Síndrome de Crouzon: uma abordagem diagnóstica, evolução clínica e revisão
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63077 |
Resumo: | Introdução: A craniossinostose é uma doença congênita decorrente de uma anormalidade por fechamento prematuro de suturas cranianas. Pode se manifestar de maneira isolada ou associada a outras características, configurando síndromes genéticas. A Síndrome de Crouzon consiste em um dos mais comuns exemplos de síndromes genéticas associadas à craniossinostose. Apresentação do Caso: Um menino de 4 anos, residente no estado de Goiás, foi levado pela mãe a um consultório pediátrico por apresentar anormalidades faciais perceptíveis desde o nascimento. A mãe descreveu que o menino tinha um formato atípico do crânio, olhos excessivamente afastados e um nariz largo e chato. Além disso, ela notou que o desenvolvimento da linguagem do filho estava visivelmente atrasado em relação a outras crianças da mesma faixa etária. Discussão: A Síndrome de Crouzon é uma doença genética autossômica dominante, causada por mutações no gene FGFR2 (receptor 2 do fator de crescimento de fibroblastos) que resultam em ativação do receptor e desenvolvimento inadequado das suturas cranianas. Além disso, a síndrome clínica inclui proptose ocular, hipoplasia maxilar, estrabismo e outros distúrbios faciais. O diagnóstico consiste na avaliação clínica, história familiar e exames de imagem, permitindo a identificação das suturas cranianas fechadas precocemente. O tratamento é multidisciplinar e individualizado, conforme diversas variáveis: idade do paciente, gravidade dos sintomas e presença de complicações. A intervenção cirúrgica frequentemente é necessária, tanto a liberação das suturas cranianas quanto correção de proptose ocular e estrabismo. Conclusão: A Síndrome de Crouzon é uma doença responsável por anormalidades craniofaciais congênitas. As avaliações clínico-laboratoriais com genética molecular permitem uma melhor abordagem da síndrome juntamente às equipes multidisciplinares. Os avanços em pesquisa e discussões entre especialistas podem contribuir para melhor compreensão e definição do tratamento dessa síndrome. |
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