Avaliação do consumo de ultraprocessados por idosos com depressão em tratamento terciário para doenças cardiovasculares / Ultra-processed food intake by elderly with depression in tertiary treatment for cardiovascular diseases

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Filho, Orlando Carvalho de Sousa Bandeira
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: do Vale, Flávia Rodrigues, Marotto, Deborah, de Paula, Laís Silva, Peçanha, Daniela Olegário, dos Santos, Elisa Maia, Huguenin, Grazielle Vilas Bôas, Moreira, Annie Seixas Bello
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/32000
Resumo: Introdução: A depressão caracteriza-se por um distúrbio de natureza multifatorial da área afetiva ou do humor. É uma doença de saúde mental que pode diminuir a qualidade de vida, prejudicar a vida social e desenvolver outras complicações. O indivíduo depressivo pode estar mais suscetível ao consumo de ultraprocessados por ser uma alimentação prática, rápida e de maior palatabilidade, diminuindo o tempo destinado para a alimentação e ao mesmo tempo satisfazendo o paladar. Objetivo: Avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados em idosos com depressão em tratamento terciário para doença cardiovascular. Métodos: Estudo transversal com 179 indivíduos de ambos os sexos, com idade a partir de 60 anos com histórico de evento cardiovascular, participantes do Estudo Multicêntrico Dieta Cardioprotetora Brasileira (DICA/BR) realizado no ambulatório de Cardiologia da Policlínica Piquet Carneiro (UERJ) e do ambulatório do Instituto Nacional de Cardiologia (INC).  Foram submetidos à avaliação dietética através do Recordatório de 24 horas, e avaliação de depressão através do questionário Center for Epidemiologic Studies-Depression scale- (CES-D Scale). As análises dietéticas foram realizadas através do programa NUTRIQUANTI® e as análises estatísticas foram feitas através do programa SPSS versão 21 e aplicados teste T student, teste Mann Whitney U e Correlação de Pearson, nível de significância < 0,05. Resultados: O gênero masculino correspondeu a maior parte da população (61,5%). Em relação à população total, 39% foram indicativo de depressão com 14 (8 – 20) pontos no questionário CES-D Scale. A contribuição calórica do VET (valor energético total) de alimentos in natura ou minimamente processados constou de 67,73% (51,43 – 77,06), alimentos processados de 18,54% ± 12,78 e alimentos ultraprocessados de 16,63% (8,95 – 28,13) sem diferença significativa entre os grupos (p>0,05). Não houve correlação entre o consumo de alimentos processados ou ultraprocessados com o escore de depressão dos idosos. Conclusão: Os resultados do presente estudo evidenciaram presença de um moderado consumo de alimentos ultraprocessados por idosos em tratamento terciário para doença cardiovascular com depressão. Porém, faz-se necessário a realização de mais estudos.
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