Análise crítica da rotulagem e medidas caseiras de margarinas, cremes vegetais, manteigas, requeijões e azeites de dendê
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Data de Publicação: | 2014 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8608 http://dx.doi.org/10.4322/nutrire.2014.002 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi verificar se a rotulagem nutricional de alimentos fontes de lipídios está de acordo com a legislação brasileira vigente, bem como se as porções descritas no rótulo coincidem com a capacidade volumétrica de colheres de sopa. Foram analisados os rótulos de 23 margarinas, 11 cremes vegetais, 45 manteigas, 41 requeijões e 12 azeites de dendê, identificados por meio de busca on-line e/ou adquiridos no comércio. Pesou-se uma amostra de cada alimento em 30 diferentes tipos de colheres de sopa niveladas. Verificou-se que 20,6%; 79,4% e 17,4% das margarinas e cremes vegetais foram designadas como “hidrogenadas”, “interesterificadas” e “com gordura trans”, respectivamente; 11,8 % foram denominadas “manteiga + margarina”, item não previsto na legislação. Verificou-se heterogeneidade nos teores de sódio declarados. Os valores médios encontrados foram: 50,0-94,2 mg/10 g nas margarinas e cremes vegetais; 1,0-115,0 mg/10 g nas manteigas e 106,3-174,3 mg/30 g, nos requeijões. O teor médio de colesterol declarado nas manteigas variou entre 35,0-196,0 mg/10g. A rotulagem do azeite de dendê demonstrou ausência da listagem de ingredientes em 50% dos produtos e a declaração incorreta do teor de gordura saturada esteve presente em 41,6% dessas amostras. A diferença entre as colheres variou entre 232,0% e 255,0%, sendo que 6,7%; 6,7%; 5,0% e 4,4% destas apresentaram capacidade volumétrica para margarinas e cremes vegetais, manteigas, requeijões e azeites de dendê, respectivamente, em conformidade com a legislação. Os resultados demonstram a necessidade de uma padronização das colheres de sopa, atualização, fiscalização ostensiva e eficiente quanto à rotulagem de alimentos lipídicos no Brasil. |
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Souza, Andressa Alves deAlmeida, Deusdelia Teixeira deBarros, Hilda DuvalMachado, Eliana RodriguesPumar, Matilde2014-10-16T17:20:12Z2014-10-16T17:20:12Z2014SOUZA, A. A. et al. Rotulagem de produtos alimentícios lipídicos. Nutrire, São Paulo, v. 39, n. 1, p. 1-16, abr. 2014.1519-8928https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8608http://dx.doi.org/10.4322/nutrire.2014.002O objetivo do presente estudo foi verificar se a rotulagem nutricional de alimentos fontes de lipídios está de acordo com a legislação brasileira vigente, bem como se as porções descritas no rótulo coincidem com a capacidade volumétrica de colheres de sopa. Foram analisados os rótulos de 23 margarinas, 11 cremes vegetais, 45 manteigas, 41 requeijões e 12 azeites de dendê, identificados por meio de busca on-line e/ou adquiridos no comércio. Pesou-se uma amostra de cada alimento em 30 diferentes tipos de colheres de sopa niveladas. Verificou-se que 20,6%; 79,4% e 17,4% das margarinas e cremes vegetais foram designadas como “hidrogenadas”, “interesterificadas” e “com gordura trans”, respectivamente; 11,8 % foram denominadas “manteiga + margarina”, item não previsto na legislação. Verificou-se heterogeneidade nos teores de sódio declarados. Os valores médios encontrados foram: 50,0-94,2 mg/10 g nas margarinas e cremes vegetais; 1,0-115,0 mg/10 g nas manteigas e 106,3-174,3 mg/30 g, nos requeijões. O teor médio de colesterol declarado nas manteigas variou entre 35,0-196,0 mg/10g. A rotulagem do azeite de dendê demonstrou ausência da listagem de ingredientes em 50% dos produtos e a declaração incorreta do teor de gordura saturada esteve presente em 41,6% dessas amostras. A diferença entre as colheres variou entre 232,0% e 255,0%, sendo que 6,7%; 6,7%; 5,0% e 4,4% destas apresentaram capacidade volumétrica para margarinas e cremes vegetais, manteigas, requeijões e azeites de dendê, respectivamente, em conformidade com a legislação. Os resultados demonstram a necessidade de uma padronização das colheres de sopa, atualização, fiscalização ostensiva e eficiente quanto à rotulagem de alimentos lipídicos no Brasil.The aim of this study was to determine whether nutrition labeling of foods containing lipid is consistent with the Brazilian Legislation, as well as whether the portions described on the label match the volumetric capacity of tablespoons. We analyzed the labels of 23 packages of margarine, 11 packages of vegetable cream, 45 packages of butter, 41 jars of cream cheese, and 12 bottles of palm oil, identified through online search and/or commercially available. A sample of each food group was weighed in 30 different types of level tablespoons. We verified that 20.6; 79.4 and 17.4% of the margarine and vegetables cream analyzed were designated as “hydrogenated”, “interesterified”, and “trans-fat”, respectively; 11.8% were designated as “butter + margarine”, which is not in accordance with the legislation. There was heterogeneity in the levels of sodium declared, with mean values ranging from 50.0-94.2 mg/10 g for margarine and vegetable cream, 1.0-115.0 mg/10 g for butter, and 106.3-174.3 mg/30 g for cream cheese. The average cholesterol content declared in butter ranged from 35.0 to 196.0 mg/10g. The labeling of palm oil showed no list of ingredients in 50% of the products assessed and incorrect statement of saturated fat content was present in 41.6% of the samples. The difference between the tablespoons ranged from 232.0 to 255.0%. It is worth noting that only 6.7; 6.7; 5.0 and 4.4 % presented the volumetric capacity of the tablespoons for margarine and vegetable cream, butter, cream cheese, and palm oil, respectively, in accordance with the legislation. The results demonstrate the need for standardization of tablespoons, updating, overt and efficient monitoring regarding the labeling of lipid foods in Brazil.El objetivo de este estudio fue determinar si el etiquetado nutricional de los alimentos fuente de lípidos está de acuerdo con la ley brasileña vigente, así como si las porciones descritas en la etiqueta coinciden con la capacidad volumétrica de cucharadas soperas. Se analizaron las etiquetas de 23 margarinas, 11 cremas vegetales, 45 mantequillas, 41 requesones y 12 aceites de palma, productos que fueron identificados a través de una búsqueda por internet y/o adquiridos en el comercio. Se pesó una muestra de cada alimento, usando 30 diferentes tipos de cucharas soperas. Se verificó que el 20,6; 79,4 y 17,4% de las margarinas y cremas vegetales se etiquetaron como “hidrogenadas”, “interesterificadas” y “con grasa trans”, respectivamente; también se verificó que el 11,8% se etiquetó como “mantequilla + margarina”, ítem no previsto en la legislación. Se observó heterogeneidad en los niveles de sodio declarados, con los siguientes valores medios: 50,0-94,2 mg/10 g en las margarinas y cremas vegetales; 1,0-115 mg/10 g en las mantequillas y 106,3-174,3 mg/30 g en los requesones. El contenido medio de colesterol declarado en las mantequillas osciló entre 35,0-196,0 mg/10g. El etiquetado del aceite de palma carecía del listado de ingredientes en el 50 % de los productos, y el nivel de grasa saturada estaba etiquetado de forma inexacta en el 41,6% de las muestras. La diferencia entre cucharadas soperas varió desde 232,0-255,0%, puesto que el 6,7; 6,7; 5,0 y 4,4 % de las margarinas y cremas vegetales, mantequillas, requesones y aceites de palma, respectivamente, presentaron la capacidad volumétrica establecida en la legislación. Los resultados demuestran la necesidad de estandarización de las cucharadas soperas, actualización, fiscalización rigurosa y eficiente en el etiquetado de los alimentos lipídicos en Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Curso de Nutrição. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal da Bahia. Escola de Nutrição. Salvador, BA, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Nutrição. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Departamento de Química. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Nutrição. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porSociedade Brasileira de Alimentação e NutriçãoRotulagemInformação NutricionalPorçõesMedidas caseirasLabelingNutrition InformationPortionsHousehold measuresEtiquetadoInformación NutricionalPorcionesMedidas caserasRotulagem de AlimentosInformação NutricionalValor de Referência para PorçõesPesos e MedidasRecomendações NutricionaisAnálise crítica da rotulagem e medidas caseiras de margarinas, cremes vegetais, manteigas, requeijões e azeites de dendêCritical analysis of labeling and household measures of margarine, vegetable cream, butter, cream cheese, and palm oilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8608/1/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD51ORIGINALNutrire_2014_1-16.pdfNutrire_2014_1-16.pdfapplication/pdf491138https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8608/2/Nutrire_2014_1-16.pdfcae71839eda285668b2d0df75b09c653MD52TEXTNutrire_2014_1-16.pdf.txtNutrire_2014_1-16.pdf.txtExtracted texttext/plain50851https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8608/3/Nutrire_2014_1-16.pdf.txta2ab906887c2567f2ccc6c60cbc31159MD53icict/86082018-04-06 08:43:53.215oai:www.arca.fiocruz.br:icict/8608TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-04-06T11:43:53Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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