Abordagens clínicas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na pediatria

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dantas, Rafaella Carvalho
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Fraga, Ana Paula Arruda, Batista, Khaila Corrêa, Mellim, Karla Montoro, Maia, Gabriela Nascimento, Locateli, Ana Gabriela Oliveira, Seabra, Carolina Magnani, Afonso, Marianne Ritter, Biteli, Guilherme Leitão, de Melo, Luis Matheus Leonel Borghette, Soster, Loraynne Maria Pontes, Duarte, Lucas Rafael de Sousa, Bringel, Ingryd de Oliveira Martins, Matos, Lucas de Sousa, Dutra, Thaís Cristina Guimarães, Lima, Ivair de Sousa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67115
Resumo: O Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é um dos constituintes dos transtornos de neurodesenvolvimento que implicam diretamente o processo de aprendizagem e é caracterizado clinicamente como uma síndrome de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Assim, o presente trabalho buscou por meio de revisão de literatura compreender as abordagens clínicas do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) na pediatria no âmbito atual. Este estudo configura-se como uma revisão integrativa realizada por meio do levantamento bibliográfico nos diretórios: Google Scholare Scientific Eletronic LibraryOn-line (SciELO). Os descritores utilizados na pesquisa seguiram o DeCs(Descritoresem Saúde) e o Medical Subject Headings (MeSH), nos idiomas português e inglês, utilizando os seguintes termos: “Abordagem” (Approache), “clinica” (clinics),  “tdah” (adhd) e pediatria (pediatrics). Estima-se que o TDAH esteja presente em 6 a 9 % da população, sendo que em 40-80% das crianças, a desordem permanece na adolescência, já na idade adulta, é visto em 66% ou mais dos casos diagnosticados na infância (Pelham et al., 2016). O quadro clínico do TDAH é bastante variável e possui seus pilares em: desatenção, hiperatividade e impulsividade, podendo ocorrer associados ou isolados. Geralmente, os primeiros sinais já são encontrados na fase pré-escolar, com a criança apresentando agitação e dificuldade para se manter atento em práticas de atividades. Já no período escolar, o quadro se apresenta mais com a distratibilidade e a dificuldade em manter atenção em uma única tarefa, além de uma inquietude. Conclui-se que a questão do diagnóstico de TDAH, a avaliação diagnóstica se dá a partir de hipóteses diagnósticas baseadas na observação comportamental das crianças, sem a existência, até o momento, de exames físicos específicos para estabelecer o diagnóstico. Para este estabelecimento além da entrevista feita pelo médico com a criança além da entrevista com os responsáveis, professores e cuidadores. Além disso, a abordagem desse transtorno, há participação ações de intervenção social, comportamental e multidisciplinar além do tratamento farmacológico sendo este o último a ser adotado.
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