Violência e feminino: aproximações a partir de “ELLE” / Violence and woman: approaches from “ELLE”

• Autor(a) principal: Silva, Alaina Menezes da
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Vasconcelos, Ana Carolina Peck, Pinheiro, Daniele Evelin Viana, Costa, Jéssica Samantha Lira da, Rocha, Julliana Morgado
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/21179
• topic: violência; feminino; psicanálise; cinema.

O artigo aqui circunscrito tem por objetivo abordar as noções de feminino e violência em psicanálise, utilizando o filme do cineasta Paul Verhoeven, intitulado ELLE, como o depositário maior de investigações analíticas. É notório que o entrelaçamento entre a psicanálise e a sétima arte já rendeu inúmeros e frutíferos trabalhos, assim, nossa aposta reside em reconhecer que o domínio do cinema possibilita que investiguemos aspectos infindáveis da psique humana. Como metodologia, utilizou-se a revisão bibliográficas. A fim de identificar na literatura especializada, a psicanalítica, pressupostos teóricos para o entendimento das articulações que a película evidencia. Assim, o filme fora eleito não somente pela elevação da qualidade cinematográfica e das atuações dignas de prêmios específicos nas presentes categorias, mas sobretudo por permitir que uma análise mais profunda e uma analogia entre noções que nos são muito caras. É nesse sentido que a escolha por abordar a noção de violência e entrelaçá-la com a de feminino em psicanálise não se deu de maneira aleatória. A partir das contribuições pós-freudianas e da articulação com dois campos que, como tentamos mostrar, aparenta ser deveras negligenciado por leituras em que acreditam que possam toma-los como antagônicos, acreditamos que o foco principal de continuidade nesta linha de pesquisa seja demonstrar como há uma relação de proximidade e um campo fértil para indagações e apontamentos a respeito da violência e o feminino ou da violência no feminino ou até mesmo da violência feminina, trocadilhos à parte. Para isto, pretendo dar continuidade nesta temática futuramente sem esquecer de levar outro agente que me auxilia de maneira primorosa: o cinema.