Efeitos do uso de telas na saúde visual infantil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62805 |
Resumo: | Introdução: O uso intenso de dispositivos eletrônicos tornou-se parte intrínseca da vida das crianças, o que leva a preocupações crescentes sobre os potenciais negativos do uso excessivo de telas na saúde visual infantil. Foram observados efeitos na acomodação, na superfície e na motilidade ocular, além de uma associação com aumento de risco para miopia. Objetivo: Analisar pesquisas recentes que abordam os efeitos do uso prolongado de telas na saúde visual das crianças. Fornecer uma compreensão abrangente e sólida dos potenciais impactos associados ao uso excessivo de telas na infância. Destacar lacunas nas pesquisas existentes, áreas de consenso e controvérsia. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura. Os artigos foram escolhidos através das plataformas de pesquisa PubMed, LILACS e SciELO, por meio do uso dos descritores: “Screen time and children”, “screen time and vision” e screen time and children and vision”. O estudo foi realizado entre o dia 28/08/2023 e o dia 02/09/2023. Discussão: O uso de telas na infância tornou-se mais preocupante após a pandemia de COVID-19, devido ao aumento substancial no tempo de exposição a dispositivos eletrônicos por crianças e adolescentes. Como consequência tem-se observado uma série de prejuízos no desenvolvimento neuropsicomotor e na saúde ocular das crianças. Dentre as principais alterações visuais estão as dificuldades de acomodação, o desconforto na superfície ocular, as modificações na motilidade dos olhos e uma maior incidência de ametropias, sendo miopia a mais comum. Têm sido encontradas fadiga ocular digital, xeroftalmia e alteração na visão binocular. Porém, a maioria dos estudos focam em efeitos visuais no curto e médio prazo, sendo que as consequências do uso desses dispositivos no longo prazo na saúde permanecem desconhecidos. Conclusão: A prevalência do uso excessivo de dispositivos eletrônicos por crianças tem demonstrado um impacto negativo significativo na saúde ocular infantil. Porém, a falta de literatura acerca dos danos a longo prazo limita a compreensão total dos efeitos do uso prolongado de dispositivos eletrônicos na saúde ocular das crianças. |
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