SUS e transtorno do espectro autista: percepção dos trabalhadores sobre a linha de cuidado / SUS and autistic spectrum disorder: perception of workers on the care line

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faulin, Nicole Sônego
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Zuffo, Natalia de Alcantara Bastos, Libera, Giovanna Almeida Dalla, Cunha, Larissa Terrone, Pennachin, Flávia Andréa Velasco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41543
Resumo: Diante de um quadro de aumento de diagnósticos relacionado ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) percebido atualmente, torna-se fulcral compreender os processos de diagnóstico e terapêutica relacionados a esse distúrbio do desenvolvimento. Em 2015, foi criada pelo Ministério da Saúde (MS) a Linha de Cuidado para a atenção às pessoas com TEA, cuja orientação é o manejo pela Rede de Apoio Psicossocial (RAPS) e possui o intuito de fornecer direcionamento e abordagens terapêuticas. Como objetivo, essa pesquisa buscou elencar as principais dificuldades que os profissionais da saúde encontram em relação ao manejo do TEA, tendo em vista a aplicabilidade da Linha de Cuidado, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Para tanto, valeu-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória, com características de um estudo de caso. Foram realizadas entrevistas, por meio de um questionário online com 12 profissionais, sendo eles médicos e enfermeiros, alocados em Unidade Básica de Saúde (UBS) e Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPS-IJ) do município de São Paulo. A partir dos resultados, constatou-se que a maioria dos entrevistados já teve contato com o TEA e sabem reconhecer os sinais, mesmo sem uma formação específica para o assunto. Analisando o conhecimento sobre a Linha de Cuidado, alguns pontos citados foram congruentes com o documento e outros apenas referiam preceitos do SUS. O diagnóstico foi amplamente mencionado como uma dificuldade desses profissionais, acompanhado por despreparo e insegurança. Além disso, o aumento do número de pessoas diagnosticadas com TEA foi notado por nove profissionais e as causas mais pontuadas foram as mídias sociais e questionários mais sensíveis para diagnosticar. Visto que os profissionais demonstram desconhecimento acerca da Linha de Cuidado e não possuem uma formação específica para trabalhar com esse transtorno, infere-se a necessidade de uma maior capacitação, difundindo a educação continuada com o intuito de aprendizado e manejo correto do indivíduo com TEA, cumprindo o Plano Terapêutico Singular (PTS).
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