Disbiose Intestinal e a relação com doenças autoimunes

• Autor(a) principal: Lima, Ana Eliza Ribeiro
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Lemos, Beatriz Marqueto Teixeira, El Hajj, Gabriella Alves Villatoro, de Miranda, Nayara Lima, Rodrigues, Lohane Lourenço, Pozzer, Marilia, Moitinho, Letícia Esteves, Ferreira, Isabella Ferraz
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• DOI: 10.34119/bjhrv6n5-039
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62760
• topic: Disbiose; doenças autoimunes; probióticos

Este artigo buscou a correlação entre a disbiose intestinal com o aparecimento de doenças autoimunes comuns como a Artrite Reumatóide, Lúpus Eritematoso Sistêmico, Esclerose Múltipla, Diabetes Mellitus Tipo I e Doença Inflamatória Intestinal. Embora o mecanismo de disbiose e doenças autoimunes não esteja totalmente claro, sabe-se que o desbalanço no equilíbrio da flora intestinal leva a diminuição de microorganismos benéficos ao organismo, com consequente crescimento de seres patogênicos dando início à uma cascata inflamatória que prejudica a autorregulação imune. Diversos são os fatores de risco para a disbiose intestinal, entre os mais comuns estão o uso indiscriminado de antibióticos e laxantes, hábitos alimentares inadequados, idade avançada, o estado imunológico do hospedeiro e estresse. As manifestações clínicas se caracterizam por uma síndrome má absortiva, ou seja, flatulências, diarreia, constipação, esteatorréia, distensão abdominal, cólicas abdominais e perda ponderal. O diagnóstico é estritamente clínico e o uso de probióticos como forma de tratamento ainda carece de estudos, no intuito de melhorar a qualidade e a efetividade do tratamento que será oferecido para os pacientes com doença autoimune.