brasil apresentou uma tendência de decrescimento no mesmo período. Esses resultados apontam que, mesmo com o aumento da demanda, houve uma diminuição do número de operadoras em atividade no país. A sinistralidade é uma das possíveis causas de observarmos essa relação inversa, pois o seu aumento oferece riscos à sobrevida e à abertura de novas operadoras. Ademais, a diminuição do número de operadoras está conduzindo o país a uma oligopolização do setor com uma demanda crescente do número de beneficiários. Essa diminuição pode estar também associada aos processos regulatórios que normatizam a relação do setor com o beneficiário. |
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