Entre raízes aéreas e exoesqueletos: a produção de currículos de biologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, Sandra Nazaré Dias
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Chaves, Silvia Nogueira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica
Texto Completo: https://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/3922
Resumo: Este trabalho visa discutir o currículo como construção histórica, produto de diferentes intencionalidades, jogos de saber-poder e escolhas que inevitavelmente levam a inclusões e exclusões. Nossas análises estão entrelaçadas às ferramentas teóricas para mapear enunciados, pensadas por Michel Foucault, e que, relacionadas a prescrições e determinações, inventam um currículo de Biologia que não só privilegia, mas fomenta a necessidade de “especificidades”, como um olhar diferenciado sobre a natureza, procedimentos práticos e experimentais, além de dependências e equipamentos para acontecer de forma aceitável. Ressaltamos, no entanto, que, se por um lado é possível entender o currículo como esse conjunto de ordenamentos e de linhas fixas, por outro lado, é possível (e também desejável!) ver e exercitar possibilidades de rompimento que nos levem a ter disponibilidade para que outras sensibilidades e (bio)lógicas nos habitem. Quem sabe assim, um dia, a Biologia possa ser também poesia e voltar a ter vida na sala de aula.
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