Síndrome de Turner: uma abordagem diagnóstica, evolução clínica e revisão
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63106 |
Resumo: | Introdução: A Síndrome de Turner (ST) é uma entidade sindrômica determinada pela presença de um cromossomo X e a ausência parcial ou total do segundo cromossomo sexual (X ou Y). Apresenta-se com uma incidência aproximada de 1:2500 recém-nascidos fenotipicamente femininos. Apresentação do Caso: Um caso clínico envolvendo uma menina de 5 anos, originária do estado de Goiás, foi apresentado ao departamento de pediatria devido a um quadro de baixa estatura e infecções auditivas frequentes. Os dados antropométricos registrados foram: peso de 16 kg, altura de 90 cm e IMC de 19,75 kg/m². O potencial estatural genético estimado foi de 159 cm. Discussão: A deleção desses cromossomos afeta a expressão e regulação dos genes nele presentes, acarretando em características clássicas, como baixa estatura e disgenesia gonadal, e também vários outros dismorfismos – implantação baixa de cabelos, palato ogival, tórax alargado. A expressão clínica variável corrobora com um atraso na identificação da síndrome, principalmente em pacientes sem dismorfismo. Assim, o reconhecimento da ST se dá, em sua maioria, após o início da adolescência, quando o atraso puberal se torna evidente. Além disso, o diagnóstico é confirmado através da identificação da monossomia, parcial ou total, no exame de cariótipo, este ainda pouco acessível. Conclusão: É possível concluir que a falta de investigação no déficit de crescimento, bem como dos demais sinais característicos da ST retarda seu diagnóstico e tratamento. Desse modo, a capacitação, ainda durante a formação médica, se faz necessária, para que haja um reconhecimento do espectro de alterações clínicas manifestadas na Síndrome de Turner. |
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