Abordagens clínicas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na pediatria
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67115 |
Resumo: | O Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é um dos constituintes dos transtornos de neurodesenvolvimento que implicam diretamente o processo de aprendizagem e é caracterizado clinicamente como uma síndrome de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Assim, o presente trabalho buscou por meio de revisão de literatura compreender as abordagens clínicas do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) na pediatria no âmbito atual. Este estudo configura-se como uma revisão integrativa realizada por meio do levantamento bibliográfico nos diretórios: Google Scholare Scientific Eletronic LibraryOn-line (SciELO). Os descritores utilizados na pesquisa seguiram o DeCs(Descritoresem Saúde) e o Medical Subject Headings (MeSH), nos idiomas português e inglês, utilizando os seguintes termos: “Abordagem” (Approache), “clinica” (clinics), “tdah” (adhd) e pediatria (pediatrics). Estima-se que o TDAH esteja presente em 6 a 9 % da população, sendo que em 40-80% das crianças, a desordem permanece na adolescência, já na idade adulta, é visto em 66% ou mais dos casos diagnosticados na infância (Pelham et al., 2016). O quadro clínico do TDAH é bastante variável e possui seus pilares em: desatenção, hiperatividade e impulsividade, podendo ocorrer associados ou isolados. Geralmente, os primeiros sinais já são encontrados na fase pré-escolar, com a criança apresentando agitação e dificuldade para se manter atento em práticas de atividades. Já no período escolar, o quadro se apresenta mais com a distratibilidade e a dificuldade em manter atenção em uma única tarefa, além de uma inquietude. Conclui-se que a questão do diagnóstico de TDAH, a avaliação diagnóstica se dá a partir de hipóteses diagnósticas baseadas na observação comportamental das crianças, sem a existência, até o momento, de exames físicos específicos para estabelecer o diagnóstico. Para este estabelecimento além da entrevista feita pelo médico com a criança além da entrevista com os responsáveis, professores e cuidadores. Além disso, a abordagem desse transtorno, há participação ações de intervenção social, comportamental e multidisciplinar além do tratamento farmacológico sendo este o último a ser adotado. |
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